sábado, 22 de agosto de 2015

Perguntas Frequentes sobre a Gagueira



Que problemas a gagueira pode causar para quem convive com um gago? 

Basicamente dificuldades durante a interação face-a-face ou por telefone, principalmente em interlocutores que ficam muito ansiosos ao ouvir uma fala gaguejada.


Sim. Interlocutores que apressam a pessoa que gagueja para falar, que desaprovam a fala gaguejada, que não prestam atenção à fala ou que completam as palavras que a pessoa não está conseguindo dizer podem piorar momentaneamente o nível da gagueira. Não tomando essas atitudes, o interlocutor já está ajudando a pessoa que gagueja.


Não, a inteligência de quem gagueja costuma ser dentro dos limites da normalidade.


O diagnóstico é feito através da contagem do número de rupturas na fala num intervalo de tempo (5 minutos, por exemplo), do levantamento dos tipos de disfluências presentes na fala, da observação da tensão e movimentos associados, análise do ritmo e da naturalidade da fala. Além disso também são consideradas as percepções físicas da pessoa que gagueja durante sua fala, histórico de saúde e história familiar.




As crianças começam a falar por volta de 1 ano; se elas começarem a falar gaguejando e se o comportamento não desaparecer depois de 6 meses, a gagueira já pode ser diagnosticada. Portanto, os diagnósticos mais precoces situam-se por volta de 1 ano e meio.


Sim, vários. Os de linha fonoaudiológica tendem a enfocar a aprendizagem motora de técnicas a serem usadas durante a fala. Os de linha psicológica tendem a focar os aspectos emocionais que interferem na fala da pessoa que gagueja.


Não. A opção pelo tratamento vai depender do nível de gravidade da gagueira, sendo que pessoas que apresentam um nível leve podem não achar o tratamento necessário, e do quanto o indivíduo acha que a gagueira prejudica sua vida, o que tende a estar diretamente relacionado ao nível da gagueira.


Sim, desde que o tratamento seja aplicado antes da adolescência (12 anos, aproximadamente). A capacidade de aprendizagem do cérebro de uma criança é enorme, enquanto que a de um cérebro adulto é bem menor.


A queda da capacidade cerebral de aprendizagem ocorre no início da adolescência e, por esta razão, é melhor que o tratamento seja aplicado antes dos 12 ou 13 anos. Esta capacidade de aprendizagem costuma ser referida como "plasticidade cerebral".

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