domingo, 31 de julho de 2016

Qual a relação entre a audição e o desenvolvimento da linguagem?



Conheça a importância de estimulação 

sonora para a maturação do 

aparelho auditivo e para a aquisição das 

competências da fala 

(dos 3 aos 36 meses de idade). 

Resultado de imagem para desenvolvimento infantil

A audição surge aos 5-6 meses de idade gestacional, havendo um limiar próximo do adulto às 35 semanas.

A maturação do córtex auditivo é função não só do tempo, como do estímulo. Sem estimulação sonora não haverá maturação. E esta só é possível até aos 4-5 anos de vida, durante o chamado período crítico, enquanto existe uma grande plasticidade cerebral.
Após esta idade, a possibilidade de audição extingue-se e, com ela, a possibilidade de aquisição e desenvolvimento da linguagem verbal/oral. Sendo assim, é necessário que haja estimulação auditiva, o mais precocemente possível.
Uma audição normal também é fundamental para um adequado funcionamento cognitivo, comportamental e emocional da criança.
  • Dados esperados da fala (Linguagem-Audição)
Do nascimento até aos 3 meses
  • Sobressalta com ruídos fortes.
  • Acorda com os ruídos.
  • Reflexo de pestanejar ou de maior abertura dos olhos com os ruídos.
Dos 3 aos 4 meses
  • Acalma-se com a voz materna.
  • Pára de chuchar e escuta novos sons.
  • Procura a origem dos novos sons.
Dos 6 aos 9 meses
  • Diverte-se com jogos musicais.
  • Emite sons com infleções.
  • Diz "mamã".
Dos 12 aos 15 meses
  • Responde ao nome e a "não".
  • Cumpre pequenas ordens.
  • Tem um vocabulário de 3 a 5 palavras.
  • Imita alguns sons
Dos 18 aos 24 meses
  • Conhece as partes do corpo.
  • Tem um vocabulário de 20 a 50 palavras (utiliza frases de 2 palavras).
  • 50% da fala é inteligível para estranhos.
Aos 36 meses
  • Tem um vocabulário expressivo de 500 palavras (utiliza orações com 4 e 5 palavras).
  • 80% da fala é inteligível por estranhos.
  • Compreende alguns verbos.

  • Dúvidas sobre fala e audição? Converse com as nossas fonoaudiólogas!


Fonte: http://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/desenvolvimento-fase-a-fase/desenvolvimento/qual-a-relacao-entre-a-audicao-e-o-desenvolvimento-da-linguagem/


domingo, 17 de julho de 2016

Lancheira saudável, como preparar?

Papais e mamães é muito importante que o seu filho tenha uma lancheira saudável e super apetitosa, para manter uma boa alimentação, mesmo longe de casa. Confira 4 dicas para montar lanches nutritivos e deliciosos que a criançada vai adorar.

1 – Solte a criatividade
Na hora de escolher os alimentos que vão completar a lancheirinha do seu filho, o ideal é equilibrar os nutrientes necessários. “É bom que na lancheira tenha um tipo de carboidrato como: biscoito de arroz integral, pão 100% integral, pipoca de panela, granola, aveia ou pão de queijo caseiro (isento de gordura hidrogenada); uma fruta ou um suco natural, onde pode ser usado polpa de fruta; patê de frango, sardinha ou pasta de grão de bico”, explicou a nutricionista infantil Marcela Sales Rocha.
Adicionar um docinho também vai ser ótimo para aumentar o aprendizado do pequeno na escola, já que a glicose é uma ótima aliada no desenvolvimento infantil. “Coloque um bolinho caseiro, biscoito ou cookies”, indicou a especialista Érica Moreira. Pense também nos alimentos preferidos da criança e nas frutas da temporada. Se ele adora morango, por exemplo, que tal incluir a fruta no lanche?

2 – Varie o cardápio
Repetir o cardápio da lancheira pode até parecer mais prático, mas fará que seu pequeno logo logo comece a virar o nariz para certos alimentos. Para manter a criançada sempre animada para a hora do recreio, a dica é ir trocando os itens escolhidos, criando um cardápio diferente pelo menos semanal. “Na lancheira sempre coloque uma fruta e varie ao longo da semana ou até mesmo água de coco”, ensinou a nutricionista Érica Moreira.


3 – Coloque as crianças para ajudar
Incluir as crianças na arrumação da lancheira também é uma ótima forma de mantê-los animados na hora de comer o que vem por aí. Coloque os pequenos para te ajudarem a preparar bolinhos, biscoitos ou sucos caseiros, além de pedir ajuda na hora de embalar os itens e arrumar na maleta.


4 – Armazene os lanches de forma segura
O armazenamento dos alimentos na lancheira também vai fazer toda a diferença nos nutrientes e no sabor dos produtos. “Se a criança prefere o suco invista numa boa garrafa térmica e prefira os que não alteram o sabor (que oxidam mais devagar), como os de manga, goiaba, maracujá, acerola, caju, se preferir outros sabores, esprema um pouco de limão para preservar o sabor da fruta”, explicou a nutricionista Érica Moreira.
Já para os sanduíches e biscoitos, enrole em papel laminado ou filme ou deposite em vasilhas que sejam bem vedadas. Escolha também lancheiras térmicas, que vão manter uma temperatura mais amena, evitando que os alimentos estraguem no decorrer do dia.

*Érica Moreira é Nutricionista Clínica Funcional, atuando na clínica Mariana Ferri D’Ávila .
*Marcela Sales Rocha e nutricionista, com especialidade em Nutrição Esportiva Funcional, Nutrição Clínica Funcional e Fisioterapia Funcional.


Fonte: https://playkidsapp.com/family/2016/01/dicas-lancheira-saudavel/ (adaptado)


domingo, 10 de julho de 2016

Animal de estimação: 5 motivos (comprovados pela ciência) para o seu filho ter um

Quantas crianças não pedem um animal de estimação de presente?  Com uma rotina cada vez mais atarefada, não dá para culpar os pais se a tendência é que a resposta seja negativa. No entanto, existem alguns motivos, comprovados pela ciência, que podem fazer você pensar duas vezes antes de dizer "não". Depois de ler os cinco itens abaixo, existem grandes chances da sua família ganhar um novo membro!


1. Crianças que convivem com cães têm menos probabilidade de sofrer de ansiedade infantil

Um estudo recente, realizado pela Universidade de Oklahoma e publicado no site do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), nos Estados Unidos, acompanhou 643 crianças de 4 a 10 anos por 18 meses e concluiu que as crianças que convivem com cães de estimação têm menos probabilidade de sofrer de ansiedade infantil. Para a psicóloga e psicoterapeuta especializada em comportamento infantil Andreia Calçada, o resultado do estudo faz todo o sentido. "A relação com o animal estimula o afeto, o companheirismo, a organização, a paciência, a responsabilidade... Quem tem uma tendência a desenvolver ansiedade na infância tem uma preocupação muito grande com tudo. O animal tira um pouco esse foco e ajuda a criança a aproveitar mais o momento e curtir ali com seu novo amigo, sem pensar no que vai acontecer depois, sem acelerar o fluxo", explica a especialista.

2. Crianças que têm animais de estimação desenvolvem melhor as habilidades sociais

A convivência com animais de estimação também melhora a qualidade da relação dos pequenos com as pessoas ao redor. Segundo um estudo da Universidade de Cambridge, aquelas que têm vínculo forte com os pets ajudam mais aos outros, aprendem a dividir e interagem mais. A pesquisa, que analisou o comportamento de crianças de 2 a 12 anos de idade, revelou ainda que algumas delas, principalmente as meninas, confiam mais nos bichos do que nos próprios irmãos. "Elas podem sentir que os pets não estão julgando e, como eles não parecem ter os próprios problemas, eles simplesmente escutam", explicou o psiquiatra Matt Cassels, um dos responsáveis pela análise.   
3. O contato com animais durante a infância diminui risco de asma

Crescer ao lado de um cachorro pode diminuir em 15% o risco de apresentar asma. É o que diz uma pesquisa que analisou os registros de mais de um milhão de crianças na Suécia. Os resultados do estudo foram publicados na conceituada revista Jama Pediatrics em novembro deste ano. "Estudos anteriores mostraram que crescer em uma fazenda reduz o risco de a criança apresentar asma pela metade. Queríamos ver se essa relação também era verdadeira para crianças que crescem com cães em casa. Nossas resultados confirmaram o efeito das fazendas e também vimos que crianças que cresceram com cães tinham 15% menos asma do que as outras", disse Tove Fall, professor assistente em Epidemiologia do Departamento de Ciências Médicas e do Laboratório de Ciência para a Vida, da Universidade Uppsala, que coordenou o estudo junto com pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia.

4. A convivência com cães deixa seu filho mais resistente a alergias

Quando nasce um bebê, muitas pessoas aconselham os novos pais a se livrarem dos animais de estimação da casa porque eles podem causar alergias ao bebê. No entanto, de acordo com um estudo da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, concluiu que o que acontece é o contrário: de acordo com os especialistas, a exposição dos bebês desde cedo ao contato com os pets pode influenciar positivamente o desenvolvimento do sistema imunológico e reduzir a probabilidade de a criança apresentar certas alergias. Os cientistas acompanharam 275 crianças por três anos e concluíram que as que tinham um cachorro em casa tinham menos probabilidades de apresentar dermatite atópica e ruídos decorrentes de crises de asma.

5. Crianças que têm animais de estimação são mais ativas

Correr, brincar, levar para passear, cuidar do bichinho... Dá para entender facilmente porque as crianças que têm pets em casa são mesmo mais ativas que as outras. Pesquisadores da Universidade St. George, em Londres, no Reino Unido, usaram monitores de atividade para gravar o nível de movimentação de mais de 2 mil crianças de 9 e 10 anos ao longo de sete dias. As crianças com cachorros tinham, em média, 325 minutos (mais de cinco horas) de atividades físicas por dia. As crianças que não tinham animais se movimentavam 11 minutos a menos por dia. Durante os sete dias, a diferença soma mais de uma hora. O estudo foi publicado no American Journal of Public Health.


Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2015/12/animal-de-estimacao-5-motivos-comprovados-pela-ciencia-para-o-seu-filho-ter-um.html (adaptado)


domingo, 3 de julho de 2016

As doenças mais comuns do inverno



Começou oficialmente o inverno e, com ele, a temporada de vírus circulando pelo ar. É praticamente impossível passar ileso pela estação mais fria do ano. Mesmo tomando cuidados, como aquecer as crianças, lavar roupas e cobertores que estavam guardados e evitar deixar os ambientes fechados, sem arejar, algumas doenças vão aparecer.


Além de gripe e resfriado, veja outras doenças comuns nesta época:

Dor de ouvido (otite)
A dor de ouvido nos meses mais frios do ano é causada por vírus e bactérias e afeta três em cada quatro crianças até os três anos
Dor de garganta
Ela pode ser viral ou bacteriana e o tratamento varia para cada caso
Vírus Sincicial Respiratório
Maior responsável pelos casos de bronquiolite em menores de 2 anos, provoca falta de ar e chiado
Meningite
A do tipo viral costuma acontecer nessa época devido à alta incidência de doenças respiratórias
Conjuntivite
As baixas temperaturas, o tempo seco e o acúmulo de poluição no ar deixam as crianças mais suscetíveis à conjuntivite e ao terçol
Alergias respiratórias
Acontecem no inverno porque as crianças tendem a ficar em espaços fechados, há maior incidência de infecções e contato com cobertores com ácaros
Pneumonia
Pode começar com uma simples gripe, mas demanda cuidado e tratamento adequado
Sinusite
Tosse, febre e nariz entupido são alguns dos sintomas


Se o seu baixinho apresenta algum desses sintomas, para melhor avaliação e orientação, procure o médico!


Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2016/06/doencas-mais-comuns-do-inverno.html (Adaptado)