O sol forte, o mar agitado, as brincadeiras, a areia suja... Os perigos que envolvem uma simples visita à praia parecem se multiplicar quando o foco está nas crianças. Confira um pouco mias na matéria abaixo!
Isso porque elas têm a pele mais sensível, estando mais suscetíveis a queimaduras de sol, além de serem mais curiosas e terem a costume de levar tudo à boca. Por isso, cabe aos pais ou adultos responsáveis ficarem atentos às atividades dos pequenos. Especialistas recomendam os principais cuidados a serem tomados com crianças de 1 a 4 anos na praia.
Cuidado com a areia
Nessa faixa etária, é comum que a criança queira colocar tudo o que vê na boca, inclusive a areia, o que pode causar problemas de saúde ao pequeno. "A areia oferece inúmeros perigos por conter fezes de animais e viver habitada por pombas, cachorros e gatos de rua. A criança pode se contaminar, contraindo doenças como a toxoplasmose. Os pais também devem estar atentos a objetos pequenos, como tampinhas e palitinhos de sorvete espalhados pela praia.
A temperatura da areia também precisa de atenção. "Também é preciso proteger o ouvido da criança para que não entre areia fina, causando incômodos", diz a especialista. Um chapéu pode resolver esse problema - e ainda ajuda a proteger o bebê dos efeitos sol.
Pés descalços
Não tem problema deixar o seu filho com os pés descalços na areia. "Os pais devem apenas observar se a criança não está com qualquer machucado ou ferida, pois eles servem como porta de entrada para microrganismos e podem infeccionar", diz Alessandra. Um dos riscos é o famoso bicho geográfico, que não é contraído apenas pelo pé, mas por qualquer contato com a pele.
Vista o pequeno confortavelmente
A regra é simples: quanto mais à vontade a criança estiver, melhor. Prefira roupas de algodão, que deixam a pele respirar. Para a pediatra Alessandra, uma boa opção são camisetas brancas sem mangas - e até a fralda pode ser dispensada. "A fralda acumula umidade e calor e pode favorecer micoses e assaduras", justifica a pediatra Isabella. Se a criança ainda não estiver segura o suficiente para ficar sem fraldas, deixe-a apenas com elas, sem se esquecer do protetor solar e do chapéu.
Aposte em boias
A boia representa uma proteção extra, mesmo para aquelas crianças que já sabem nadar. Para a pediatra Isabella Assis, o modelo mais seguro é o do bracinho. Vale lembrar, no entanto, que essas boias não garantem a total segurança do pequeno, já que as ondas do mar podem ser imprevisíveis.
Leve uma piscininha
Para que a criança não tenha tanto contato com a areia, fique sempre ao alcance dos pais e não corra o risco de correr até o mar, a dica das especialistas é levar uma piscininha para a praia, mas procure enchê-la com água doce.
Abuse do protetor solar
Como a pele de crianças de 1 a 4 anos é sensíveis, o FPS mínimo do protetor solar deve ser de 40. Na hora de comprar, fique atento ao rótulo, que geralmente indica que o produto é especial para crianças. Mas, mesmo assim, todo cuidado com reações alérgicas é pouco. "Teste o protetor em uma pequena área e espere meia hora para ver se a criança não terá alergia. Se a região não apresentar nenhuma vermelhidão, o protetor solar está liberado", diz Isabella, que lembra que os cremes com corantes são os que costumam desencadear mais alergias.
Outro cuidado lembrado pela pediatra do AMA Santa Cruz é na hora de passar o protetor. "Atenção redobrada na hora de passar o produto na área dos olhos, já que, quando a criança molha a cabeça, o protetor pode escorrer, causando ardência". Vale lembrar que o mormaço também queima, fazendo do protetor solar um item indispensável, mesmo em dias nublados.
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