sábado, 16 de janeiro de 2016

O que a escola e o professor podem fazer para ajudar um aluno com gagueira ?

Resultado de imagem para gagueiraO professor é, definitivamente, uma pessoa chave na detecção imediata e no sucesso do tratamento das desordens da fluência, pois deve dar suporte à criança com gagueira, para que esta participe, de forma plena, das atividades escolares e da integração social. 


De maneira geral, assim que o professor percebe que uma criança está se diferenciando de seu grupo, por apresentar maior número de rupturas no fluxo da fala ou por demonstrar tensão e esforço para falar, é importante que entre em contato com os pais, orientando-os a procurarem um fonoaudiólogo para a realização de avaliação específica. 


De maneira geral, na sala de aula, o professor deve agir com a criança com gagueira da mesma maneira que com as outras crianças, prestar mais atenção ao conteúdo do que a criança está dizendo do que à sua forma, reduzir a velocidade de fala ao conversar com a criança. 


As crianças com gagueira têm dias melhores e dias piores; o professor deve incentivar a participação da criança com gagueira nos dias em que ela estiver mais fluente e reduzir as solicitações quando perceber que a criança está em um dia menos fluente.


Quando o professor estiver fazendo perguntas à classe, não deve excluir a criança com gagueira desta atividade, mas pode adequá-la, fazendo perguntas que a criança possa responder com poucas palavras. 


Em atividades de leitura, ao invés de não chamar a criança para ler, peça que ela o faça em coro com um colega. Deixe que a classe toda leia em dupla de vez em quando, pois desta forma, a criança com gagueira não se sentirá “especial”. 


A ridicularização dos colegas pode ser bastante dolorosa para a criança que gagueja e deve ser contida e evitada. Se perceber que a criança está triste em decorrência de gozações dos colegas, converse com ela, mostrando-lhe que muitas crianças são ridicularizadas por diversas razões e que ela não deve levar essas gozações à sério.

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Fonte: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

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