segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A importância da Fonoaudiologia para os Idosos

Como o fonoaudiólogo atua com o idoso? Essa dúvida é comum na população em geral e, muitas vezes, até mesmo entre pessoas que atuam nas áreas da saúde e social. Confira mais na matéria de hoje!
 
 
A realidade do envelhecimento da nossa população, entretanto, é um fato sobre o qual não se tem mais dúvida, e que tem sido cada vez mais discutido na mídia em geral. É certa e urgente a necessidade de se ofertar aos idosos a qualidade de vida que é lhe é digna, e é justamente nesse sentido que a Fonoaudiologia tem a contribuir.
 
 
 
O processo de envelhecimento traz mudanças em todos os órgãos e funções do corpo do indivíduo e, nesse sentido, a comunicação e as demais funções orofaciais também se modificam. Assim, o idoso saudável pode perceber impacto no seu dia-a-dia e na sua qualidade de vida, decorrente de mudanças normais da velhice ocorridas na sua audição, na sua voz, na sua capacidade de deglutir (engolir), na sua capacidade de compreender e expressar (linguagem), tanto oral, quanto escrita, e no seu equilíbrio corporal (função que depende do sistema vestibular, que, no corpo humano, é integrado ao sistema auditivo).
 
 
Em todas essas situações, o fonoaudiólogo pode gerenciar ações para avaliar e melhorar essas funções, por meio de exercícios e outras atividades que as estimulem, alguns recursos materiais (ex.: aparelho auditivo) e mudanças de ambiente e comportamento para "contornar" as dificuldades e "maximizar" as potencialidades.
 
 
Além das mudanças naturais do envelhecimento, o idoso pode ser acometido por alguma doença. Deve-se lembrar que há muitas que são comuns na velhice e que afetam a comunicação e as demais funções orofaciais, que são importantes para a vida de qualquer indivíduo. Como exemplo dessas doenças, citamos as neurológicas (demência, Acidente Vascular Encefálico, conhecido como "derrame", doença de Parkinson, dentre outras), o câncer de cabeça e pescoço, além de outras situações que, mesmo que não afetem diretamente essas funções, podem deixar o idoso mais debilitado, interferindo também nas mesmas, como quando ele fica internado por qualquer motivo.
 


Além da saúde mental, a atuação do fonoaudiólogo pode se relacionar diretamente à sobrevivência do idoso, como nas disfagias orofaríngeas, em que a dificuldade de deglutição oferece risco ao desenvolvimento de pneumonia, desnutrição e desidratação e, até mesmo, morte do indivíduo disfágico.
 
 
A atuação fonoaudiológica pode ocorrer em muitos ambientes: Universidades Abertas à Terceira Idade, clubes da melhor idade e outros grupos de convivência de idosos, domicílio, consultório, hospital (inclusive na UTI), Instituições de Longa Permanência para Idosos (antigamente chamadas de "asilos"), centros de reabilitação, e vários outros.
 
 
 
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Crédito: Crefono 4

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