quinta-feira, 22 de maio de 2014

Nove motivos para procurar um fonoaudiólogo

Dislexia - Foto: Getty ImagesA capacidade de articular bem palavras, medir o tom de voz ideal e respirar nos intervalos certos destaca-se entre as pessoas que são habilidosas em se comunicar - feliz de quem apresenta naturalmente essas características. Se este não é o seu caso, um fonoaudiólogo pode ajudar.
 
 
"Nós trabalhamos a comunicação, incluindo voz, escrita e audição", afirma a fonoaudióloga Solange Gonçalves, do Hospital Universitário São Francisco, em Bragança Paulista (SP). Sucção, deglutição e mastigação são outras atividades que têm melhora no rendimento com a ajuda de sessões regulares no fonoaudiólogo. No Dia do Fonoaudiólogo (09 de Dezembro), veja como uma consulta pode ajudar nestas e em outras situações.
 
 
Amamentação Quem já não ouviu mães reclamando que não têm leite ou que o bebê parece rejeitar o peito? O fonoaudiólogo atua nessa área, estimulando a sucção e deglutição do bebê e evita o desmame precoce.
 
 
Dificuldade em deglutir
O fonoaudiólogo também ajuda pessoas que sofrem com disfagia (dificuldade de deglutir), que pode ser sequela de acidente vascular encefálico (derrame ou AVC), câncer de cabeça e pescoço, traqueostomia, entre outros.

Por meio de exercícios respiratórios e articulatórios (lábios, mandíbula, língua, véu do palato e bochechas), o fonoaudiólogo consegue recuperar a tonicidade e elasticidade da musculatura, facilitando a passagem de alimento.
 
 
Rouquidão constanteFicar rouco com frequência é um bom motivo para procurar um fonoaudiólogo. "A rouquidão constante pode ser indício até de câncer, mas, na maioria das vezes, é consequência de uso inadequado da voz por esforço exagerado ao falar. O tratamento é feito com exercícios e orientações de higiene vocal, que envolvem desde o fim do tabagismo até cuidados com a alimentação.
 
 
AudiçãoO trabalho do fonoaudiólogo nessa área começa bem cedo, com o teste da orelhinha - um exame rápido, feito com um aparelho capaz de detectar problemas auditivos em recém-nascidos. "Quando o tratamento para surdez tem início nos primeiros meses de vida, há uma grande possibilidade de essa criança desenvolver a fala de modo mais eficiente", conta a fonoaudióloga Solange Gonçalves.
 
 
Distúrbios de leitura e escrita
Há casos em que a criança é muito inteligente, mas não tira notas boas na escola por ter dificuldade de ler e escrever. Isso pode ser sinal de dislexia ou outros distúrbios.  Por meio de exercícios psicomotores e auditivos, o fonoaudiólogo ajuda o paciente a lidar com essas dificuldades.
 
 
Doenças comuns da velhice"Alzheimer, Acidente Vascular Encefálico (conhecido como AVC ou derrame), Parkinson e muitos outros problemas característicos da idade avançada podem provocar dificuldades de fala, mastigação e deglutição", diz Solange Gonçalves. O fonoaudiólogo acompanha esses pacientes para ajudar a reverter ou amenizar esses problemas, melhorando a qualidade de vida.
 
 
Estética facial As tão indesejadas marcas de expressão do rosto também podem ser alvo do trabalho de fonoaudiólogos. "Ao fazer exercícios para modificar o uso da musculatura facial, é possível deixar o rosto mais jovem", afirma a fonoaudióloga Gisele Valdstein, especialista do Minha Vida. Além de combater as linhas de expressão, esses exercícios ajudam a melhorar a aparência flácida, o olhar caído e os lábios frouxos.
 
 
Problemas de fala - Foto: Getty ImagesProblemas de falaGagueira, língua presa e trocas de fonemas são alguns dos problemas de fala que os fonoaudiólogos ajudam a tratar. "O mais comum é o Transtorno Fonológico, que é quando a pessoa tem dificuldades na percepção, organização ou produção dos sons", conta Eliana De Martino. 
 
 
Respirar pela boca. "Esse costume provoca deformações na arcada dentária e no céu da boca (palato), além de mudanças na disposição da língua. Tudo isso leva a mastigação inadequada, diminuição do paladar, dificuldade na articulação das palavras, entre outros problemas", afirma Eliana De Martino. Esse mau hábito prejudica até a oxigenação do cérebro, já que o respirador bucal faz a expiração maior do que a inspiração.

"Nesses casos, o fonoaudiólogo trabalha a coordenação-fono-respiratória, para que ocorra equilíbrio entre respiração oral e nasal, e ensina exercícios de articulação dos lábios, língua e bochechas, para o fortalecimento do tônus muscular", afirma Eliana. 
 
 
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Fonte: Site Minha Vida

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