quarta-feira, 23 de abril de 2014

Curiosidade também é uma habilidade!

O desejo de aprender e experimentar é bem-vindo na sala de aula e, mais tarde, em todas as carreiras profissionais. Veja como incentivar essa competência em seu filho!
 
 
A abertura a novas ideias e experiências, considerada uma habilidade não cognitiva (ou uma competência socioemocional) fundamental para o aprendizado, é sonho de consumo em uma sociedade que precisa, cada vez mais, adaptar-se a novas realidades - à preservação do planeta, ao desenvolvimento de tecnologias, à luta por justiça social, entre outras.


 Veja os caminhos que o Educar selecionou para que você possa trabalhar com o seu filho a curiosidade e a abertura ao novo.
 
 
1. Desafios mil
A criança constantemente desafiada desenvolve habilidades sem nem perceber. Jogos de tabuleiro e esportes em família, além de divertidos, são ótimos para manter a cabeça e o corpo espertos. Montar quebra-cabeças é outra atividade desafiadora, assim como resolver testes e desafios propostos por revistas e sites. Só tome cuidado, claro, para não estressar seu filho com charadas e exercícios constantes.
 
2. Você sabia que...
Como criar um pequeno curioso em um ambiente sem curiosidades? Não dá. Distribuindo livros, filmes e revistas pelas casa, você convida o seu filho a, naturalmente, dar uma espiada em assuntos diversos, que possam despertar a sua vontade de aprender. Assistir a canais de televisão mais educativos e/ou científicos, como a TV Cultura, o Discovery e o Nat Geo, também colabora. Além disso, pais curiosos certamente despertarão a curiosidade das crianças. "Filho, você sabia que hoje encontraram o fóssil de um dinossauro desconhecido na Europa?!" - está aí um gancho excelente para mergulhar no mundo dos dinos. Lembrando-se que a curiosidade é mais bem aproveitada quando acompanhada pela comunicação. Compartilhem!
 

3. Pintando os sete
A criatividade anda de mãos dadas com a curiosidade: quando uma dúvida aparece em nossa cabeça, o próximo passo é criar uma maneira de resolvê-la. E essa habilidade é estimulada quando a criança é livre para pintar e bordar. "Precisamos dar espaço para que ela possa criar", ressalta a coordenadora Elizabete Duarte, que recomenda desenhos de tema livre, por exemplo, para a faixa etária da Educação Infantil - tanto na escola como em casa.


4. Crianças de opinião
Antes mesmo que o seu filho saiba falar corretamente, ele já pode ter a sua opinião questionada. "É importante que, desde pequena, a criança saiba expor as suas ideias. Ela aprenderá, aos poucos, a argumentar", aponta a psicopedagoga Elizabete Duarte. Isso significa não impor tudo aos pequenos, mas, em vez disso, deixá-los participar de decisões do dia a dia - é claro que isso não inclui regras básicas definidas pelos pais, como tomar banho e o horário de dormir. Vamos ao zoológico ou ao teatro? Você prefere dormir em cima ou embaixo no beliche? O que você achou da aula de português de hoje? Estas e outras perguntas, inseridas na conversa cotidiana, desenvolverão o lado opinativo da criança - tão essencial para a exposição de suas ideias e para o debate com outras pessoas.
 

5. Sem medo de arriscar
Ninguém espera que os pais estimulem o filho a sair se arriscando por aí com atividades perigosas. Mas arriscar-se pode ser mais sutil: ao montar uma peça para a família assistir, por exemplo, a criança está se expondo ao risco de ninguém apreciar a sua criação. Vestindo fantasias, criando receitas culinárias, inventando uma engenhoca para regar as plantas - essas são todas formas saudáveis de se arriscar, que incentivam a imaginação e a autoconfiança. Valorize todo tipo de iniciativa assim.
 

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Fonte: Educar para Crescer

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