segunda-feira, 26 de maio de 2014

Agressividade entre pai e filho

Quais os malefícios que os jogos violentos de videogame deixam na vida infantil? Vamos conferir?
 
Por Erika de Souza Bueno
 
 
Objetivos:
 
Provocar uma reflexão sobre a importância do relacionamento real entre pais e filhos.

Faixa Etária:
Professores em geral.
 
 
Dica de DVD!

Gigantes de Aço

A história ousada que aborda tanto a violência quanto o relacionamento desastroso entre pai e filho que, no final da película, encontram uma fórmula não convencional de entendimento, foi produzida, em 2011. Distribuído por Walt Disney, ambas as versões podem ser encontradas nas melhores lojas, inclusive as virtuais.
 
Por que não se pode tolerar que uma criança se envolva em um ambiente de luta, combates e ódio?
 
O que pode acontecer a um menino que se empolga com a adrenalina ao se deliciar em cenas de violência explícita trazidas pelos jogos?
 
 
Talvez possamos encontrar uma das muitas respostas possíveis em Gigantes de Aço (Real Steel). O filme norte-americano, lançado em outubro de 2011, embora seja uma ficção, trata de uma relação bem conturbada entre pai e filho que, ao longo da trama, se encontram em um único objetivo: o Gigante de Aço. E assim, tornam-se amigos!
 
 
Na película, Dakota Goyo dá vida a Max, um menino completamente envolvido pelos jogos de videogame. Ele é o filho único, mas também rejeitado, de Charlie, personagem vivido por Hugh Jackman, responsável pela revolta que pode acometer qualquer família que almeja o melhor para seus filhos.
 
 
O menino protagoniza cenas que fazem o coração saltar ainda mais forte, ao falar abertamente com seu pai, como se estivesse em uma condição igual à dele. Mas, por uma série de motivos, ele não está. Charlie, por exemplo, já viveu muito mais tempo que Max. Além disso, está cheio de marcas de uma vida de insucessos, que o deixam amargo e com pouquíssimos meios para contribuir de algum modo com o filho.
 
 
Na cena em que desce do carro de seus tios, rumo ao encontro do pai, o menino já nos dá mostras de sua personalidade: ele interroga Charlie sobre o valor pelo qual fora vendido. O pai do garoto não viu nenhum problema em precificar a guarda dele, deixando-a aos tios. Ele também não identificou nenhum "porém" em utilizar o dinheiro para adquirir mais um robô lutador.
 
 
De modo semelhante, também não levou em consideração o fato de que Max tinha acabado de perder sua mãe. Tampouco fez questão de dar a resposta que o filho queria, ou seja, o valor com que fora vendido. No decorrer do filme, incontáveis vezes, somos surpreendidos pelo lado inconsequente de Charlie em relação ao menino.
 
 
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Fonte: Guia Prático para Professores do Ensino Fundamental I


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