O fenômeno da gagueira inicia-se a partir da disfluência normal que ocorre em todas as crianças por volta dos três anos de idade. A grande maioria das crianças passa tranquilamente por esta fase. Mas em alguns casos, esta pode se transformar em gagueira .
A gagueira infantil é mais comum do que se imagina e o professor é peça fundamental na detecção precoce e apoio para a realização de um tratamento efetivo.
Não existem regras rígidas na orientação do professor, depende muito da criança e de suas reações. Muitas vezes a pressão e a tensão para a criança se comunicar é tanta que ela pode desde se recusar a falar até não participar das atividades da classe e até mesmo não interagir com seus colegas. Para evitar que isso ocorra, sugerimos algumas dicas básicas para ajudar a criança:
1- Não rotule a criança e nem a trate diferente das outras;
2- Não peça para a criança não ter medo de falar ou ficar calma e respirar antes de falar;
3- Quando a criança falar olhe diretamente para seu rosto toda a sua atenção deve estar voltada para ela;
4- Observe se a criança consegue se comunicar e transmitir a mensagem;
5- Observe se os colegas ridicularizam a criança que gagueja;
6- Observe a leitura em voz alta, algumas crianças leem bem, mas outras simplesmente detestam estes momentos;
7- Quando a leitura é inevitável, chame primeiro a criança disfluente – quanto mais rápido, menos tempo a criança terá para sofrer com o momento da leitura;
8- Melhore a autoestima da criança, elogie-a sempre que possível;
9- Valorize os momentos de fala da criança, incentive-a a falar e a participar das atividades de classe.
Ao primeiro sinal de disfluência, oriente a família para procurar um Fonoaudiólogo .
Lembre-se: quando mais precoce a detecção e o diagnóstico da gagueira, melhor seu prognóstico.
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