quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Fichas ilustradas ajudam a tratar o desvio fonético


As fichas ou cartelas ilustradas têm inúmeras aplicações. Com elas, o professor pode trabalhar a linguagem e a pronúncia das palavras de forma interessante e lúdica. Estas atividades podem auxiliar alunos com desvio fonético e fonológico, gagueira, assim como incentivar uma pronúncia correta, enriquecer o vocabulário da turma, a imaginação, criatividade etc. Abaixo, algumas sugestões de atividades com as fichas ilustradas:



 .Sentados em círculo, o professor mostra uma ficha e pede que pronunciem o nome do desenho mostrado. Numa conversa informal, incentiva a pronúncia correta, sem intimidar quem errou, apenas repetindo da forma certa a pronúncia.


 .Sentados em círculo, fichas ilustradas embaralhadas no centro, o professor pede que cada um retire uma carta e não mostre aos colegas. Em seguida, um a um, devem fazer a mímica dos desenhos ou ilustrações que pegaram e os demais tentarão adivinhar. Ou seja, sem perceber, a criança estará pronunciando vários nomes e palavras, na tentativa da adivinhação. O professor deve ficar atento e incentivar a pronúncia correta dos nomes;


 .Sentados em círculo, cada um apanha uma carta. Uma criança começará uma história a partir da carta que pegou e os demais devem continuar a história, sempre incluindo o nome do desenho ou ilustração que está em seu poder. Por exemplo: Augusto pega a carta de um cachorro: "Era uma vez um cachorro". se Augusto pronunciar "tachorro", deve ser incentivado a pronunciar novamente, sem no entanto, desejar resultados imediatos.
É preciso ir com paciência para não causar constrangimento e apelidos. Paulo dará continuidade: "Era uma vez um cachorro e ele encontrou um gatinho...". Assim sucessivamente, cada qual deve acrescentar algum novo fato à história, até que tenham um final. Em classes cuja faixa etária permita, pode ser feito o registro do texto por parte dos alunos.


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Desvio Fonético e Fonológico - Atividades de Reabilitação

As atividades propostas se destinam a prevenir e corrigir os defeitos de articulação. Para realizar estas atividades requerem o uso de qualquer terapia de fala como se segue:
- Mirror
- Stick plano ou espátula
- Cassete jogador gravador de
- Escova de dentes
- Bolas de circuito e puff

Os exercícios preventivos

-> Exercícios respiratórios
 
- Num frasco cheio de água que entra um tubo com um bocal para produzir as bolhas.
- Blow na máquina e bolhas.
- Faça bolhas pequenas e grandes.
- Emitir alto e progressivamente mais forte
- Coloque a sua mão na frente para não perceber o ar que sai da boca.
- Para introduzir ar através do nariz.
- Introduzir ar através de um dos furos nasales.
- Alternativas Inspirações para as duas narinas.
- Desligue velas.
  
         
-> Exercício lingual
 
Para realizar estes exercícios, os alunos irão se sentar na frente de um espelho para observar os movimentos do oral-facial. A reeducação deve ser colocado próximo a ele e, também, ao lado do espelho para imitar os movimentos que você faz. 
- Retire a língua quanto possível e, em seguida, insira-o novamente na boca.
- Retire a língua tão pouco quanto possível, mas sem abrir a boca, de modo que apenas espreitar a ponta dele entre os lábios e depois removê-lo e repetir o exercício.
- Retire a língua e mantê-lo na horizontal, subir e descer.
- Mova a ponta da língua de um canto para outro lingual. Comece devagar e aumente gradualmente. Aplicar os conceitos de esquerda-direita.
- Realizar movimentos de rotação da língua na medida do possível.
- Realizar movimentos rápidos dentro e fora da linguagem.
- Realiza movimentos verticais da língua dentro da boca.
- Com a boca aberta, mova a ponta da língua sobre os dentes superiores, então, descrevendo um arco crescente.
- Passar a ponta da língua no meio do palato. Malabarismo e fraquezas com o paladar.
- Dobre a língua para trás e para cima.
- Arraste a ponta da língua de dentro da boca para o exterior.
-> Exercício labial
 
- Com a boca fechada lábios apertar e soltar.
- Separa-se os lábios ligeiramente mas com a velocidade de execução.
- Sorriso sem abrir a boca e, em seguida, rindo. Repita na ordem inversa.
- Mordendo o lábio inferior com os dentes superiores de uma forma suave.
- Para segurar objetos leves com os lábios apertar e desapertá-los.
- Executar o movimento rápido de união e separação dos lábios pronunciar o som "p" com vogais diferentes: pa, pe, pi ... 
     
-> Discriminação exercícios auditivos 
- Para estabelecer distinções entre diferentes durações do mesmo som da vogal. 
- Ouvir um som e localize seu espaço de origem (esquerda, direita, para trás) 
- Distinguir entre graves e agudos. 
- Beep frente do filho / a e depois voltar para reconhecê-lo. 
- Jogue estruturas rítmicas batendo palmas ou batendo com a caneta. 
- Articular fonemas em algumas expressões faciais perceptíveis e enfatizando para a criança / a imitar. 
- Sílabas direta e inversa Fale repetir. 
- Propor palavras para o dividido em sílabas e então processado. 
- Fale um fonema e perguntar onde está situado o fonema em uma determinada palavra. 


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Como trabalhar com alunos com desvio fonético e fonológico


Um recadinho para os professores!
1º) Repetir somente a palavra correta para que a criança não fixe a forma errada que acabou de pronunciar.


2º) É importante que o professor articule bem as palavras, fazendo com que as crianças percebam claramente todos os fonemas.


3º) Uma criança que falta às aulas regularmente por problemas de audição, como otites frequentes, requer maior atenção.


4º) Os professores devem ser bem orientados em relação a estes fatores e , para isto, é preciso que haja interação entre eles e os fonoaudiólogos.


5º) O ato da fala é um ato motor elaborado e, portanto, os professores devem trocar informações com os educadores esportivos e professores de Educação Física, que normalmente observam o desenvolvimento psicomotor das crianças.


6º)  O ideal é que a criança faça uma avaliação fonoaudiológica antes de iniciar a alfabetização, além de exames auditivos e oftalmológicos.


Assim que perceber alterações na fala de um aluno, o professor deve evitar que a criança seja constrangida em sala de aula ou chamar a atenção para o fato. O recomendável é que não se espere muito tempo para avisar a família e procurar um fonoaudiólogo

No caso de uma criança pronunciar incorretamente uma palavra, o professor deve apenas repeti-la da forma correta. Não há necessidade de lhe dizer que a pronúncia está errada. Isso lhe causaria grande constrangimento. A autoestima da criança está em jogo e é nosso dever, como educadores, mantê-la elevada.
Fique ligado!


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Problemas na Fala: Causas e Intervenções



Esta semana, a Clínica de Terapias Integradas de Madureira está esclarecendo alguns pontos de  um transtorno da fala que ainda é conhecido pelo seu nome antigo: a dislalia. Com o campo da Linguística, conectada intimamente com a Fonoaudiologia, pesquisas recentes desvendaram a fundo essa dificuldade de aquisição de linguagem da criança. A partir daí, uma nova visão é instaurada e a atenção do diagnóstico volta-se para os critérios de como se adquire os sons da língua para formar o vocabulário.

A  troca do termo dislalia (do grego dys + lalia = distúrbio articulatório) para desvios fonológicos, não é ocasional. Há cerca de 15 anos, essa disfunção era unicamente associada a um problema articulatório (envolvendo músculos e arcada dentária). Porém, descobriu-se que não é necessariamente sempre assim.
Mônica Rocha, professora do curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ, explica que “a disfunção está ligada ao processo de aquisição dos grupos de fonemas. Não se explicaria tão somente pela dificuldade articulatória, mas como as crianças elegem o uso de um determinado som na composição de uma determinada palavra. É muito mais um processo linguístico do que articulatório”.
Os fatores de causa são extensos e variam de acordo com cada criança. Além da competência articulatória, os problemas auditivos, que vão de uma simples otite até os diversos níveis de surdez, não permitem a discriminação correta dos sons o que às vezes faz com que se apreendam os fonemas de maneira distorcida ou incorreta. Isso acontece por que “nós falamos o que escutamos”, salienta Mônica. Crianças com déficits de atenção e atraso no desenvolvimento global podem também estar suscetíveis a sofrerem desvios fonológicos.
– Antigamente, o pensamento era de que a fala errada passava com o tempo. O que acontecia é que as crianças chegavam aos quatro anos com transtornos de expressão verbais bem significativos. Hoje há critérios diferenciados para analisar se a alteração que elas mostram é pertinente com o desenvolvimento delas ou não – esclarece Mônica Rocha.
No desenvolvimento da primeira infância, é natural que a criança troque certos fonemas e fale, por exemplo, “bapo”, ao invés de sapo. Porém, os pais têm que estar sempre atentos desde a emissão das primeiras palavras de seus filhos. Dessa forma, os desvios são detectados e sanados mais cedo. “Se aos dois anos e meio a criança não é capaz de conjugar duas palavras na intenção de uma frase, mesmo que isso esteja longe da estrutura gramatical da Língua, os pais devem ficar alertas. E se aos três anos ela ainda tem dificuldade de expressar-se de maneira satisfatória e clara, e há troca de fonemas, é recomendável a avaliação de um fonoaudiólogo”, aconselha a professora.
Durante a alfabetização, a criança pode ou não levar o seu desvio oral para a grafia. Mônica Rocha alerta que o desvio fonológico não é pré-condição de uma alteração de leitura e escrita, embora não seja aconselhável chegar nessa fase escolar com o padrão de linguagem fora do normal.
A terapia fonoaudiológica é recomendável quando o desvio persiste e está muito fora do padrão linguístico. No tratamento não se realizam somente exercícios articulatórios, mas também a interação da criança com a linguagem, através de cantigas, jogos de rima, brincadeiras lúdicas e educativas. O objetivo principal é que o pequeno paciente tenha a consciência fonológica e a organização vocabular.
Para os pais que desejam um acompanhamento para seus filhos, a Clínica de Terapias Integradas de Madureira conta com profissionais especializados para o tratamento desse desvio.

Cebolinha é um personagem que possui este desvio e pode ser utilizado para trabalhar com os pais nas reuniões escolares e consultórios


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Desvio Fonético e Fonológico: Você sabe o que é?

Esta dificuldade é mais conhecida como "trocas na fala", pois caracteriza-se pelas trocas, omissões, inversões e acréscimos de fonemas durante a fala. O atraso na aquisição fonológica, ou seja, na linguagem oralizada pode resultar neste quadro. Classificam-se em: desvio fonético, desvio fonológico e desvio fonético-fonológico.

Aquisição fonológica do português:
A ordem de aquisição dos fonemas pela criança ocorre naturalmente de acordo com o grau de dificuldade. Os últimos fonemas a serem adquiridos são as líquidas, principalmente a líquida não lateral r, que tende a ser adquirida pela criança após os quatro anos. Este fonema é o último por que depende de um ato motor complexo que é a vibração de língua. Veja a ordem de aquisição dos fonemas abaixo:
  1. Plosivas: p, t, k, b, d, e g ---------- 1ano e 6 meses - 1 ano e 8 meses
  2. Nasais: m, n ñ ---------- 1 ano e 6 meses - 1 ano e 8 meses
  3. Fricativas: v, f, s, z, S, Z ---------- 1 ano e 8 meses - 2 anos e 10 meses
  4. Líquidas: l, R, lh, r ---------- 3 anos - 4 anos e 2 meses    
Os fonemas geralmente são adquiridos nesta ordem, porém a idade ilustrada para esta aquisição é a penas uma média. Muitas crianças conseguem pronunciar estes fonemas mais precocemente e sem dificuldades, enquanto outras demoram um pouco mais, apresentando certas dificuldades que devem ser trabalhadas de preferência antes da alfabetização.
    
A criança deverá adquirir todos os fonemas até os quatro anos, no mais tardar quatro anos e meio. Aos cinco, se as trocas persistem, já passa a ser considerada uma "patologia da fala". Desta forma, fica evidente uma maior dificuldade no tratamento da fala.
Por isso o ideal é iniciar a observação desta criança antes dos cinco anos, a fim de encaminhá-la a um especialista (fonoaudiólogo) mais precocemente. Isto garantirá resultados mais satisfatórios, sem correr o risco de comprometer o aprendizado escolar.

Desvio Fonético
É uma alteração miofuncional oral, ou seja, um comprometimento motor que possui uma causa orgânica. Por exemplo: a perda de um dente pode fazer com que os sons de alguns fonemas se alterem durante sua produção; a presença de freio lingual curto, mais conhecido como "língua presa", impede a movimentação adequada da língua para a produção de certos fonemas; a mal oclusão dentária; além disso, a própria incoordenação dos movimentos dos músculos da face pode ocasionar dificuldades na fala.
  
Desvio Fonológico
É uma desorganização no sistema de sons da criança, não tendo nenhuma relação com comprometimentos orgânicos que afetem a produção da fala. Crianças com desvio fonológico apresentam alterações no seu desenvolvimento fonológico sem causa aparente.
Caracteriza-se pela fala espontânea quase ininteligível, com linguagem bem desenvolvida e ausência de anormalidades anatômicas ou fisiológicas nos mecanismos de produção da fala.
    
Desvio Fonético-Fonológico
Ocorre quando existe a presença de alteração motora e falta de compreensão dos fonemas durante a fala.


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Como lidar com a criança com Síndrome de Down em casa

O bebê com Síndrome de Down herda, como qualquer outro, as características de seus pais e, também como qualquer outro, se desenvolverá à medida que o meio favoreça o seu desenvolvimento. O bebê que é estimulado desde cedo apresenta respostas cognitivas e emocionais infinitamente melhores ao longo de sua vida.
A professora doutora Fernanda Travassos Rodriguez, grande defensora da intervenção precoce, frisa a importância de a criança ser acompanhada por uma equipe multi e interdisciplinar: "Quando há diversidade de profissionais, as observações são confrontadas, e um auxilia o outro na escolha do melhor tratamento". Os profissionais essenciais para a criança com Síndrome de Down são:


Pediatra: Ele verifica a presença de comorbidades (doenças paralelas) e o desenvolvimento geral da criança.

Fonoaudiólogo e/ou terapeuta ocupacional: É ele quem vai auxiliar com as dificuldades de motricidade oral decorrentes da flacidez muscular. A criança que fortalece a musculatura da face aprende a falar com mais facilidade.

Fisioterapeuta: Também colabora com a estimulação cognitiva e com o desenvolvimento muscular da criança.

Psicólogo e/ou psicopedagogo: Ele ensina aos pais as brincadeiras ideias para cada fase do bebê e atende a família como um todo - lembrando-se que o impacto de uma criança com deficiência na família é natural e, quanto mais trabalhado do ponto de vista emocional, melhor para todos.


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