Sua saúde anda abalada? Quando o assunto é prevenção de doenças, é comum
bater a preocupação em pegar o ônibus cheio que fica com os vidros
fechados, usar banheiros públicos ou comer a comida de um restaurante
desconhecido. Isso porque o medo de contaminação é maior quando
ultrapassamos os limites "seguros" dos muros da casa onde moramos. Mas será que nosso lar é essa bolha de proteção mesmo?
Antes de observar o lado de fora, é preciso ficar atento aos detalhes que fazem com que a imunidade vá pelos ares. "Dentro de casa há utensílios considerados habitat ideal para o acúmulo de micro-organismos, como a tábua utilizada na cozinha para cortar alimentos, que é feita de madeira", explica o infectologista Milton Lapchik. A seguir, especialistas identificam os perigos domésticos para a sua saúde.
Cozinha: o vilão fica na pia de louças
Ela
é feita para limpar, mas a esponjinha de lavar louças é o objeto que
vira foco de bactérias na cozinha. Ao limpar pratos, talheres e panelas,
por exemplo, ela também acumula fragmentos de alimentos e gordura, que
junto com a umidade, acabam se transformando no lar ideal de
microorganismos.
Quem não foge a isso também é o pano de secar a pia.
Segundo Milton Lapchik, como são agregadores de bactérias e fungos, os
dois utensílios deveriam ser descartáveis. Mas, como não é bem assim que
funciona, a dica é higienizá-los bem, com sabão e água quente, e
esperar que sequem para guardá-los em local seco e limpo. Porém, mesmo
que a esponja e o paninho sejam higienizados, a troca precisa ser
periódica. "Eles devem ser descartados quando a sujeira não puder ser
removida ou antes de começarem a despedaçar", completa o infectologista.
A atenção vale também para tábuas de bater carne, rolo de macarrão, escorredores de louça e para o lixinho de pia: todos devem ser lavados com cloro ou água sanitária para eliminar micro-organismos e, depois de secos, armazenados em local arejado. Segundo o especialista, a limpeza é fundamental para eliminar qualquer resíduo dos utensílios. "As lixeiras devem ser limpas e desinfetadas após o uso, com álcool 70% ou cloro, e devem ser mantidas fechadas com a tampa", completa Milton Lapchik.
A atenção vale também para tábuas de bater carne, rolo de macarrão, escorredores de louça e para o lixinho de pia: todos devem ser lavados com cloro ou água sanitária para eliminar micro-organismos e, depois de secos, armazenados em local arejado. Segundo o especialista, a limpeza é fundamental para eliminar qualquer resíduo dos utensílios. "As lixeiras devem ser limpas e desinfetadas após o uso, com álcool 70% ou cloro, e devem ser mantidas fechadas com a tampa", completa Milton Lapchik.
Sala: armadilha sob os pés
Tapetes
e carpete também podem ser uma ameaça para a saúde, principalmente para
o sistema respiratório. Dependendo do material utilizado na confecção, o
próprio tecido pode desencadear alergias, ao soltar fiapos minúsculos
no ambiente. Mas o que geralmente provoca reações alérgicas são os
elementos que se depositam nele, como poeira, ácaros e pelos de animais.
Segundo a pediatra Elza Yamada, o ideal é retirar os resíduos
diariamente para que não haja o acúmulo. "Utilizar produtos adequados
duas vezes por semana, além da limpeza diária, podem garantir um local
limpo e sem riscos de ocasionar processos alérgicos", enfatiza a
pediatra.
Quarto: os males da cama
Eles
podem reunir ácaros, poeira e até células mortas do corpo. Quando mal
conservados, os travesseiros, colchões e cobertas são verdadeiros
depósitos de micro-organismos, causadores de alergias. Quanto maior o
tempo desde a última higienização, maior a quantidade dessas partículas
alojadas no local. Segundo a especialista, colchões e travesseiros de
quem já tem pré-disposição para alergias precisam ainda mais de
cuidados. "O ideal seria lavar as roupas de cama com frequência e
colocar o colchão, travesseiros e edredons para tomar sol", explica a
pediatra.
Banheiro: cuidado com a toalha
De acordo com Milton Lapchik, a
toalha de rosto também pode acumular bactérias e fungos por ficar úmida
por muito tempo e, além disso, como é usada por várias pessoas acaba
tornando-se em um meio de transmissão desses micro-organismos. "Por esse
motivo só devemos utilizar toalhas descartáveis em ambientes de
serviços de saúde", explica o infectologista. Já em casa, a dica do
especialista é de trocar as toalhas sempre que se encontrarem sujas ou
que impossibilitem a limpeza correta.
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