Azia, inchaço, prisão de ventre, dor nas costas e tantos outros desconfortos. A lista, nas últimas semanas, é extensa. Saiba como atenuar tanto mal-estar! Confira!
Nas últimas semanas de gestação, os pés incham, a dor nas costas se torna insuportável e você não encontra posição nem para dormir. Isso sem contar a azia, os desconfortos intestinais e a dificuldade para evacuar. Essas reações são absolutamente normais nesse período. Mas não se explicam, apenas, pelo aumento de peso do bebê. Conheça suas causas e saiba o que fazer em cada situação.
Inchaço nos pés
O crescimento do útero comprime os vasos sanguíneos e congestiona o retorno da circulação dos membros inferiores para o coração, levando a uma dilatação do sistema vascular periférico. Isso faz com que pernas e pés extravasem líquido para a camada subcutânea, provocando inchaços. No final da gravidez, esse processo atinge seu auge. Durante a gestação, a mulher tende a reter líquido, o que também contribui para o inchaço nos pés. Para diminuir os edemas, é importante caminhar, ativando a panturrilha e garantindo o bombeamento do sangue. O controle do peso é igualmente recomendável, assim como o uso de meias elásticas, que estimulam a circulação.
Dores nas costas
São inevitáveis e crônicas. À medida que o momento do parto se aproxima, o bebê começa a se encaixar na arcada estrutural da região pélvica e força uma abertura na ligação entre os ossos. As contrações intensificam esse processo e a dor irradia principalmente para as costas. A única forma de amenizar a dor é preparar melhor o corpo para essa situação. Como? Dando a ele mais flexibilidade, o que significa fazer fisioterapia e atividades como hidroginástica e mesmo ioga e pilates. Claro, sempre com aval do médico e a supervisão de profissionais habilitados para isso.
Dificuldade para dormir
Com a proximidade do parto, encontrar uma posição confortável na hora dormir se torna uma tarefa inglória para a mulher. A primeira dica dos especialistas é dormir sempre de lado, com um travesseiro entre os joelhos e a barriga bem apoiada na cama, de preferência virada para o lado esquerdo, o que facilita o bombeamento do sangue do coração da mãe para a placenta, evitando o estresse do bebê. Apoiar um travesseiro nas costas também pode melhorar o incômodo. Mas, se ele prosseguir, vale a pena adquirir um travesseiro triangular, em forma de rampa, que apoia a mulher desde o dorso até a cabeça. Ele melhora a sensação de falta de posição.
Azia
O crescimento do volume da placenta eleva o músculo do diafragma e diminui a capacidade de reserva do estômago. Paralelamente, as alterações hormonais da gravidez provocam o relaxamento da válvula que controla a passagem de alimentos entre o esôfago e o estômago. O resultado é o aumento do refluxo do conteúdo estomacal para o esôfago, a famigerada azia. Para evitar essa queimação, a principal dica é comer menos e com mais frequência, o que significa pelo menos seis vezes por dia. É recomendável ainda mastigar muito bem os alimentos, evitar misturar líquido enquanto come e nunca deitar após as refeições. Fuja também de frituras e doces – prefira alimentos frescos e integrais. Se o refluxo noturno for muito intenso, providencie um apoio para permanecer com o corpo reclinado e a cabeça levemente suspensa durante o sono.
Prisão de ventre
É um problema que acompanha a mulher principalmente na reta final da gestação. A descarga hormonal deixa o intestino preguiçoso por causa do relaxamento muscular, o que desfavorece o chamado movimento peristáltico. O crescimento do útero também pode reduzir a velocidade do fluxo do alimento no intestino. O resultado é que as fezes demoram mais até chegarem a seu destino e acabam se ressecando, o que caracteriza a prisão de ventre. O segredo para evitá-la é ingerir bastante líquido e alimentos ricos em fibras. O exercício físico também é altamente recomendável. Em situações mais críticas, seu médico pode prescrever alimentos ou medicamentos laxativos.
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Crédito: Bebê.com.br
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