domingo, 19 de novembro de 2017

Um diagnóstico preciso e seguro do Asperger


Meu filho é asperger? Esta é a pergunta que muitos pais fazem...Cada criança é um mundo e não se pode generalizar, menos ainda nos casos de Asperger. Um diagnóstico preciso e seguro só poderá ser dado por um  médico especialista, assim como o devido tratamento.

No entanto, existem algumas características que podem ser observadas pelos pais quando seus filhos tenham entre 2 e 7 anos de idade. Normalmente, uma criança com Asperger pode apresentar algumas características com maior frequência. Aqui, apresentamos algumas:

1- Habilidades sociais e controle emocional

Síntomas do Asperger
- Não desfruta normalmente do contato social. Relaciona-se melhor com adultos que com crianças da mesma idade. Não se interessa pelos esportes. 
- Tem problemas de brincar com outras crianças. Não entende as regras implícitas do jogo. Quer impor suas próprias regras, e ganhar sempre. Talvez por isso prefira brincar sozinho. 
- Custa-lhe sair de casa. Não gosta de ir ao colégio e apresenta conflitos com seus companheiros.



- Tem dificuldades para entender as intenções dos demais. É ingênuo. Não tem malícia. É sincero.

2- Habilidades de comunicação

- Não pode olhar nos olhos quando fala contigo. Crê em tudo aquilo que lhes dizem e não entende as ironias. Interessa-se pouco pelo que dizem os outros. Custa-lhes entender uma conversa longa, e muda de tema quando está confusa.
- Fala muito, em tom alto e peculiar, e usa uma linguagem pedante, extremamente formal e com um extenso vocabulário. Inventa palavras ou expressões idiossincrásicas.
- Em certas ocasiões, parece estar ausente, absorto em seus pensamentos.

3- Habilidades de compreensão

- Sente dificuldade em entender o contexto amplo de um problema. Custa-lhe entender uma pergunta complexa e demora para responder. 
- Com frequência não compreende uma crítica ou um castigo. Assim como não entende que ele deve portar-se com distintas formas, segundo uma situação social. 
- Tem uma memória excepcional para recordar dados e datas. 
- Tem interesse especial pela matemática e as ciências em geral.
- Aprende a ler sozinho ainda bem pequenos. 
- Demonstra escassa imaginação e criatividade, por exemplo, para brincar com bonecos.
- Tem um senso de humor peculiar.

4- Interesses específicos

- Quando algum tema em particular o fascina, ocupa a maior parte do seu tempo livre em pensar, falar ou escrever sobre o assunto, sem importar-se com a opinião dos demais. 
- Repete compulsivamente certas ações ou pensamentos para sentir-se seguro.
- Gosta da rotina. Não tolera as mudanças imprevistas. Tem rituais elaborados que devem ser cumpridos.

5- Habilidades de movimento

- Possui uma pobre coordenação motora. Corre num ritmo estranho, e não tem facilidade para agarrar uma bola.
- Custa-lhe vestir-se, desabotoar os botões ou fazer laço nos cordões do tênis.



6- Outras características

- Medo, angústia devido a sons como os de um aparelho elétrico.
- Rápidas coceiras sobre a pele ou sobre a cabeça.
- Tendência a agitar-se ou contorcer-se quando está excitado ou angustiado. 
- Falta de sensibilidade a níveis baixos de dor. 
- São tardios em adquirir a fala, em alguns casos. 
- Gestos, espasmos ou tiques faciais não usuais. 

Fonte: http://br.guiainfantil.com/asperger.html



domingo, 12 de novembro de 2017

Como ajudar seu filho pequeno a lidar com a timidez

A timidez pode se manifestar desde os primeiros anos de vida da criança. Veja como ajudar seus filho a se sociabilizar.

A timidez é um padrão de comportamento em que a pessoa não consegue exprimir o que pensa e sente por receio de não ter a aprovação dos outros. Ela mostra desconforto e inibição em situações de interação pessoal. Ela se caracteriza por uma preocupação excessiva com as atitudes, percepções e pensamentos dos demais.

Um dos sinais da timidez é o rubor na face, fala pouco fluente (gaguejar), usar baixo volume de voz, ter pouco contato visual com o interlocutor e apresentar pouca expressão corporal.
Confiram as dúvidas de algumas mães sobre a timidez!

1- Meu filho pequeno se esconde atrás de mim quando alguém que ele não conhece se aproxima. Isso é timidez?

É comum que bebês e crianças pequenas queiram se esconder atrás dos pais quando se deparam com alguém que não conhecem. Essa é uma atitude de proteção que a criança tem com ela mesma, que é muito natural, diz a psicóloga Eliana de Barros Santos.

2- Meu filho pequeno não gosta de ir a festinhas e prefere brincar sozinho. O que devo fazer?

Quando a criança começa a se isolar, prefere estar sempre sozinha e não quer participar de situações que deveriam ser prazerosas, é sinal de que a timidez está se transformando em um problema. "Nessas horas, os pais podem sim intervir em situações em que a criança vá gradativamente aprendendo e ganhando confiança para se expor mais e participar das atividades sociais", diz a psicóloga Eliana de Barros Santos.

3- Meu filho não consegue ficar longe de mim. O que fazer?

Será que ele não consegue mesmo ou é você que o está acostumando a estar sempre perto de você? Pais super protetores podem criar crianças inseguras de explorar novos ambientes ou situações. Os pais têm de se trabalhar para soltar  mais a criança.


E não se esqueça, neste caso, busque orientações com psicólogos e fonoaudiólogos. Eles poderão lhe ajudar!





Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-ajudar-seu-filho-pequeno-lidar-timidez-743072.shtml


domingo, 5 de novembro de 2017

Ter autismo e conviver socialmente... É possível?


Frequentemente eu vejo relatos de mães de crianças com autismo que enfrentam verdadeiras batalhas para poder sair em público com seus filhos. Quando digo sair em público, não me refiro a passeios esporádicos em parques de diversões ou algo grandioso, e sim simples idas cotidianas ao supermercado e à casa de familiares. Eu entendo cada uma dessas mães.

Todas as mães precisam fazer compras, levar seus filhos às terapias, à escola, e tantos outros lugares. E cada saída pode ser um sufoco, uma luta, um grande estresse. O comportamento das crianças será sempre uma surpresa, para o bem ou para o mal.
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É preciso saber se o lugar que estamos indo estará muito movimentado, se terá som alto, o quanto irá demorar, se poderá acontecer algum imprevisto (e preparar-se para ele), se terá alguma outra criança chorando… E então compreendo quando algumas mães dizem que só saem de casa se for absolutamente necessário. Mas ficar trancado em casa não é uma opção no mundo real.

Quando desejamos que nossos filhos aprendam a conviver e conquistar sua autonomia, precisamos dar a eles a oportunidade de praticar. Não dá para evitar sempre os lugares barulhentos, se desejamos que algum dia nossos filhos façam compras sozinhos. Nem evitar sair de ônibus, se queremos que conquistem sua independência. Temos que oferecer experiências, sem dar importância ao julgamento das outras pessoas. Mesmo em um passeio que pareça ter sido um desastre, precisamos treinar o nosso olhar positivo, enxergando os aprendizados ou o progresso que se teve em relação aos anteriores, por exemplo.
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As crianças, sejam elas com autismo ou não, merecem se divertir e aprender a partir de suas vivências. Podemos oferecer previsibilidade, preparar nossos filhos para os passeios. Mesmo que imprevistos sempre aconteçam, vale a pena vê-los aprendendo com suas novas experiências. Temos essa opção: viver com medo de uma próxima crise ou deixar que os filhos experimentem o mundo. Além disso, como podemos exigir que as outras pessoas aceitem as diferenças se não permitirmos que convivam com elas?
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Por Amanda Puly

Fonte: http://clubematerno.net/2016/09/15/ter-autismo-e-conviver-socialmente/