Estes dias estive lendo um curioso artigo que me fez pensar sobre o papel da comida nos contos para as crianças. A matéria se referia à alimentação como instrumento para premiar ou castigar as crianças das histórias. O que seria da Branca de neve se a bruxa não lhe oferecesse uma maçã?
Os contos formam parte da infância de todas as crianças. O que seria de Willy Wonka sem a sua fábrica de chocolate? Existem chocolates por todos os lados, de todos os sabores e até mesmo chicletes com sabor a comida. O que seria de Chapeuzinho Vermelho sem a sua cestinha cheia de pão, mel, geleia e outras delícias para a vovozinha?
Em outro conto tradicional, Cachinhos dourados, a menina com cabelos dourados entra na casa de uma família de ursos e prova cada uma das sopas, uma muito quente, outra morna e outra fria, e acaba dormida. E como Alicia cresceria sem ter comido os pastéis do País das Maravilhas? Muitas coisas passam nos contos infantis sem que a gente perceba.
Os contos infantis estão cheios de referências gastronômicas, tanto para o bem como para o mal. Se a Branca de Neve não tivesse aceitado a maçã de uma mulher que nem conhecia, não teria ficado dormida num sono profundo até que algum príncipe pudesse salvar a sua vida. Ela pagou caro por ter aceitado um alimento de uma pessoa estranha. O que seria de Hansel e Gretel sem a casinha de chocolate? Muitas vezes os doces representam um pesadelo nos contos infantis. Os irmãos Hansel e Gretel, coitados, foram obrigados a comer e a comer pela bruxa para que engordassem e ela pudesse comê-los. Uma verdadeira tortura.
Também me faz lembrar do conto João e o pé de feijão. Um pé de feijão o leva a um castelo mágico onde vive um malvado gigante. Na realidade, os contos infantis ensinam às crianças sobre a comida, quase desapercebidamente. São contos que podem tanto abrir como acabar com o apetite das crianças.
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Crédito: Vilma Medina (Diretora de GuiaInfantil Brasil.)
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