Perdas auditivas em crianças podem ocorrer em diversas faixas etárias em decorrência de inúmeras doenças ou fatores genéticos. Vamos conferir as principais causas?
Dependendo do caso, a perda pode ser reversível, progressiva ou permanente. Segundo Camila Quintino, fonoaudióloga e gerente de produtos da Starkey, as principais consequências da perda auditiva em bebês e crianças são distúrbios no aprendizado da fala, atenção e compreensão, demora do desenvolvimento infantil e alterações no comportamento social.
Entre as causas da deficiência auditiva congênita, desenvolvida durante a gestação, pode-se listar desordens genéticas ou hereditárias, viroses maternais como rubéola e sarampo, doenças tóxicas das gestantes (sífilis, citomegalovírus, toxoplasmose, herpes) e casos de pressão alta ou diabetes da mãe, exemplifica Camila.
Já em casos pós-natais, quando a criança perde a audição em decorrência de problemas após o seu nascimento, a deficiência pode ser adquirida quando existe predisposição genética, quando ocorrem doenças como meningite, sífilis, sarampo, caxumba ou mesmo em caso de excesso de remédios ototóxicos sem orientação médica, exposição a sons impactantes ou traumatismos cranianos, comenta a fonoaudióloga da Starkey.
Conforme salienta Camila, o tratamento da criança com uma perda de audição pode demandar a utilização de próteses auditivas além de acompanhamento médico e tratamento fonoaudiológico. Segundo ela, em razão das diversas causas da perda auditiva na infância, é essencial que as mães façam um acompanhamento da criança ainda durante a gestação através do pré-natal, além de tomar as vacinas necessárias para evitar doenças que podem ter como consequência a perda auditiva. Logo após o parto, é muito importante realizar o teste da orelhinha para investigação e detecção precoce da perda auditiva.
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Crédito: Loja da Audição
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