Estes fatores podem contribuir,
mas não são determinantes para a
instalação do distúrbio. Com o avanço dos
estudos genéticos, tem sido demonstrado
que a gagueira decorre de uma predisposição
hereditária.
Em termos genéticos, a
predisposição familiar afetaria a fluência
em relação à capacidade funcional do indivíduo
para o controle temporal da fala.
Atualmente, é aceito que a gagueira seja
um distúrbio de aspecto multidimensional,
ou seja, mesmo com fatores hereditários
positivos, a influência ambiental poderá
ou não contribuir para o desenvolvimento
do distúrbio.
A relação estaria baseada no
equilíbrio ou desequilíbrio entre a demanda
social (o que é “esperado” do falante) e
a capacidade do indivíduo (inerente ou adquirida)
em termos de precisão linguística e
motora necessária à fala.
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Fonte: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
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