domingo, 3 de dezembro de 2017

Não consigo entender nada que meu filho diz. Ele vai aprender a falar sozinho?

Quando a criança está começando a falar, é natural que ainda não consiga produzir todos os sons da língua. 
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Nos primeiros anos do desenvolvimento, portanto, é esperado que ela troque os sons mais difíceis por aqueles que ela já consegue produzir com facilidade.
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Ao redor dos três anos, a criança ainda pode trocar vários sons na fala, mas os pais e as pessoas que convivem com ela aprendem a "traduzir" sua fala, pois os erros que a criança comete costumam ser sempre os mesmo.
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Aos quatro anos, com o desenvolvimento do sistema auditivo e motor, a criança já consegue pronunciar a grande maioria dos sons da língua. Por isso, ainda que possa haver alguns tipos de erros, não é mais esperado que as pessoas tenham dificuldade para entender a fala da criança.
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Caso isso ocorra, é necessário a avaliação fonoaudiológica. Não perca tempo! 

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domingo, 19 de novembro de 2017

Um diagnóstico preciso e seguro do Asperger


Meu filho é asperger? Esta é a pergunta que muitos pais fazem...Cada criança é um mundo e não se pode generalizar, menos ainda nos casos de Asperger. Um diagnóstico preciso e seguro só poderá ser dado por um  médico especialista, assim como o devido tratamento.

No entanto, existem algumas características que podem ser observadas pelos pais quando seus filhos tenham entre 2 e 7 anos de idade. Normalmente, uma criança com Asperger pode apresentar algumas características com maior frequência. Aqui, apresentamos algumas:

1- Habilidades sociais e controle emocional

Síntomas do Asperger
- Não desfruta normalmente do contato social. Relaciona-se melhor com adultos que com crianças da mesma idade. Não se interessa pelos esportes. 
- Tem problemas de brincar com outras crianças. Não entende as regras implícitas do jogo. Quer impor suas próprias regras, e ganhar sempre. Talvez por isso prefira brincar sozinho. 
- Custa-lhe sair de casa. Não gosta de ir ao colégio e apresenta conflitos com seus companheiros.



- Tem dificuldades para entender as intenções dos demais. É ingênuo. Não tem malícia. É sincero.

2- Habilidades de comunicação

- Não pode olhar nos olhos quando fala contigo. Crê em tudo aquilo que lhes dizem e não entende as ironias. Interessa-se pouco pelo que dizem os outros. Custa-lhes entender uma conversa longa, e muda de tema quando está confusa.
- Fala muito, em tom alto e peculiar, e usa uma linguagem pedante, extremamente formal e com um extenso vocabulário. Inventa palavras ou expressões idiossincrásicas.
- Em certas ocasiões, parece estar ausente, absorto em seus pensamentos.

3- Habilidades de compreensão

- Sente dificuldade em entender o contexto amplo de um problema. Custa-lhe entender uma pergunta complexa e demora para responder. 
- Com frequência não compreende uma crítica ou um castigo. Assim como não entende que ele deve portar-se com distintas formas, segundo uma situação social. 
- Tem uma memória excepcional para recordar dados e datas. 
- Tem interesse especial pela matemática e as ciências em geral.
- Aprende a ler sozinho ainda bem pequenos. 
- Demonstra escassa imaginação e criatividade, por exemplo, para brincar com bonecos.
- Tem um senso de humor peculiar.

4- Interesses específicos

- Quando algum tema em particular o fascina, ocupa a maior parte do seu tempo livre em pensar, falar ou escrever sobre o assunto, sem importar-se com a opinião dos demais. 
- Repete compulsivamente certas ações ou pensamentos para sentir-se seguro.
- Gosta da rotina. Não tolera as mudanças imprevistas. Tem rituais elaborados que devem ser cumpridos.

5- Habilidades de movimento

- Possui uma pobre coordenação motora. Corre num ritmo estranho, e não tem facilidade para agarrar uma bola.
- Custa-lhe vestir-se, desabotoar os botões ou fazer laço nos cordões do tênis.



6- Outras características

- Medo, angústia devido a sons como os de um aparelho elétrico.
- Rápidas coceiras sobre a pele ou sobre a cabeça.
- Tendência a agitar-se ou contorcer-se quando está excitado ou angustiado. 
- Falta de sensibilidade a níveis baixos de dor. 
- São tardios em adquirir a fala, em alguns casos. 
- Gestos, espasmos ou tiques faciais não usuais. 

Fonte: http://br.guiainfantil.com/asperger.html



domingo, 12 de novembro de 2017

Como ajudar seu filho pequeno a lidar com a timidez

A timidez pode se manifestar desde os primeiros anos de vida da criança. Veja como ajudar seus filho a se sociabilizar.

A timidez é um padrão de comportamento em que a pessoa não consegue exprimir o que pensa e sente por receio de não ter a aprovação dos outros. Ela mostra desconforto e inibição em situações de interação pessoal. Ela se caracteriza por uma preocupação excessiva com as atitudes, percepções e pensamentos dos demais.

Um dos sinais da timidez é o rubor na face, fala pouco fluente (gaguejar), usar baixo volume de voz, ter pouco contato visual com o interlocutor e apresentar pouca expressão corporal.
Confiram as dúvidas de algumas mães sobre a timidez!

1- Meu filho pequeno se esconde atrás de mim quando alguém que ele não conhece se aproxima. Isso é timidez?

É comum que bebês e crianças pequenas queiram se esconder atrás dos pais quando se deparam com alguém que não conhecem. Essa é uma atitude de proteção que a criança tem com ela mesma, que é muito natural, diz a psicóloga Eliana de Barros Santos.

2- Meu filho pequeno não gosta de ir a festinhas e prefere brincar sozinho. O que devo fazer?

Quando a criança começa a se isolar, prefere estar sempre sozinha e não quer participar de situações que deveriam ser prazerosas, é sinal de que a timidez está se transformando em um problema. "Nessas horas, os pais podem sim intervir em situações em que a criança vá gradativamente aprendendo e ganhando confiança para se expor mais e participar das atividades sociais", diz a psicóloga Eliana de Barros Santos.

3- Meu filho não consegue ficar longe de mim. O que fazer?

Será que ele não consegue mesmo ou é você que o está acostumando a estar sempre perto de você? Pais super protetores podem criar crianças inseguras de explorar novos ambientes ou situações. Os pais têm de se trabalhar para soltar  mais a criança.


E não se esqueça, neste caso, busque orientações com psicólogos e fonoaudiólogos. Eles poderão lhe ajudar!





Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-ajudar-seu-filho-pequeno-lidar-timidez-743072.shtml


domingo, 5 de novembro de 2017

Ter autismo e conviver socialmente... É possível?


Frequentemente eu vejo relatos de mães de crianças com autismo que enfrentam verdadeiras batalhas para poder sair em público com seus filhos. Quando digo sair em público, não me refiro a passeios esporádicos em parques de diversões ou algo grandioso, e sim simples idas cotidianas ao supermercado e à casa de familiares. Eu entendo cada uma dessas mães.

Todas as mães precisam fazer compras, levar seus filhos às terapias, à escola, e tantos outros lugares. E cada saída pode ser um sufoco, uma luta, um grande estresse. O comportamento das crianças será sempre uma surpresa, para o bem ou para o mal.
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É preciso saber se o lugar que estamos indo estará muito movimentado, se terá som alto, o quanto irá demorar, se poderá acontecer algum imprevisto (e preparar-se para ele), se terá alguma outra criança chorando… E então compreendo quando algumas mães dizem que só saem de casa se for absolutamente necessário. Mas ficar trancado em casa não é uma opção no mundo real.

Quando desejamos que nossos filhos aprendam a conviver e conquistar sua autonomia, precisamos dar a eles a oportunidade de praticar. Não dá para evitar sempre os lugares barulhentos, se desejamos que algum dia nossos filhos façam compras sozinhos. Nem evitar sair de ônibus, se queremos que conquistem sua independência. Temos que oferecer experiências, sem dar importância ao julgamento das outras pessoas. Mesmo em um passeio que pareça ter sido um desastre, precisamos treinar o nosso olhar positivo, enxergando os aprendizados ou o progresso que se teve em relação aos anteriores, por exemplo.
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As crianças, sejam elas com autismo ou não, merecem se divertir e aprender a partir de suas vivências. Podemos oferecer previsibilidade, preparar nossos filhos para os passeios. Mesmo que imprevistos sempre aconteçam, vale a pena vê-los aprendendo com suas novas experiências. Temos essa opção: viver com medo de uma próxima crise ou deixar que os filhos experimentem o mundo. Além disso, como podemos exigir que as outras pessoas aceitem as diferenças se não permitirmos que convivam com elas?
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Por Amanda Puly

Fonte: http://clubematerno.net/2016/09/15/ter-autismo-e-conviver-socialmente/

domingo, 29 de outubro de 2017

Autismo: Desenvolvimento da coordenação motora fina

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Uma criança com o espectro de autismo deve ter cuidados especiais, mas ela pode e deve brincar. Afinal de contas, a infância precisa ser valorizada em sua essência. Muitos pais e responsáveis ficam em dúvida quando o assunto é brincadeiras que auxiliem a cognição, o bem-estar e a coordenação motora do pequeno.

Brincadeiras que fazem diferença
Algumas práticas auxiliam muito a criança com autismo. A brincadeira age de uma forma impressionante, pois ela estimula a interação social, a comunicação e diminui os comportamentos repetitivos. Além disso, a criança pode desenvolver a coordenação motora de forma satisfatória.
O ato de brincar é terapêutico para a criança autista. No entanto, é importante saber que há determinados brinquedos que devem ser evitados, pois o pequeno precisa se sentir atraído pelo objeto.
Desenvolvendo a coordenação motora finaResultado de imagem para coordenação motora fina
Algumas brincadeiras que podem auxiliar a criança e sua coordenação motora: Prender pregadores coloridos em papel; Brincar com bolinhas; Estimular brincadeiras com massinhas; Desenhar com tinta guache, entre outros.
Lembrando sempre que cada criança é especial e precisa ser respeitada em sua individualidade. 

Cada criança, uma demanda 

Nem todo brinquedo deve ser usado pela criança com autismo, considerando a hipersensibilidade tão comum a ela. Há autistas que têm grande sensibilidade auditiva ou tátil. Um detalhe importante é que a criança autista também apresenta distúrbios sensoriais no que se refere a determinadas texturas. Ela também não gosta de situações que a coloquem apertada (brincadeiras) e pode não gostar de alguns tons de vozes. Então, é importante conhecer a criança para compreender o seu gosto.
Lembre-se que cada criança tem um jeito especial de ser, então a demanda precisa ser para ela de forma que, ao longo do processo, ela possa começar a interagir com outros coleguinhas de sala, da vizinhança, etc.
Considerando ainda os distúrbios sensoriais, é importante ressaltar que brinquedos muito barulhentos podem amedrontá-la ou deixá-la agitada. É preciso tomar muito cuidado e escolher brinquedos que a criança goste.
Colorir, tocar um brinquedo e encaixar peças também são completamente úteis para o desenvolvimento dacoordenação motora fina.

Brincadeiras que reduzem a ansiedade
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Há brincadeiras que ajudam a reduzir a ansiedade. É muito importante habituar a criança acerca do objeto, das fases da brincadeira e apresentar a ela maneiras de se acostumar com o material. A partir disso, você pode induzi-la a outros objetos, tudo de forma muito paciente para estimular desenvolvimento e habilidades da criança.

Descanso é tudo
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O pequeno com autismo precisa descansar e não deve ficar recebendo estímulos de forma acentuada, pois isso pode agitá-lo. É importante frisar que apesar do convívio com outros colegas, a criança precisa também de um momento para brincar sozinha. Isso também é terapêutico. O certo é introduzir aos poucos as atividades para que o pequeno descubra, com o auxílio de um mediador, o que ele gosta.

Carinho é tudo
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Não se esqueça que a criança com autismo precisa de atenção, paciência e muito amor para que ela se desenvolva através de um tratamento devido e com muita compreensão.

Fonte: http://entendendoautismo.com.br/artigos/autismo-desenvolvimento-da-coordenacao-motora-fina/


domingo, 22 de outubro de 2017

10 atitudes dos pais que boicotam a autonomia das crianças - Você costuma agir assim com seu filho?

Você gostaria que o seu filho fosse, no futuro, uma pessoa equilibrada, segura, independente, autoconfiante e feliz, certo? Mas o que você faz quando ele não consegue realizar determinada tarefa? Ou se demora muito para comer sozinho? E quando briga com um amigo na escola? Na maioria das vezes, guiados pelo amor incondicional, para não vê-lo sofrer, ou até mesmo pela pressa, acabamos fazendo por eles, resolvendo por eles, escolhendo por eles... e tirando a oportunidade de aprenderem.
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Quando isso acontece, a superproteção entrou em ação em detrimento da autonomia, cujas consequências chegam a curto e a longo prazo. Aqui, 10 hábitos que você precisa eliminar já do dia a dia da sua família para que seu filho aprenda a ser independente.

1. Evitar que a criança pequena tenha contato com o chão, colocando-a sempre em um cercadinho.

2. Não permitir que realize atividades para as quais já tem capacidade, como comer sozinha ou usar o banheiro.

3. Dizer que não é capaz, não sabe fazer ou fez mal feito.

4. Em caso de conflito com um colega na escola, conversar diretamente com a direção ou os pais, sem antes orientar o filho a tentar resolver o mal entendido.

5. Realizar tarefas por ele, em caso de dificuldade, em vez de oferecer suporte e permitir que persista até conseguir.
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6. Carregar a mochila da escola para ele.

7. Proibir acesso às tecnologias sem apostar no diálogo e no monitoramento.

8. Responder pela criança quando um adulto lhe dirige a palavra.
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9. Não cobrar responsabilidade.

10. Encobrir fracassos e evitar que assuma as consequências.



Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2017/02/10-atitudes-dos-pais-que-boicotam-autonomia-das-criancas.html

domingo, 15 de outubro de 2017

O que é o TDAH?


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

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Existe mesmo o TDAH?

Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.

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Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?

Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.




O TDAH é comum?

Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.


Quais são os sintomas de TDAH?

O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:

1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
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O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.

Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. Muitas vezes considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
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Quais são as causas do TDAH?

Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.

Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).

Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.

A) Hereditariedade

B) Substâncias ingeridas na gravidez

C) Sofrimento fetal

D) Exposição a chumbo

E) Problemas Familiares

Fonte: http://www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html (adaptado)