A saúde vocal é considerada um aspecto importante da saúde geral e qualidade de vida, pois a voz é o seu principal instrumento de trabalho e importante recurso nas relações, com implicações relevantes no processo ensino-aprendizagem.
As alterações de voz são responsáveis por queixas, licenças médicas, afastamentos e readaptações funcionais, representando prejuízos para o trabalhador e para toda a sociedade.
"A voz é um componente importante na comunicação interpessoal, uma vez que transmite palavras, mensagens e sentimentos. Devido a isso, torna-se responsável pelo sucesso das interações humanas, tanto em âmbito privado quanto em âmbito profissional." (Behlau, Dragone, Nagano, pág. 10, 2004).
A voz é produzida por meio do ar que vem dos pulmões e que, ao chegar à laringe, faz as pregas vocais vibrarem.
Na laringe, as cordas vocais estão na posição horizontal. Quando respiramos, elas se afastam e ao falarmos elas se aproximam e vibram.
Depois de passar pela Laringe, a voz passa pelas cavidades da garganta, da boca e do nariz, que funcionam como alto-falantes. Após essa amplificação, o som é modificado pelas estruturas da língua, dos lábios, dos dentes e do palato, dando origem às palavras.
Uma voz é considerada normal ou saudável quando emitida forte o suficiente para ser ouvida, numa intensidade adequada ao ambiente; produzida sem esforço ou cansaço do falante, devendo representá-lo quanto à idade e sexo, com ressonância equilibrada. (DRAGONE e NAGANO, BEHLAU pág. 24, 2004).
Segundo os mesmos autores, os professores preferem utilizar a voz forte, para que todos os escutem, o que faz normalmente com esforço, com movimentos articulatórios exagerados, com tendência à tensão. Esta não é a melhor conduta vocal para a atuação profissional. É uma atitude que favorece vários desvios vocais na comunicação, constituindo o que chamamos de disfonia, que representa toda e qualquer dificuldade ou alteração na emissão vocal que impede a produção natural da voz (BEHLAU, pág.33, 2001).
Uma disfonia pode apresentar vários tipos de alterações, como desvios na qualidade vocal, esforço e cansaço na emissão, variações na frequência fundamental, perda na eficiência vocal, baixa resistência da musculatura laríngea.
Procure um fonoaudiólogo para realizar o tratamento correto!
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Fonte: Cartilha Orientações Vocais - UFF
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