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domingo, 21 de maio de 2017

Trabalhando a psicomotricidade na escola

Diante da dúvida que permeia a cabeça de muitos pais sobre a questão da lateralidade (predominância motora de um dos lados do corpo), quando vê o bebê segurando o brinquedo ora com uma mão, ora com outra, os especialistas garantem que essa é uma agilidade motora normal, já que nesta faixa etária a criança é ambidestra (habilidade com as duas mãos).

A lateralidade é determinada por volta dos 6 aos 8 anos, no entanto antes dessa fase a criança manifesta sua escolha quanto ao uso de uma das mãos.

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 As causas que originam a lateralidade da criança ainda não apresentam uma conclusão definitiva, porém alguns cientistas sustentam a ideia da determinação genética. Sendo assim, uma característica adquirida dos pais. Segundo estudo realizado no início dos anos 90, filhos de pais destros têm 9,5% de chance de ser canhotos. A possibilidade aumenta de 19,5%, quando o pai ou a mãe é canhoto. Em casos que o pai e a mãe são canhotos, o filho poderá apresentar 26% de chance de ser canhoto.

A lateralidade é dominada pelo cérebro, sendo que os movimentos da parte esquerda do corpo são estimulados pelo hemisfério cerebral direito e vice-versa.  Antigamente, as crianças canhotas eram vistas como anormais. Na escola recebiam castigos como “reguadas” e tinham o braço esquerdo amarrado pelos professores.

A lateralidade da criança não deve ser reprimida, uma vez que pode ocasionar prejuízos à criança, como afirmam os neurologistas. Um exemplo disso é a dificuldade em ser alfabetizada quando são canhotas e obrigadas a utilizar a mão direita. A leitura e a escrita também podem ser retardadas. Podem enfrentar problemas de orientação espacial, fazendo-as tropeçar e trombar nas coisas.
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Jogos e Brincadeiras para Desenvolver a Lateralidade

* Colocar uma criança no centro. Pedir a outra criança que fique à direita dela; outra atrás; outra à frente e outra à esquerda. Batendo palmas, as crianças mudam de posição e dizem a sua nova posição.

* Brincar solicitando que apontem ou levantem as partes do corpo solicitadas:
- Identificação de esquerda e direita;
- Levantar mão direita; mão esquerda; pé esquerdo; pé direito; mostrar o joelho direito; joelho esquerdo; mostrar o olho direito; olho esquerdo; orelha esquerda, orelha direita;
- Mão direita, no pé esquerdo; mão direita no pé direito; mão esquerda no pé esquerdo; mão esquerda no pé direito;
- Mão direita no olho esquerdo; mão esquerda no olho direito; mão esquerda no olho esquerdo; mão direita no olho direito




Esquema corporal é o conhecimento que temos do corpo em movimento ou em posição estática, em relação aos objetos e o espaço que o cerca. É através do desenvolvimento do esquema corporal que a criança toma consciência de seu corpo e das possibilidades de expressar-se por meio desse corpo. Exemplo de atividade: raposa que gostava de comer capim.
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Jogos e Brincadeiras para Desenvolver o Esquema Corporal

Estátua

Objetivo: Desenvolver o esquema corporal, capacidade de expressão corporal, criatividade e socialização
Parte Prática: o professor sugere ou uma roda ou um local mais alto como um palco onde as pessoas possam ver com facilidade o que será feito . Duas crianças serão escolhidas para ir à frente, as quais serão estátuas, ou seja, não poderão se movimentar. Em seguida dois-a-dois da plateia devem ser chamados para modificar como queiram as duas estátuas.

Mímica teatral


Objetivo: Desenvolver o esquema corporal, capacidade de expressão corporal, criatividade e socialização.
Material: um espaço privado, gravuras e fotografias.
Parte Prática: o professor antes de iniciar o jogo deve preparar um material diferente para escolher pares, por exemplo: separe gravuras, fotografias que têm relação uma com a outra tipo um animal e uma floresta, foto de uma criança e de um parque artistas, ou corte as gravuras ao meio . Distribua as gravuras entre os alunos (em número par). Ao sinal, todos terão que achar seus pares. Quando isso acontecer terão que montar um miniteatro ou mímica que expresse o que está na fotografia. Os outros participantes vão tentar descobrir. A turma que fizer melhor e com maior perfeição será a vencedora.

João bobo
Organizar os alunos em trios e propor a brincadeira do “João Bobo” – Em que um aluno fica no centro com o corpo rígido deixando-se movimentar para frente e para trás pelos dois colegas.


Identificando partes do corpo
Orientar, com uma música clássica ao fundo, que os alunos, de olhos fechados, toquem cada parte do corpo: cabeça, cabelos, rosto, braços, mãos, pernas, pés, barriga etc.

Desenhando o colega
Cada aluno deitará em uma folha grande de papel pardo do tamanho suficiente para que o colega contorne o perfil do seu corpo. Todos com seus perfis contornados deverão completar a figura de seu corpo acrescentando detalhes que o identifiquem.

Espelho
Escolhem entre si quem primeiro será a imagem e quem será o executor dos movimentos.

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Conversa
Conversar de forma informal sobre cada parte do corpo: boca, nariz, orelhas, braços, mãos, tronco, pernas, pés... Para que servem? Deixar que os alunos se expressem livremente, fazendo as devidas colocações e orientações.


Músicas

Partes do Corpo:

Cabeça, ombro, joelho e pé.
Cabeça, ombro, joelho e pé.
Olhos, ouvidos, boca e nariz.
Cabeça, ombro, joelho e pé.

Pop Pop:
Coloque a mão para frente,
Coloque a mão para o lado,
Coloque a mão para frente,
Balança ela agora
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Eu danço pop pop
Assim é bem melhor!
(Repetir com todas as partes do corpo possíveis.)

Remexo:
Ponha a mão na cabeça
Ponha a mão na cintura
Dá um abraço no corpo
Dá um abraço doçura
Sai sai sai Oh! Piaba Sai lá da lagoa

Equilíbrio
  • Fazer uma linha no chão e pedir para que andem nela;
  • Pular de um pé só sobre a linha;
  • Engatinhar sobre a linha sem tirar as mãos e os joelhos dela;
  • Ficar equilibrado num pé só, e em seguida alternar os pés;
  • Equilíbrio com os olhos fechados;
  • Senso de direção com os olhos fechados;
  • Equilíbrio agachado;
  • Seguir orientação do professor para encontrar um objeto com os olhos vendados;
  • Brincadeira de estátua, permanecendo na posição que o professor orientar;
  • Sentar, deitar e levantar sem se apoiar;
  • Equilibrar a bola na mão direita durante o percurso proposto (trocar a mão na volta);
  • Permanecer na ponta dos pés, enquanto se conta até dez;
  • Levantar e baixar na ponta dos pés;
  • Andar sobre linhas marcadas no chão: retas, quebradas, curvas, sinuosas, círculos, mistas.


Ritmo é o tempo que demora a repetir-se um qualquer fenômeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à música, à dança, ou a parte da poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo. Quando se rege por regras, chama-se métrica. O estudo do ritmo, entoação e intensidade do discurso chama-se prosódia e é um tópico pertencente à linguística. Na música, todos os instrumentistas lidam com o ritmo, mas é frequentemente encarado como o domínio principal dos bateristas e percussionistas.

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Objetivos:
• Desenvolver a capacidade física dos educandos assim como a saúde e a qualidade de vida.
• Propiciar a descoberta do próprio corpo e de suas possibilidades de movimento.
• Desenvolver o ritmo natural.
• Possibilitar o desenvolvimento da criatividade para descoberta do estilo pessoal.
• Despertar sentido de cooperação, solidariedade, comunicação, liderança e entrosamento através de trabalho em grupo.



Trabalhar os sentidos em sala de aula é muito interessante. Instigar a curiosidade dos alunos faz com que eles participem mais e aprendam sobre os órgãos e processo sensorial.

Jogos de Trabalho com corpo e explorando os sentidos:

Caçador de tartarugas
Os jogadores dispersam-se pelo pátio: são as tartarugas. Ao sinal, o caçador sai correndo para pegar as tartarugas. Estas evitarão ser apanhadas deitando-se de costas, pernas e braços encolhidos, imitando tartaruga deitada de costas. Enquanto estiverem nesta posição, não poderão ser caçadas. O jogador que for apanhado será eliminado.

Jogo das Cores
Sentados em círculos, os alunos devem aguardar a indicação do professor.
Ao indicar uma cor, exemplo: verde – Todos devem sair correndo e tocar em algo da cor indicada.

Me dá um abraço
Os alunos devem estar distantes um do outro. Ao sinal especificado: Três palminhas dadas pelo professor, por exemplo, todos devem correr e encontrar um amigo para abraçar.

Lobos e Carneirinhos
Formação: Traçar no chão duas linhas afastadas cerca de 20 metros uma da outra. As crianças são divididas em dois grupos: lobos e Carneirinhos. Cada grupo se coloca atrás de uma linha. O grupo dos lobos fica de costas para o grupo dos Carneirinhos.
Desenvolvimento: Ao sinal do professor, os Carneirinhos saem a caminhar, o mais silenciosamente possível, em direção aos lobos. Quando estiverem bem próximo deles o professor diz: “Cuidado com os lobos”! Estes, então, voltam-se rapidamente em partem em perseguição aos Carneirinhos. Os Carneirinhos apanhados antes de alcançar a linha original (de onde vieram) passam a ser lobos. Na repetição da brincadeira invertem-se os papéis.
Sugestão: Antes de proporcionar essa brincadeira, é interessante que se explore o que se sabe e se discuta sobre esses animais: Como são? Quem já viu um carneirinho? Quem já viu um lobo? Onde? Quando? Se viu, o que achou do animal? Vamos imitar um lobo? Vamos imitar um carneirinho?
O professor deve explorar o tema de acordo com o interesse das crianças.

Onça Dorminhoca
Formação: Formar com os alunos uma roda grande. Cada criança fica dentro de um pequeno círculo desenhado sob os pés, exceto uma que ficará no centro da roda, deitada de olhos fechados. Ela é a Onça dorminhoca.
Desenvolvimento: Todos os jogadores andam a vontade, saindo de seus lugares, exceto a onça dorminhoca que continua dormindo. Eles deverão desafiar a onça gritando-lhe: “Onça dorminhoca”! Inesperadamente, a onça acorda e corre para pegar um dos lugares assinalados no chão. Todas as outras crianças procuram fazer o mesmo. Quem ficar sem lugar será a nova Onça dorminhoca.
Sugestão: Proporcionar um estudo sobre a onça, de acordo com o interesse das crianças: Quem já viu uma onça?
Aonde? Quando?
Como ela é? Como vive? O que come?
Quem quer imitá-la?
Confeccionar uma máscara de cartolina ou papelão para aquele que fará o papel da onça.
Partindo deste estudo, a criança, quando for desenvolver a atividade, criará um personagem seu relativo à brincadeira.

Corrida do Elefante
Formação: As crianças andam à vontade pelo pátio. Uma delas separada utiliza um braço segurando com a mão a ponta do nariz e o outro braço passando pelo espaço vazio formado pelo braço. ( Imitando uma tromba de elefante).
Desenvolvimento: Ao sinal, o pegador sai a pegar os demais usando somente o braço que está livre (O outro continua segurando o nariz). Quem for tocado transforma-se também em elefante, logo, em pegador, adotando a mesma posição. Será vencedor o último a ser preso.

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br

sábado, 15 de junho de 2013

Circuitos no pátio da escola

 
Objetivos


- Progredir no domínio das relações espaciais a partir da interpretação e produção de representações gráficas de caminhos e trajetos;

- Antecipar ações concretas por meio da representação de espaços, utilizando linguagem - gráfica e verbal;

-Seguir e elaborar instruções para que outro possa percorrer os trajetos estabelecidos, progredindo na utilização de um vocabulário adequado.



Conteúdos


- Localização, leitura e interpretação de informação matemática em representações gráficas;

- Comunicação e reprodução de trajetos considerando elementos do entorno como pontos de referência.

- Representação gráfica de percursos e trajetos, considerando as relações de orientação, para frente, para trás, à esquerda, à direita, e a inclusão de pontos de referência.


Tempo estimado


Aproximadamente 4 semanas, duas atividades por semana.



Material necessário


Materiais diversos para montar os circuitos no pátio da escola: colchonete, pneus, bancos, mesa, corda, tábuas, caixas, etc.



Desenvolvimento das atividades

 As representações espaciais (esquemas, desenhos, mapas) substituem a ação direta sobre o ambiente e a percepção imediata, comunicando informações espaciais. Do ponto de vista didático, o desenho e os problemas próprios da representação plana são um meio ideal para provocar, intencionalmente, o início da conceituação de alguns aspectos do ambiente físico. Eles também são uma possibilidade de iniciar os alunos nos primeiros conhecimentos geométricos.



1ª etapa: percorrer circuitos

Como primeiras atividades, organize no pátio da escola percursos ou labirintos, confeccionados com diferentes materiais: cordas, bancos, caixas, caixotes, pneus, bambolês, mesas, tábuas (você pode utilizá-las para fazer planos inclinados ou pontes), etc.


Convide as crianças percorrerem esse circuito, explorando o espaço de diferentes maneiras: subindo, descendo, agachando-se, arrastando-se, pulando, passando por cima, por baixo, rodeando, equilibrando-se, pulando, passando por pontes e corredores, entrando e saindo de caixas e túneis de diferentes tamanhos, etc.



2ª etapa: montar um circuito a partir de ilustrações fornecidas pela professora

Conforme as crianças se familiarizam com esse tipo de atividade, você pode propor que te ajudem a confeccionar os circuitos. Imaginar possíveis trajetos e diferentes maneiras para percorrê-los é uma forma de antecipar as ações que serão realizadas.



Organize as crianças em grupos de quatro. Entregue para cada grupo uma representação de um circuito que deverão montar. Os desenhos também são meios para a representação de ideias espaciais. Você pode utilizar imagens de livros:


 
 
 
 
Ou desenhar você mesma um esquema do circuito. Veja os exemplos a seguir:


 
 
 
 
 
 
Esquema de um labirinto

Em um primeiro momento, proponha que as crianças identifiquem e providenciem os materiais necessários para montar o circuito. Depois, proponha que discutam de que maneira irão percorrê-lo e se há indicações suficientes para essa tarefa.


Por fim, leve-os ao pátio para que montem o circuito e o percorram, verificando assim se suas antecipações foram corretas.


É interessante que você proponha esse tipo de situação algumas vezes. Varie o formato e o tipo do percurso e os objetos utilizados.



3ª etapa: representar percursos graficamente

Exponha as representações utilizadas na etapa anterior e proponha que, em grupos, as crianças conversem e analisem as informações disponíveis nessas representações, observando se as informações fornecidas são suficientes. Oriente-os a discutir quais informações faltam, faça perguntas do tipo: o que fazer quando chega ao colchonete? Como indicar que é para passar por baixo da mesa e não por cima? E quando for para passar por cima, como fazemos? Como saber para que lado será preciso virar?


Depois, socialize as conversas ocorridas e, junto com as crianças, faça uma lista das informações fundamentais desse tipo de representação. Combine com as crianças a utilização de alguns códigos para representar e orientar os  deslocamentos, por exemplo, a utilização de setas e de números indicando a ordem que devem seguir.


Em outro momento, proponha que, em grupos, as crianças desenhem um circuito que deverá ser percorrido por outro grupo. Oriente-os para que discutam e entrem em acordo sobre a produção final, analisando todos os pontos de vista, relembrando as informações listadas que precisarão aparecer nos desenhos. Espera-se que as crianças produzam desenhos como os seguintes:


 
 
 
 
 
 
 
 
 


Avaliação

Organize uma exposição das produções dos grupos e proponha que as crianças discutam e avaliem se é possível construir um percurso a partir dessas representações. Oriente-as para que observem se os elementos representados contribuem para a eficiência da comunicação (gráfica), quanto maior o número de referências melhor será a descrição do percurso. Questione os sistemas de referência utilizado pelas crianças, faça perguntas do tipo: Quais objetos foram representados? Esses objetos foram representados vistos de cima ou de lado? etc. Discuta a utilização (ou não) das relações de orientação -para frente, para trás, à esquerda, à direita.


A partir dessa discussão, os grupos deverão realizar as alterações necessárias.


Por fim, proponha que cada grupo monte o circuito proposto pelo outro.


Fonte: Revista Nova Escola

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Canhotos: o domínio da mão esquerda

 

Por que algumas crianças preferem usar a mão esquerda e como ajudá-las

 
Foto: A criança já nasce canhota, destra ou ambidestra
                                       
A criança já nasce canhota, destra ou ambidestra
        
Até os anos 60, os canhotos eram castigados ou convencidos, de alguma forma, a trocarem de mão. Escrever com a "mão errada" era, desde sinal de desrespeito grave, até prova de dificuldade de aprendizado.
 
 
Mas a medicina moderna e as novas teorias pedagógicas, de mãos dadas, derrubaram essas ideias falsas. Reconhece-se que a mão esquerda de um canhoto não é nada canhestra. E como as pessoas passaram a ter o direito de preferir o lado esquerdo, nos últimos anos o número conhecido de canhotos aumentou consideravelmente. Hoje, sabemos que cerca de 10% das pessoas são canhotas.


Mas, afinal, o que é ser canhoto? Canhoto é aquele que desenha, pinta ou escreve com a mão esquerda. Quem prefere a direita é chamado de destro, e quem usa as duas mãos é chamado de ambidestro. Ser canhoto ou destro é determinado, em grande parte, pela genética. Se os pais são canhotos, o filho tem de 45% a 50% de chances de ser canhoto também.


A preferência de alguém por um dos lados do corpo já é percebida desde cedo, mas essa escolha só estará definida por volta dos 6 anos. A escolha de uma mão deve ser um processo natural, diz a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto. "A criança não deve ser forçada, afinal, ela já nasce destra, canhota ou ambidestra. Essa característica é hereditária (passada de pai para filho) e deve ser respeitada", completa.


"Ser canhoto ou destro depende de qual lado do cérebro é o dominante. Destros têm o lado esquerdo dominante, enquanto nos canhotos é o lado direito", afirma a psicopedagoga. No cérebro, o lado esquerdo é responsável pela lógica, racionalidade, números e matemática. Já o lado direito é responsável pelas emoções, artes e imaginação. "A probabilidade de um canhoto que tem o lado direito do cérebro dominante ser mais voltado para o esporte ou para as artes é maior. Isso, porém, também depende da habilidade de cada um", ressalta.


Veja, a seguir, 5 dicas para melhorar a vida escolar dos canhotos:
 
 
 
‘’1.º) Para ensiná-los, posicione-se sempre em frente aos canhotos e não ao lado. Dessa forma, eles terão uma imagem de espelho, facilitando-lhes a aprendizagem dos movimentos’’, afirma Suely Robusti, psicóloga com especialização em psicomotricidade. Essa técnica aplica-se à maioria das situações de aprendizagem e deverá ser aplicada por pais e professores.


 Também é necessário compreender que é comum, nos primeiros registros escritos, observarmos as crianças escrevendo letras, números e palavras de trás para frente. Esse é um fato normal no processo de aprendizagem da linguagem escrita porque, nas primeiras tentativas, a criança ainda não sabe todas as regularidades.


 A criança em fase de alfabetização está adquirindo a noção de direita e esquerda. No entanto, pode ser auxiliada no desenvolvimento desta competência por meio de jogos e brincadeiras que envolvam principalmente o corpo.
 
 
 
 
 
 
2.º) Os pais devem deixar a criança livre para jogar, comer e escrever com sua mão preferida. "O que se deve fazer é oferecer uma série de estímulos para que o desenvolvimento motor e a consciência corporal se estruturem, bem como os aspectos relativos à lateralidade, usando jogos, brincadeiras", diz Suely Robusti, psicóloga com especialização em psicomotricidade.


 Eles deverão considerar uma a uma as diversas dificuldades e oferecer às crianças conselhos para solucioná-las. Assim, os pequenos não se preocuparão em expor seus medos. É uma atitude mais eficaz do que a repreensão ou chamar sua atenção diversas vezes. É aconselhável também que os irmãos e as irmãs maiores participem na educação dos menores, ao ajudá-los nos exercícios escolares.
 
 
 
 
 
 
3.º) Ensinar uma criança a escrever com sua mão esquerda não é exatamente o oposto de ensinar a escrever com a mão direita. Idiomas que são escritos da esquerda para a direita, como o Português, são mais difíceis de escrever com a mão esquerda - um destro escreve longe de seu corpo e puxa o lápis, enquanto um canhoto deve escrever perto do seu corpo e empurrando o lápis. Portanto, é especialmente importante para pais e professores compreenderem como ensinar as crianças canhotas a escrever corretamente.


 Segundo Suely Robusti, psicóloga com especialização em psicomotricidade, os fatores mais importantes são: a posição do papel de escrita, a posição do braço e do punho e o aperto sobre o instrumento de escrita. "O estilo 'gancho' que muitas vezes se vê nos canhotos é resultado da falta de formação adequada", diz Suely. "Os canhotos adotam essa postura, porque eles estão tentando ver o que estão escrevendo e não manchar o que acabaram de escrever com a mão, mantendo uma inclinação da direita para as suas escritas", completa. Esses problemas podem ser superados por posicionamento de papel e lápis adequados, lembrando que a inclinação não é obrigatória e que as letras na vertical ou inclinada da esquerda são aceitáveis.


 Também no que diz respeito aos professores, estes devem aceitar a lentidão dos trabalhos do canhoto e reduzir seus exercícios escritos, com a condição de que não percam sua qualidade. "Cada professor determinará que tipo de exercícios seja mais benéfico para esses alunos", diz Suely.


 Para que se chegue a uma boa estabilidade do braço esquerdo dominante, devem-se eleger as oportunas lições de ginástica, de rítmica, de flexibilidade e de relaxamento. Toda essa obra será recompensada no terreno familiar e pedagógico, sempre e quando se leve em consideração a psicofisiologia da mão esquerda.
 
 
 
 
 
 
4.º) A escola pode ensiná-los como a uma criança qualquer. O fato de ser destro ou canhoto não deverá mudar em nada a vida acadêmica de crianças e jovens. Entretanto a escola poderá usar uma série de equipamentos específicos para canhotos e tê-los à disposição dos alunos, como carteiras, cadernos, tesouras especiais, entre outros itens.
 
 
 
Existe uma loja virtual especializada em produtos para canhotos e eles entregam no mundo todo! No Leadership Group, maior distribuidor de acessórios de informática do País, é possível comprar pela internet mouses e teclados especiais para canhotos. Loja especializada em instrumentos musicais, a Playtech também pensa nos canhotos fãs de rock. Baixos, guitarras e violões são vendidos em versão "espelhada" e existe até um pedal de bateria para canhotos. No Brasil, a marca de utensílios em inox, Mundial, criou tesouras especiais para canhotos.




quinta-feira, 13 de junho de 2013

Música e Psicomotricidade

 
 
A educação psicomotora deve ser trabalhada de maneira lúdica, divertida, animada e livre de regras e cobranças, porém com propostas devidas para que se alcance o objetivo desejado. A música é uma das maneiras lúdica e divertida que pode e deve ser trabalhada na escola com os pequenos, a fascinação que a música exerce sobre a criança é visível, basta tocar um CD infantil, para que desperte nelas a alegria e a vontade de dançar, de cantar, desenvolvendo sua capacidade corporal, expandindo seus movimentos, percebendo seu espaço, sua delimitação, a percepção de si mesma e dos colegas.
 
 
Afinal, quem não gosta de música? Quem não possui uma música marcante? Que simbolizou uma época? Que foi motivo de algum apelo?
 
 
Enfim, a música é uma arte e como toda arte, é encantadora e deve ser admirada.  A apreciação pela música é algo transmitido de geração em geração, sem uma explicação lógica, cada ouvinte tem seu gosto musical por determinada canção, cantiga, e ou, outras determinações, o que faz da música, uma especificidade da ocasião em que se encontra o ser humano.
 
 
 
A identificação que a criança tem pela música, faz desta uma aliada nas intervenções motoras, proporcionando a criança alegria e aprendizagem ao mesmo tempo, a vivencia escolar é a ocasião em que a criança mais desenvolve seu esquema estrutural, a música aliada com a psicomotricidade torna-se ferramenta importante no desenvolvimento corporal, consolidando um caminho para um desempenho global saudável. 
 
 
 
Pais e educadores têm o compromisso de proporcionar a criança uma educação, que atenta suas necessidades como um todo, a criança deve ser trabalhada por completo, tanto fisicamente, quanto cognitivamente, e não apenas focar no ensino de escritas e das capacidades educacionais; professor cumprindo seu papel de educador e pais exibindo a intimidade que os filhos tem com o lápis.
 
 
 
 
 
A criança nessa fase mais tenra de sua vida é como uma esponja absorvente, aprende com facilidade; a introdução de novos aprendizados deve ser favorável com estímulos constantes, para despertar na criança o sentimento de capacidade em diversas situações, encorajar a criança nos afazeres a tornará mais confiante de si mesma, sabendo que é capaz para isso ou aquilo.
 
 
 
A música faz parte da cultura infantil e toda brincadeira acompanhada dela é motivo para aprendizagem e desenvolvimento pessoal. No cotidiano das crianças devem-se valorizar todas as fontes sonoras provinda dos mais variados lugares, natureza, ambientes e objetos, a presença dos brinquedos musicais é um exemplo de introdução como fonte sonora, estimula a criança a interagir e consequentemente terá o movimento corporal ativado, pois terá que  utilizar todo o esquema corporal para a manipulação do mesmo, como, visual, lateralidade, espaço, tempo, coordenação grossa e fina, memorização, esquema de conhecimento e acomodação, sem esquecer da voz que também é um instrumento sonoro.
 
 
 
Vídeos com Músicas para Trabalhar a Psicomotricidade
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora é só cantar, brincar e aprender!


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Psicomotricidade: o corpo em movimento

 
É a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. 


 Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.
 

Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização.

O Psicomotricista

É o profissional da área de saúde e educação que pesquisa, avalia, previne e trata do Homem na aquisição, no desenvolvimento e nos transtornos da integração somato-psíquica e da retrôgenese.
 


Quais são suas áreas de atuação?

Educação, Clínica, Consultoria, Supervisão, e Pesquisa.
 


Qual a clientela atendida?

Crianças em fase de desenvolvimento; bebês de alto risco; crianças com dificuldades/atrasos no desenvolvimento global; pessoas portadoras de necessidades especiais: deficiências sensoriais, motoras, mentais e psíquicas; família e a 3ª idade.
 


Mercado de trabalho Creches; escolas; escolas especiais; clínicas multidisciplinares; consultórios; clínicas geriátricas; postos de saúde; hospitais; empresas.
 
 
 
Este trabalho visa mostrar a importância do desenvolvimento psicomotor da criança em relação ao processo ensino-aprendizagem, apresentando as diferentes linguagens corporais e as suas influências e contribuições para a formação do educando, a fim de tornar o ensino mais prazeroso e significativo.