A dislexia do desenvolvimento é um distúrbio em que a criança, apesar de ter acesso à escolarização regular, falha em adquirir as habilidades de leitura, escrita e soletração que seriam esperadas de acordo com seu desempenho intelectual.
Veja algumas dicas de como lidar com este distúrbio em sala de aula!
- É importante deixar uma cartilha pronta com os fonemas: figuras e palavras para cada letra do alfabeto;
- Iniciar o trabalho com a consciência fonológica;
- Ao corrigir as produções dos alunos, apenas circular as palavras e pedir para que identifiquem os próprios erros, para isso deixar que utilize a cartilha, pois os erros que aparecerão e que eles conseguirão corrigir serão de trocas de letras, com relação a segmentação de palavras precisarão de auxílio;
- Com a sala inteira poderá ser trabalhado dessa forma;
- Utilizar letra caixa alta e permitir que o aluno com dislexia utilize também, até que suas dificuldades estejam minimizadas, eles necessitam apenas de reconhecer a letra cursiva para uso de leitura;
- Em provas práticas, como de matemática diferenciar da de outros colegas, com a mesma cobrança, mas com menos questões, pois eles demoram mais tempo para se organizar;
- Em provas dissertativas, realizar paralelamente a escrita uma prova oral, que deverá contar como forma de avaliação;
- Encaminhar ao reforço escolar para que mais rapidamente internalize e utilize corretamente a os grafofonemas;
- Trabalhar com rimas, trava línguas e música é um ótimo início, levando em consideração que crianças com dislexia tem muita dificuldade para rimar, com a prática evoluirão.
- Estimular desde os primeiros anos de escolarização a oralidade. A partir de uma oralidade bem estruturada irá se construir um novo processo: a escrita, e em conseqüência, a leitura. Quando a criança não tem uma boa estrutura de linguagem oral comprometerá ainda mais a linguagem escrita.
- Relacionar, sempre que possível, oralidade e imagem nas aulas expositivas.
Dois métodos de alfabetização são especialmente indicados para os educandos com dislexia:
- Método Multissensorial, que é mais indicado para educandos mais velhos que já possuem histórico de fracasso escolar;
- Método Fônico é indicado para o início da alfabetização.
Cada professor tem sua linha de trabalho durante o processo de alfabetização, que no caso de educandos com dislexia é mais lento, mas deve-se levar em conta que estudos apontam para esses dois métodos como sendo os mais eficazes.
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Fonte: http://appserver.guabiruba.sc.gov.br/
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