sexta-feira, 3 de outubro de 2014

7 lições dos super-heróis para as crianças

Seu filho não vai escalar prédios nem sair voando, mas pode se tornar um adulto solidário e bem-sucedido. Veja a seguir quanta coisa boa seu filho pode aprender se divertindo!
 
 
Ao retratar temas que a gente vive no cotidiano, histórias em quadrinhos como as do Homem-Aranha, da Batgirl e dos X-Men conquistam meninos e meninas de todas as idades, além de educarem sem a monotonia da maioria dos livros didáticos.
 
 
 
"Nas histórias, os vilões são sempre mais poderosos, obrigando os heróis a se superarem para vencer as batalhas", diz o professor Francisco de Assis, pesquisador do uso da física nos gibis.
 
 
1. Aprendendo a ser altruísta
Os super-heróis quase sempre apelam ao uso de máscaras para poder ajudar a humanidade a se livrar do mal sem revelar sua própria identidade. Eles se doam à sociedade abrindo mão de qualquer reconhecimento. Existe prova maior de altruísmo?
 
Os super-heróis quase sempre apelam ao uso de máscaras para poder ajudar a humanidade a se livrar do mal sem revelar sua própria identidade. Eles se doam à sociedade abrindo mão de qualquer reconhecimento. Existe prova maior de altruísmo?

Exemplos Clássicos:

Homem-aranha: Peter Parker teve mil chances de usar o poder do Homem-Aranha em proveito próprio. Mas sua tia ensinou--lhe que o melhor poder é fazer o bem. Quanto maior esse poder, aliás, maior é a responsabilidade.

Batman:Bruce Wayne, a identidade secreta do Batman, doou toda a sua fortuna aos necessitados, além de financiar medicamentos com o dinheiro das indústrias Wayne e de criar uma rede de bolsas de estudos para crianças carentes.

Super-Homem:Nascido no planeta Krypton e sempre usando o uniforme azul e vermelho, o Super-Homem tem como principal habilidade agir com o coração. Ele não diferencia as pessoas na hora de prestar socorro. Todos são iguais.
2. Aprendendo a valorizar os estudos
Praticamente todo herói tem faculdade. Isso mostra que não basta força ou rapidez, é preciso estudar para ser bom. Existe até ranking dos cinco mais inteligentes: Senhor Fantástico, Homem de Ferro, Hulk, Fera e Homem-Formiga.
 
Praticamente todo herói tem faculdade. Isso mostra que não basta força ou rapidez, é preciso estudar para ser bom. Existe até ranking dos cinco mais inteligentes: Senhor Fantástico, Homem de Ferro, Hulk, Fera e Homem-Formiga.

Exemplos Clássicos:

Peter Park (Homem-Aranha) Peter Park ainda não concluiu os estudos, mas se destaca nas aulas, além de ajudar cientistas famosos. E, embora as coisas em geral não sejam fáceis para ele, o menino prodígio não desiste de aprender. Nunca!

Tony Stark (Homem de Ferro) Tony Stark, identidade secreta do Homem de Ferro, é um bilionário formado em física e engenharia. É o segundo super-herói mais inteligente, por isso sempre reergue seus aliados a partir de suas invenções criativas.

Bruce Wayne (Batman) Bruce Wayne levou 20 anos para virar o Batman. Seus conhecimentos em legislação, criminologia e perícia permitem desvendar qualquer crime, rendendo-lhe o título de maior detetive da história dos quadrinhos.
3. Aprendendo a gostar de Ciências
Quando a ameaça é grande, os heróis se unem para combater o mal. Mas, nos quadrinhos, em destaque, ficam os cientistas, que entendem todos os poderes dos heróis, exploram pontos fortes e fracos dos vilões e resolvem os mistérios.
 
Quando a ameaça é grande, os heróis se unem para combater o mal. Mas, nos quadrinhos, em destaque, ficam os cientistas, que entendem todos os poderes dos heróis, exploram pontos fortes e fracos dos vilões e resolvem os mistérios.

Exemplos Clássicos:

Buraco Negro Os quadrinhos também explicam, por exemplo, princípios físicos que não se aprendem na escola, como buracos negros, viagem no tempo, universos paralelos, mecânica quântica e teoria dos muitos mundos.

Hera Venenosa A Hera Venenosa é uma vilã que entende tudo de ecologia. E os doutorados em biologia da Mulher Invisível a tornaram especialista em lidar com ameaças alienígenas.
4. Aprendendo a conviver com as diferenças
Em 2012, houve o primeiro casamento gay dos quadrinhos: o de um membro do X-Men com seu namorado afro-americano Kyle Jinadu. E Estrela Polar, também do X-Men, juntou os trapos oficialmente com um ser humano, outra grande quebra de padrões para este universo.
 
Em 2012, houve o primeiro casamento gay dos quadrinhos: o de um membro do X-Men com seu namorado afro-americano Kyle Jinadu. E Estrela Polar, também do X-Men, juntou os trapos oficialmente com um ser humano, outra grande quebra de padrões para este universo.

Exemplos Clássicos:

Capitão América Na escola dos mutantes, aliás, há criaturas com diversas habilidades, unidas pelo objetivo comum de defender as pessoas que as temem e odeiam. E o Capitão América, representante do sonho americano da liberdade e igualdade de oportunidades, lutou na Segunda Guerra Mundial contra os nazistas, que se consideravam uma raça superior.
5. Reconhecer a igualdade entre os sexos
Se as aventuras de 1960 mostravam a mulher como namorada do mocinho, sempre resgatada do perigo, nas últimas décadas esse conceito mudou radicalmente, conferindo a elas papel ativo nas histórias. 
 
              
Se as aventuras de 1960 mostravam a mulher como namorada do mocinho, sempre resgatada do perigo, nas últimas décadas esse conceito mudou radicalmente, conferindo a elas papel ativo nas histórias.

Exemplos clássicos:

Mulher invisívelSusan Storm, a Mulher Invisível, tem três doutorados e é o único membro do Quarteto Fantástico capaz de discutir com o namorado, o Senhor Fantástico, considerado o homem mais inteligente dos quadrinhos.

Mulher maravilhaFênix, dos X-Men, tem o poder mais invejado dos super-heróis: destruir estrelas. Tempestade vira líder do grupo após a saída de Ciclope. Ashabilidades da Mulher Maravilha lhe permitem duelar com deuses gregos.
6. Praticar a inclusão
Ser super-herói é superar qualquer dificuldade, seja emocional, intelectual ou mesmo física. Nenhuma deficiência, portanto, justifica o isolamento. E desde 1964 os quadrinhos estampam em suas páginas portadores de necessidades especiais.
 
 
Ser super-herói é superar qualquer dificuldade, seja emocional, intelectual ou mesmo física. Nenhuma deficiência, portanto, justifica o isolamento. E desde 1964 os quadrinhos estampam em suas páginas portadores de necessidades especiais.

Exemplos clássicos

DemolidorO primeiro foi Matt Murdock, que perdeu a visão num acidente com um caminhão de lixo tóxico. Ao descobrir que seus outros sentidos tinham se ampliado, passa a levar vida dupla: de dia é advogado e à noite combate o crime com o apelido de Demolidor.

BatgirlA Batgirl ficou paraplégica depois de levar um tiro de um vilão. Mas, unindo sua inteligência ao vasto conhecimento de informática, ela se torna hacker e começa a divulgar informações sobre a bandidagem para as agências da lei e também para outros super-heróis.

O CoisaTambém cadeirante, o professor Charles Xavier treina os X-Men, mutantes com habilidades super-humanas, para viverem em paz com os humanos. E O Coisa tem de lidar com sua feiúra, já que é o único do Quarteto que não consegue voltar à aparência humana.
7. Respeitar todos os modelos de família
 
Existe família de todo tipo, não só a clássica, com pai, mãe e filhos vivendo sob o mesmo teto. Clark Kent foi adotado pelo casal terrestre Martha e Jonathan Kent, que não podia ter filhos, quando sua cápsula espacial caiu no meio da fazenda.
 
 
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Crédito: Site Educar para Crescer             
Existe família de todo tipo, não só a clássica, com pai, mãe e filhos vivendo sob o mesmo teto. Clark Kent foi adotado pelo casal terrestre Martha e Jonathan Kent, que não podia ter filhos, quando sua cápsula espacial caiu no meio da fazenda.

Exemplos clássicos

Bruce Wayne (Batman) / Peter Park (Homem-aranha) / Wolverine (X-Men)

O mordomo Alfred assumiu a criação de Bruce Wayne, e tia May, de Peter Park, já que ambos perderam os pais assassinados. Os X-Men encontraram no professor Xavier sua figura paterna. E o Quarteto Fantástico criou a Fundação Futuro para cuidar dos pequenos prodígios da humanidade. Ou seja, as histórias em quadrinhos também retratam diferentes modelos familiares e conseguem dar aos órfãos que se tornam super-heróis a sensação de que estão seguros e sendo bem cuidados.
 

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