domingo, 27 de agosto de 2017

18 sugestões de como trabalhar com alunos com TDAH.


1. Reduzir os atrasos de tempo e comunicar o tempo:
Se possível, reduzir ao mínimo os tempos de espera. Usar “timers”, relógios, controladores de tempo ou outros dispositivos que mostrem o tempo como algo físico quando houver limites de tempo para a realização de tarefas.
 2. Comunicar informações importantes.
Colocar lembretes, dicas, sugestões e outras informações-chave em pontos críticos do local para lembrar à criança ou ao adolescente o que deve ser feito.
3. Comunicar a motivação (pensar vencer/vencer).
Usar sistemas de símbolos, programas de recompensa, privilégios ou outros reforçadores para ajudar a motivar a criança ou o adolescente com TDAH.
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4. Comunicar a resolução do problema.
Tentar reduzir os problemas mentais a problemas físicos ou tarefas manuais, em que as peças do problema podem ser manualmente manipuladas para se encontrar soluções ou criar novas ideias.
5. Usar o retorno imediato.
Agir rapidamente após um comportamento para proporcionar imediato retorno positivo ou negativo.
6. Aumentar a frequência das consequências.
Proporcionar mais retorno e consequências para o comportamento com mais frequência do que é necessário para uma criança ou adolescente que não tenha TDAH.
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7. Aumentar a responsabilidade em relação aos outros.
Fazer a criança ou o adolescente ser explicitamente responsável por alguém várias vezes durante o dia (ou durante a tarefa ou o local) quando coisas precisarem ser feitas.
8. Usar recompensas mais visíveis e artificiais.
As crianças e os adolescentes com TDAH necessitam de incentivos mais fortes para motivá-los a fazer o que os outros fazem com pouca motivação externa por parte de outras pessoas.
9. Mudar periodicamente as recompensas.
As pessoas TDAH parecem se entediar mais facilmente com algumas recompensas; por isto, periodicamente, você pode precisar encontrar novas para manter o programa interessante.
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10. Tocar mais, falar menos.
Quando você precisar dar uma instrução, aprovação ou reprimida:
·         Vá até a criança ou o adolescente.
· Toque-o (com afetividade) na mão, no braço ou no ombro.
·        Olhe-o nos olhos.
·  Declare brevemente (!) o que quer lhe comunicar.
· Depois encoraje a criança ou o adolescente a repetir o que você acabou de dizer.
11. Agir, não falar demais.
Proporcione consequências mais imediatas para lidar com o bom e o mau comportamento, em vez de ficar falando sem parar no assunto, resmungando ou fazendo longos discursos moralizadores sobre o problema.
12. Negociar, em vez de impor.
Seguir estes seis passos para uma negociação efetiva do problema.
·Defina o problema: escreva-o e mantenha os membros da família informados da tarefa.
·Gere uma lista de todas as possíveis soluções. Não são permitidas críticas neste estágio.
·Depois que todas as soluções tiverem sido listadas, deixe cada pessoa criticar brevemente cada possibilidade.
·  Escolha a opção mais agradável.
·Torne este um contrato de comportamento (todos os membros da família devem assiná-lo).
·Estabeleça penalidades por quebra do contrato.
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13. Conservar seu senso de humor.
Descubra o humor, a ironia, a frivolidade ou as coisas cômicas que acontecem na vida diária com as crianças ou os adolescentes e ria com seu filho sobre tais coisas.
14. Usar as recompensas antes da punição
Você quer mudar um comportamento problemático?
Identifique o comportamento positivo ou pró-social que você quer para substituir o comportamento problemático.
Recompense generosamente (elogie, aprove) o novo comportamento toda vez que o observar.
Após uma semana fazendo isto, use uma punição leve (uma saída, a perda de um símbolo ou privilégio) quando o comportamento problemático alternativo ocorrer.
15. Antecipar os ambientes problemáticos (especialmente para crianças pequenas) e fazer um plano de transição:
Antes de iniciar uma nova atividade ou tarefa ou antes de entrar em um lugar novo, pare!
·      Reveja duas ou três regras que a criança precisa obedecer.
·        Faça a criança repetir essas regras.
·       Estabeleça um incentivo ou recompensa.
·        Estabeleça a punição que será usada.
·  Dê à criança algo ativo para fazer na tarefa ou no novo local.
·        Comece a tarefa (ou entre no novo local) e então siga seu plano.
·  Recompense durante toda a tarefa ou atividade.
16. Mantenha um senso de prioridades.
Segundo um dito popular, Não se desgaste por pouco. Grande parte do que pedimos às crianças ou aos adolescentes fazerem são coisas pouco importantes e tediosas no esquema maior de seu desenvolvimento.
Concentre seus esforços nas atividades ou tarefas importantes que mais importam a longo prazo (escola, relação com os pares, etc.), e não nas tarefas menores, menos importantes (limpar, catar coisas, etc.) que pouco contribuem para o desenvolvimento a longo prazo.
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17. Mantenha uma perspectiva do sintoma.
O TDAH é um transtorno neurogenético; seu filho não escolheu ser assim.
18. Pratique o perdão (de seu filho ou de você mesmo ou dos outros que possam interpretar mal o comportamento de seu filho).

Fontes: http://pedagogiadobrasil.blogspot.com.br/
https://www.soescola.com/2017/04/18-sugestoes-de-como-trabalhar-com-alunos-tda.html


domingo, 20 de agosto de 2017

Teimosia na infância


Alguns pais se perguntam porque os seus filhos são tão teimosos, e o que eles podem fazer para controlar este comportamento. Se pode mudar este tipo de conduta? Se consideramos o que diz a ciência de que as crianças não nascem ‘cabeça dura’, e sim que esta conduta pode aparecer em algum momento ou fase da infância da maioria, chegamos à conclusão de que este comportamento pode ser uma consequência da educação que as crianças recebem em casa, na escola, etc. Todas as crianças passam pela teimosia. Cabe aos pais não permitir que esta teimosia perdure por muito tempo e acabe sendo um hábito ou um costume.

Como se pode educar a uma criança teimosa?

Teimosia infantil. Crianças teimosas
Todos sabemos que não é fácil dizer NÃO para uma criança. Mas o NÃO é necessário, é a forma que têm os pais de dar limites aos seus filhos e fazer-lhes entender que nem tudo o que se quer, é possível ou recomendável. Só assim eles amadurecem. E o que acontece quando se diz NÃO a uma criança teimosa? Pra uma criança teimosa o NÃO, não existe, tem que ter algo mais para convencê-la. Ela vai armar uma cena nada agradável, porque vai chorar, gritar, fazer birra, espernear… E é neste momento que os pais devem atuar com firmeza. Dizer NAO e não voltar atrás. O importante não é nem o NÃO que se diz, mas a forma como se diz. Os pais devem mostrar uma atitude de convencimento, de segurança, de autoridade (sem autoritarismo). Não devem levantar a voz, nem mostrar-se nervoso. A criança percebe tudo, até mesmo a insegurança dos pais.
Uma criança obstinada, teimosa e caprichosa não aceita ordens, nem sugestões, pedidos, nem conselhos. As crianças teimosas  não aceitam a obediência e o cumprimento de regras. A sua resposta será sempre negativa para os pais. Normalmente, se mostram impulsivos, resistentes e ‘emburrados’. O que fazer?

Ideias para lidar com a teimosia infantil

1- Os pais não devem mostrar-se exaltados nem nervosos quando se dirijam aos filhos teimosos.
2- Os pais devem exercitar a autoridade mas com paciência, segurança, claridade e firmeza.
3- Diante do NÃO de uma criança, os pais devem buscar o diálogo com ela.
4- A educação requer paciência e perseverança, até que se transforme em rotina.
5- A criança é mais feliz quando sabe o que os pais esperam dela. E isso se diz com limites.
6- A teimosia ou a birra é uma reação desesperada à frustração ou insatisfação, e portanto não represente um trauma para a criança. Deve ser corrigida com o apoio dos pais.
7- Os pais devem saber o por que da teimosia do filho. Algumas vezes, a teimosa vem por rebeldias ou negação de alguma situação que esteja vivendo a criança: divórcio dos pais, mudança de casa, ansiedade, etc.

8- A obediência é uma aprendizagem que deve ser aplicada desde que as crianças são bem pequenas.
9- Teimosia é uma coisa e enfado é outra. A criança pode se enfadar, mas não pode faltar ao respeito com os pais.
10- Se a teimosia persiste, seria bom que os pais fizessem uma auto-avaliação dos seus próprios comportamentos. Muitas vezes, as crianças imitam os defeitos dos pais.
11- Não use a força nem o castigo físico para corrigir a teimosia das crianças. Não educa.
Fonte consultada:- ‘A teimosia’, de Teodoro Hernández Moya
- ‘A criança feliz’, de Dorothy Corkille Briggs
http://br.guiainfantil.com/materias/educacao/comportamento/criancas-teimosas-teimosia-infantil/

domingo, 13 de agosto de 2017

Tarefas domésticas: o que seu filho pode fazer por idade














Se você já parou para pensar em que momento poderia pedir para o seu filho contribuir com algumas tarefas de casa, saiba que essa ajuda pode começar mais cedo do que imagina. Mesmo com pouca idade, a criança já possui capacidade motora suficiente para desempenhar uma série de atividades. E isso é importante para ela, pois, quando é incluída em tarefas domésticas, passa a participar da dinâmica familiar e percebe como as atividades feitas pelos pais são difíceis, valorizando mais esses momentos. 

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Mas, claro, tudo tem o tempo certo. Por isso, se você quer ter a companhia do seu filho para algumas tarefas, saiba que é preciso respeitar o desenvolvimento dele. E o mais importante: que esse momento seja gostoso para a criança (e para você, que acabou de ganhar um parceiro para ajudá-la um pouquinho). Abaixo, uma lista sobre a melhor época para ele começar a desempenhar cada atividade. Inspire-se!
2 anos
Uma das melhores maneiras de introduzir a criança nas tarefas de casa é por meio daquilo que está mais perto dela no momento, ou seja, os brinquedos. Sente-se ao lado de seu filho e arrume-os por tipo, tamanho ou cor, fazendo com que a própria atividade se torne uma brincadeira. Aos poucos, ele vai entender o conceito de organização.
3 e 4 anos
Nessa faixa etária, você já pode incentivar o seu filho a arrumar a mochila da escola e levar o prato de comida até a pia. Você também pode pedir para que ele ajude-o a organizar alguns objetos da casa, levando-os ao lugar certo e colocando dentro de um armário (sempre com sua supervisão nesse momento, claro!). Pode ser o par de sapatos ou roupas, por exemplo. 
De 5 a 7 anos
Aqui a criança já começa a entender melhor as noções de responsabilidade e cuidado. Então, você pode orientá-la a esvaziar o lixo do banheiro, por exemplo, sem que ela espalhe tudo no chão ou queira pegar algo de dentro do cesto. Seu filho pode ainda tentar arrumar a cama e dobrar algumas roupas. Outra tarefa que você pode delegar – e que ele vai adorar – é a de regar as plantas.

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Acima de 8 anos
Nesta idade, seu filho já tem mais habilidades motoras e é capaz de desempenhar algumas funções maiores sem cometer acidentes (como derrubar e quebrar objetos). Ele consegue ajudar a arrumar a mesa para as refeições, a carregar as compras do supermercado e a limpar o quarto. Da mesma forma com que acontece com a planta, a criança pode ajudar a cuidar de um animal de estimação. Com mais alguns anos, pode até ajudar a cuidar de um irmão mais novo.

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Fontes: Luiz Guilherme Araújo Florence, pediatra; Léa Albertoni, diretora da Escola Paulistinha, mantida pela Unifesp (SP), e Tânia Shimoda Sakano, pediatra

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/02/quando-seu-filho-vai-poder-ajudar-nas-tarefas-domesticas.html

domingo, 6 de agosto de 2017

Por que a mudança é um problema para crianças com autismo?


É comum as pessoas adquirirem hábitos e se apegarem a eles. Pense como às vezes é difícil para você mudar a marca de algum produto que consome, ou então frequentar lugares diferentes dos de costume. Com o tempo, nós aprendemos a lidar com as transições em nossa vida, mas para as crianças é ainda um aprendizado. Então, ir embora do parquinho, guardar os brinquedos para ir jantar, ou algo mais grandioso como trocar de escola, geralmente desencadeiam resistência, frustrações e até birras. 
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Tudo aquilo que é feito de maneira ordenada e previsível é muito mais aceito para as crianças com autismo. Mas a vida é uma mudança constante, então precisamos ajudar essas crianças a lidar com as transições também.
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  1. Crie rotinas. Essa é uma dica básica para quem tem uma criança com autismo. A rotina sempre ajudará em várias ocasiões, como tomar banho, alimentar-se, dormir, ir à escola, etc. É a premissa básica para que o cotidiano da criança esteja estruturado e funcione.
  2. Dê dicas visuais. Todas as rotinas, especialmente aquelas em que a criança tem mais dificuldade, devem estar visíveis em casa e na escola. Manter calendários e quadros com sequências que podem ser alteradas é a melhor forma de fazer com que a criança compreenda aquilo que já aconteceu e o que se espera que ela faça.
  3. Ofereça previsibilidade. O quadro de rotinas é muito útil para oferecer previsibilidade. Quando a criança está acostumada a visualizar o que irá acontecer, é muito mais fácil colocar algo diferente para que ela visualize em seu dia.
  4. Use a contagem regressiva. Mais uma vez, dê preferencia para demonstrar visualmente algo que irá acontecer. Se for algo que acontecerá dentro de alguns dias, como o dia de cortar o cabelo ou um casamento, por exemplo, demonstre visualmente dia a dia em um calendário. Vá riscando os dias e mostrando o quando falta até a data do acontecimento. Se for uma mudança no dia, coloque uma foto ou imagem no quadro de rotina. Se for algo ainda mais próximo, como ir embora do parquinho, mostre em um cronômetro 10 minutos antes, depois 5 minutos, depois 2 e 1, até que chegue o horário. Sempre envolva a criança neste processo.
  5. Use recompensas. Ofereça o reforço positivo sempre que a criança se comportar adequadamente diante de uma transição. Lembrando que o reforço positivo não é necessariamente algo material, pode ser simplesmente um abraço ou elogio.
  6. Quebre a rotina de vez em quando. Não faça sempre o mesmo caminho para a escola, mude objetos de lugar em casa, assista outros canais de televisão, ensine a brincar de outras formas com o mesmo brinquedo, etc. É claro que não tudo no mesmo dia, mas é importante colocar essas pequenas mudanças no dia a dia, gradativamente.
E se mesmo assim a criança reagir

 de forma inesperada?
Dê tempo e espaço para que ela se tranquilize. Mantenha a calma, para poder transmitir isso a ela. Respeite sua frustração, mas mantenha-se firme em seu propósito. Sua reação definirá como ela se comportará diante das próximas mudanças. Ser consistente e exercitar diariamente fará com que as práticas se tornem hábitos.
Essas são apenas algumas sugestões de como pais e professores podem ajudar as crianças com autismo a encarar as mudanças. As sugestões devem ser experimentadas, mas cada criança reagirá de forma diferente. O tempo de adaptação também é diferente em cada uma, por isso é importante estar atento ao comportamento de cada uma em particular.
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Por Amanda Puly
Fonte: http://clubematerno.net/2016/09/22/por-que-mudanca-e-um-problema-para-criancas-com-autismo/