quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Transtorno do Pânico… Uma Doença da Atualidade

Transtorno do Pânico habitualmente se inicia depois dos 20 anos e é igualmente prevalente entre homens e mulheres. Como ajudar? Entenda um pouco mais sobre esta doença e procure ajuda de nossa psicóloga!
Os sintomas podem se manifestar de diferentes maneiras, podendo ser eles:
1 – palpitações,
2 – sudorese,
3 – tremores ou abalos,
4 – sensações de falta de ar ou sufocamento, 5 – sensação de asfixia,
6 – dor ou desconforto no tórax,
7 – náusea ou desconforto abdominal,
8 – tontura ou vertigem,
9 – sensação de não ser ela(e) mesma(o),
10 – medo de perder o controle ou de “enlouquecer”,
11 – medo de morrer,
12 – formigamentos e
13 – calafrios ou ondas de calor.


De forma geral, existem três formas de tratamento do TP: o tratamento psicofarmacológico, o psicoterapêutico e o combinado.
Quanto mais significativo for o fator vivencial que desencadeou o quadro psiquiátrico, possivelmente menos atrelada à constituição é a doença. Exemplificando: a pessoa que apresenta o transtorno mediata ou imediatamente depois de perder sua mãe, terá muito melhor prognóstico do que aquele que manifesta o mesmo quadro sem nenhuma vivência associada.
Embora a psicofarmacoterapia possa ser útil em qualquer dos casos, ela poderá ser insuficiente nos pacientes que necessitam adaptar-se a alguma vivência traumática, como é o caso de ter perdido a mãe, do exemplo acima, e será indispensável naqueles casos cujo estado emocional atual reflete um componente biológico, como acontece naqueles que desencadeiam o transtorno sem uma causa vivencial proporcional detectada. Para as pessoas do primeiro caso, aquelas que estão reagindo patologicamente às vivências expressivas, a associação da psicoterapia à psicofarmacoterapia é de fundamental importância.
Tentando elaborar uma regra didática simples, poderia dizer que a psicoterapia é eficaz na proporção da influência de elementos vivenciais no curso da doença (quanto mais influentes forem as vivências, maior eficácia da psicoterapia) e a farmacoterapia é tão mais eficaz quanto menos importantes forem as vivências na origem do transtorno. Isso não invalida, absolutamente, a associação de ambos procedimentos nos transtornos emocionais em geral, auferindo-se benefícios da psicoterapia também nos casos predominantemente constitucionais e da farmacoterapia naqueles predominantemente vivenciais.

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Fonte: Patrícia Rocha de Olliveira - Psicóloga

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