quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dieta Sensorial - Você já fez?

Apesar de como ela soa, uma dieta sensorial não tem nada a ver com comida. Vamos conhecer o que esta dieta faz e seus benefícios?
 
 
A Dieta Sensorial é um plano de atividades personalizado que proporciona a entrada sensorial que uma pessoa precisa para ficar focado e organizado durante o dia. Assim como você pode sacudir as pernas ou mascar chiclete para ficar acordado, ou mergulhar em uma banheira de hidromassagem para relaxar, pessoas com Transtorno de Processamento Sensorial precisam regular seu nível de alerta para conseguir manter a concentração durante a realização de atividades. Bebês, crianças, adolescentes e adultos podem se beneficiar de uma dieta sensorial personalizada.
 
 
Cada pessoa tem um conjunto exclusivo de necessidades sensoriais. Geralmente, uma criança cujo sistema nervoso está em "alerta alto ou muito agitado" precisa de um estimulo que gere relaxamento adequado. Quando a criança que é mais "lenta ou muito calma" precisa de estimulo sensorial que gere excitação. O terapeuta ocupacional qualificado pode usar seu treinamento avançado e habilidades de avaliação para desenvolver uma boa dieta sensorial para o seu filho ou você!
 
 
 Seu objetivo é ajudar a criança a se tornar mais focalizada, adaptável e habilidosa. Assim como os cinco grupos de alimentos dão nutrientes diários requeridos, uma dieta sensorial diária preenche as necessidades físicas e emocionais. A criança “fora de sincronia” precisa de uma dieta individualizada de nutrientes táteis, vestibulares e proprioceptivos mais que muitos mas não sabe como consegui-la.
 
 
 Então, precisamos e podemos ajudá-la. Uma dieta sensorial inclui uma combinação de atividades de alerta, organizadoras e calmantes. Uma atividade de alerta ou calmante pode ser a primeira, dependendo das necessidades da criança.


Atividades de alerta beneficiam a criança com hipossensibilidade, que precisa de um empurrãozinho para se tornar mais eficientemente animada. Elas incluem:

• Mastigar cereal seco, pipoca, salgadinhos, bolachas de água e sal, cenoura, salsão, maçã ou espiga de milho;
• Tomar um banho de chuveiro;
• Pular em uma bola de terapia; e
• Pular para cima e para baixo em um colchão ou trampolim.


Atividades de organização ajudam a regular as resposta da criança. Incluem:

• Mastigar barras de cereal, frutas secas, queijo, chiclete ou casca de pão;
• Pendurar-se pelas mãos em uma barra;
• Puxar ou empurrar pesos; e
• Entrar e sair da posição de cabeça para baixo.
 


Atividades calmantes ajudam a criança hipersensível a diminuir hiper respostas a estímulos sensoriais. Incluem:

• Chupar chupeta, doce duro, barra de fruta gelada ou uma colherada de pasta de amendoim (doce de preferência);
• Empurrar a parede com as mãos, ombros e quadris;
• Balancear, vagarosamente para frente e para trás;
• Abraçar ou uma massagem nas costas; e
• Tomar um banho.

Quando você inicia seu próprio programa de dieta sensorial, é sempre melhor consultar uma terapeuta ocupacional sobre o que a criança necessita. Quais são as atividades apropriadas ? Onde a criança deve fazê-la ? Quando ? Com que frequência ? Por quanto tempo ?

A grande notícia é que os efeitos de uma dieta sensorial bem elaborada tem efeitos imediatos e cumulativos, realmente ajudam a reestruturar o sistema nervoso ao longo do dia.
 
 
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Crédito: Helenise H. Vieira
Terapeuta Ocupacional
 
 
 

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