O primeiro que pode surgir é o atraso no início da fala, que é percebido quando a criança articula pouco ou quase nada aos 2 anos, idade em que deveria conseguir se comunicar com frases simples. Se isso não acontece, é preciso marcar uma consulta com o fonoaudiólogo.
Aos 3 anos, acontecem as trocas de fonemas, mas isso não é necessariamente um problema, Vai depender da substituição que ele faz e da etapa em que isso acontece. Por exemplo, nessa idade é comum a criança "comer" o R (em vez de falar preto, diz "peto"), e nem por isso é preciso procurar um especialista.
De 2 a 4 anos, seu filho pode começar a repetir as palavras ou sílabas, caso conhecido, na linguagem médica, de disfluência fisiológica. Diferentemente da gagueira (um distúrbio neurobiológico, que tem início por volta dos 5 anos e que exige tratamento especializado), essa disfluência dura cerca de seis a dez semanas e acontece porque os pensamentos da criança são mais rápidos do que a capacidade de falar, causando a repetição.
E você pode ajudar! Ouça seu filho com calma e paciência, sem chamar a atenção para esse comportamento ou pedir para ele falar mais devagar (isso só vai fazê-lo se sentir inadequado).
Lembre-se de que até os 5 anos, a criança deve falar todos os sons corretamente. Essa regra não vale para prematuros que, em geral, têm chances de sofrer atrasos no desenvolvimento . Se perceber algo diferente, procure um especialista!
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