Nem sempre a mensagem que os pais passam é aquela entendida pelas crianças. Saiba como e por que é preciso escolher bem as palavras antes de dar broncas e falar com o seu filho.
"Com a sua idade, seu irmão já sabia escrever perfeitamente."
Em algum momento da criação, é quase inevitável que os pais soltem algum tipo de comparação entre os irmãos. A maioria das vezes, a intenção é mostrar o outro como exemplo: "olha como seu irmão é inteligente, você poderia se espelhar nele!".
Para a psicóloga Rosana Augone, porém, a comparação entre filhos nunca é boa ou saudável, porque a criança não consegue se colocar no lugar do pai e entender isso - pelo contrário, ela se vê como uma decepção para os pais e acaba criando uma rivalidade entre irmãos. "Ela se sente como burra, que é pior do que o irmão, que o irmão é melhor do que ela", diz.
Mais do que isso, a criança pode acabar se apropriando dessa característica, na busca de uma posição e diferenciação dentro da casa. "Muitas vezes, se a criança está perdida na identidade, ela acaba por tomar essa característica para ela. Então, já que eu não vou conseguir ser tão bom quanto meu irmão, eu vou ser o pior: eu vou ser o péssimo, aquele que não sabe nada, aquele que vai mal na escola, que esquece de levar as tarefas, que na hora da prova erra tudo apesar de saber", explica Rosana.
A melhor forma de lidar com isso? Apontando as peculiaridades de cada um. "Sempre tentar reconhecer o que cada filho tem de bom", explica Luciana Fevorini, diretora escolar do Colégio Equipe.
Fale de outro jeito: "Tenho três filhos, um diferente do outro. Esse aqui começou a escrever desde cedo, mas esse aqui já tocava guitarra como um rock star desde os 5 anos de idade".
Amanhã teremos a 3ª dica! Não perca!
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Crédito: Educar para Crescer
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