quarta-feira, 30 de abril de 2014

Dicas de Primeiros Socorros: Cortes, Quedas e Intoxicação

Seu filho e/ou aluno se cortou? Caiu na hora de brincar? Tomou algum medicamento ou produto químico e está passando mal? Confira as dicas de 1º socorros de hoje!
 
 




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Fonte: Manual de Primeiros Socorros Sustagem

Guia da Educação em Família - Alfabetização

Confira no Guia da Educação em Família várias dicas para ajudar seu filho a ler e a escrever e informações para você entender melhor esta importante fase. Não perca!
 
 




 
 
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Fonte: Educar para Crescer

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terça-feira, 29 de abril de 2014

Histórias na Educação Infantil

A professora da Educação Infantil deve contar histórias diariamente. Estas podem ser conhecidas ou novas, dependendo do interesse da turma, sendo que o número de repetições é ilimitado.  Veja como contar estas histórias de forma a chamar a atenção dos pequenos!
 
 
A escolha das histórias deve ser feita entre os livros de pouco texto, linguagem simples e com ilustrações grandes e sugestivas, atendendo às diferentes necessidades da turma.


Exemplo: A professora sabe, por informações dos pais, que uma das crianças do grupo tem problemas de alimentação. Ela, então, poderá contar uma história do COELHINHO MANHOSO, ou outra onde exista, como fundo, um ensinamento relacionado à alguém que não gosta de comer.
 
 
No preparo de um plano de trabalho atender-se-á a diferentes itens, dentre os quais:
  • Horário - Em jardim, com exceção das atividades em que a escola necessita que haja uma coordenação de horário das turmas (lavagem das mãos, merenda, higiene dentária, recreio, repouso), o horário não pode ser rígido.

    As atividades deverão surgir do modo mais natural possível e de acordo com as oportunidades.

    A criança não deve sentir que há "hora da história". Para tal a professora deve usar de todos os artifícios.
  • Local e Arrumação - A professora poderá contar a história dentro da sala, no pátio, com as crianças sentadas nos degraus de uma escada, no jardim, etc.

    Quanto à arrumação, as crianças deverão ficar de frente para a professora de modo que todas vejam perfeitamente o livro, a professora dramatizando a história ou o material que está sendo usado.
  • Motivação - A criança não deve perceber que a professora deseja contar uma determinada história. Cabe a esta, pondo em jogo toda a sua habilidade, levar o interesse do grupo a um ponto tal que a história venha a ser solicitada pelo mesmo.
  • Apresentação da História - A professora precisa conhecer bem o texto da história porque ela não deve ler mas, sim, contar; e contar com linguagem simples, ao alcance do grupo que a ouve.

    A história deve ser contada com o auxílio do material (livro, desenhos no quadro negro, fantoches, gravuras, figuras dos personagens recortadas em cartolina, teatros de sombra e de vara, etc.) porque a criança de jardim precisa de algo concreto para poder seguir a sequência do que lhe está sendo contado.

    Durante a história a professora pode, de vez em quando, solicitar a cooperação da criança - por exemplo: "... e agora", diz ela virando a página e mostrando às crianças; "Olhem quem vem falar com o cãozinho ... isso mesmo o padeiro."

    Este artifício poderá também ser usado quando a professora perceber que houve um momentâneo desinteresse das crianças.
  • Comentário - Embora a história, para a criança, seja sempre apenas recreativa, a professora não deve deixar escapar esta esplêndida oportunidade de aumentar os conhecimentos do grupo por meio de comentários sobre a mesma.

    Para isso, a professora, ao escolher a história, deve prever o que de interessante e útil poderá conversar com as crianças.

    Exemplo: Numa história em que um cãozinho fala com pessoas de diferentes profissões, o assunto do comentário pode ser encaminhado para as "profissões" - as da história, outras que as crianças conheçam e algumas que a professora habilmente lembra.
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Fonte: Dicas de Educação

Questionário: Você participa da educação dos seus filhos?

Uma boa maneira de saber se você se envolve na vida escolar das crianças é fazendo o questionário "Você participa da Educação dos seus filhos?". Imprima-o, aplique-o e avalie o resultado e veja como ajudar a sua família.
 
 
 
 
 
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Fonte: Educar para Crescer

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

A comida como prêmio e castigo nos contos infantis

Se você se dedica a buscar todas as mensagens que são transmitidas através dos contos infantis, pode encontrar um montão de surpresas. Os contos para crianças são como um baú cheio de coisas para descobrir. Os alimentos, por exemplo, tanto podem dar um toque doce como amargo às histórias.
 
 
Estes dias estive lendo um curioso artigo que me fez pensar sobre o papel da comida nos contos para as crianças. A matéria se referia à alimentação como instrumento para premiar ou castigar as crianças das histórias. O que seria da Branca de neve se a bruxa não lhe oferecesse uma maçã?
 
 
Os contos formam parte da infância de todas as crianças. O que seria de Willy Wonka sem a sua fábrica de chocolate? Existem chocolates por todos os lados, de todos os sabores e até mesmo chicletes com sabor a comida. O que seria de Chapeuzinho Vermelho sem a sua cestinha cheia de pão, mel, geleia e outras delícias para a vovozinha?
 
 
 Em outro conto tradicional, Cachinhos dourados, a menina com cabelos dourados entra na casa de uma família de ursos e prova cada uma das sopas, uma muito quente, outra morna e outra fria, e acaba dormida. E como Alicia cresceria sem ter comido os pastéis do País das Maravilhas? Muitas coisas passam nos contos infantis sem que a gente perceba.
 
 
Os contos infantis estão cheios de referências gastronômicas, tanto para o bem como para o mal. Se a Branca de Neve não tivesse aceitado a maçã de uma mulher que nem conhecia, não teria ficado dormida num sono profundo até que algum príncipe pudesse salvar a sua vida. Ela pagou caro por ter aceitado um alimento de uma pessoa estranha. O que seria de Hansel e Gretel sem a casinha de chocolate? Muitas vezes os doces representam um pesadelo nos contos infantis. Os irmãos Hansel e Gretel, coitados, foram obrigados a comer e a comer pela bruxa para que engordassem e ela pudesse comê-los. Uma verdadeira tortura.
 
 
Mas uma das histórias que jamais esquecerei é a da aventura de Ratatouille. Um rato chamado Remy sonha em se tornar um grande chef francês. Através dos esgotos de Paris, ele consegue chegar até um famoso restaurante de seu herói culinário. E assim vê o seu sonho dividido entre a sua vocação e a obrigação de voltar à sua simples vida de rato.



Também me faz lembrar do conto João e o pé de feijão. Um pé de feijão o leva a um castelo mágico onde vive um malvado gigante. Na realidade, os contos infantis ensinam às crianças sobre a comida, quase desapercebidamente. São contos que podem tanto abrir como acabar com o apetite das crianças.


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Crédito: Vilma Medina (Diretora de GuiaInfantil Brasil.)

Você participa da educação dos seus filhos?

Como adquirimos todos os conhecimentos que temos? A maior parte do conhecimento humano se dá através do processo de educação. Esta semana estaremos dedicando nossas matérias ao Dia da Educação, comemorado hoje, 28 de abril. Não perca!!!!
 
 
No mundo escolar, encontra-se todo o tipo de pais. O pai atento e preocupado, que vai à escola com regularidade, que participa nas reuniões de pais, nas atividades da escola; o pai que só vai à escola quando é convidado a ir, que não aparece nas reuniões porque não tem tempo, não participa nas atividades porque considera ser uma perda de tempo; o pai perfeitamente despreocupado do filho, que não sabe nem quer saber se está tudo a correr bem na escola, que anda completamente alheado dos problemas do seu filho; e depois há ainda aquele pai que fica de repente muito preocupado com o seu filho, quando lhe aparece em casa uma participação grave do seu educando e então é altura de “castigar” a escola pelos desastres cometidos pelo seu filho e claro, não foi essa a educação que lhe deu.
 
 
É cada vez mais importante sensibilizar os pais para participarem ativamente na vida escolar dos seus educandos. A escola faz parte do quotidiano do aluno e os pais devem estar envolvidos em todo o processo de aprendizagem.
 

Pode-se dizer que a escola é um prolongamento do lar, onde o aluno se socializa com os outros e partilha o seu dia-a-dia. Assim, a colaboração e interação dos pais com os professores ajuda a resolver muitos dos problemas escolares, dos seus educandos, que vão surgindo ao longo do seu percurso escolar.
 

Sempre que possível, os pais devem:

- Comparecer na Escola sempre que pedido ou por iniciativa própria;

- Participar ativamente e cooperar em atividades extracurriculares;

- Incentivar o aluno a usar a Biblioteca da Escola, se existir;

- Incutir nos alunos a compreensão da necessidade de respeito pelo trabalho, o horário, os professores e as exigências disciplinares da Escola;

- Procurar criar o hábito de ser assíduo e pontual às aulas;

- Atribuir pequenas responsabilidades, ajudando o aluno a organizar-se nas atividades escolares para torná-las mais independentes e seguras de si;

- Mostrar interesse em tudo o que o aluno realiza, incentivando-o nas pesquisas e esclarecendo dúvidas, sem, no entanto, fazer os trabalhos por ele;

- Favorecer o seu desenvolvimento de acordo com a sua capacidade, não fazendo comparações com os colegas, mas estimulando-a a superar-se;

- Ser otimista perante a vida em geral, criando um ambiente positivo. É preciso que os alunos tirem o máximo partido do tempo que passam na escola, com os colegas e professores e que o façam de uma forma responsável e sentido que têm todo o apoio que os pais lhes podem dar.
 

A participação dos pais traz-lhes benefícios, pois que aumentando as suas informações melhoram o seu papel de educadores. Aos encarregados de educação cabe a tarefa de fomentar nos seus filhos a
noção de responsabilidade, que estes  desempenhem responsavelmente o papel de estudantes, de forma a que, hoje enquanto jovens se preparem para a vida adulta.
 
 

O envolvimento das famílias melhora o sentimento de ligação à comunidade. Este envolvimento Escola-Família contribuirá significativamente para uma educação de sucesso, com sucesso, para o sucesso… 
 
 
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Crédito: Mara Galante e Cristina Veríssimo  

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sábado, 26 de abril de 2014

Quais são os benefícios do esporte?

Além de uma vida saudável, a prática esportiva é mestre em desenvolver habilidades socioemocionais, como disciplina, responsabilidade e trabalho em equipe - importantes para o sucesso escolar e para a vida. Confiram!
 
 
No esporte, é preciso se dedicar, dar tudo de si, esperar o melhor e se preparar para o pior. É por isso que muita gente costuma dizer que o esporte é uma grande metáfora da vida e que a prática esportiva vai muito além de campos e quadras.


 A vivência esportiva é uma poderosa oportunidade para a Educação. Habilidades necessárias aos esportistas, como raciocinar, exercitar a memória e compreender situações, linguagens e estratégias ajudam na aprendizagem em sala de aula, mas os benefícios também são sociais e emocionais.
 
 
Diferente do que normalmente ocorre numa sala de aula, a prática esportiva chama a criança para se expor ativamente. Uma coisa é um aluno acima do peso ouvir um discurso sobre obesidade sentado na cadeira, outra participar de corrida. "Com o esporte, essa criança se expõe não só para o outro, mas para si mesma. Quando vive sua obesidade na prática, tem uma percepção mais clara dela", explica o professor João Batista Freire, livre docente pela Unicamp e referência em pedagogia da Educação Física.
 
 
Ao se mostrar e se posicionar, as crianças revelam a sua personalidade de maneira espontânea. Um garoto tímido pode explodir em um jogo e tornar-se agressivo. "A aprendizagem do esporte não é só física. É social e intrapessoal também", diz Paes. Ao conhecer melhor seus alunos, o educador tem a chance de intervir e propor maneiras para desenvolvê-los! "A expectativa é a de que, terminada a aula, esse aprendizado, que é sociomoral, emocional e cognitivo, transponha a quadra, o campo, a piscina, a pista e se incorpore na vida privada e pública do aluno", resume o professor do Departamento de Ciências do Esporte na Universidade Estadual de Londrina, Wilton Santana.
 
 
1. Aprender a trabalhar em equipe
Quando um grupo de pessoas têm metas e objetivos em comum, a melhor maneira de realizar o trabalho é em equipe. Com ajuda mútua, comprometimento de todos e troca de experiências, fica mais fácil chegar a uma solução bem sucedida. As pessoas que sabem trabalhar em equipe não centralizam as decisões, não são egoístas e sabem abrir mão de suas ideias se surgirem outras melhores no grupo.

É consenso entre os especialistas em Educação Física que trabalho em equipe é um dos princípios básicos do esporte. "A gente dá ênfase ao "fazer contra", mas o "fazer com" é mais importante. Cooperação e respeito são fundamentais", diz o professor da Faculdade de Educação Física da UNICAMP Roberto Rodrigues Paes.

Em uma partida de futebol, por exemplo, um jogador talentoso não é suficiente para garantir a vitória. "São necessários vários jogadores para um time funcionar. Não podemos centrar em só, porque é muito fácil marcá-lo e anulá-lo no jogo", diz o professor João Batista Freire. Para o autor de "Ensinar esporte, ensinando a viver"(Editora Mediação) e "Educação de Corpo Inteiro" (Editora Scipione), é decisivo saber renunciar no futebol. "Trabalhar em equipe é renunciar à coisa mais importante do jogo: a bola", explica. Se não trabalhar bem a bola, o time não consegue se livrar da marcação para criar oportunidades boas de gol.

E mesmo que todos os membros da equipe sejam individualmente talentosos, o trabalho em equipe continua imprescindível. O desempenho de uma equipe é diferente da simples soma de talentos individuais. Se uma equipe é composta por atletas impecáveis, mas que não conseguem trabalhar juntos para alcançar o objetivo comum, ela não conquistará bons resultados. "Uma equipe com espírito coletivo consegue superar a falta de alguma capacidade, mas uma ótima equipe que não se ajuda não consegue bons resultados mesmo sendo tecnicamente superior", resume Paes.
2. Lidar melhor com as derrotas
              
A vida não é feita apenas de vitórias - na verdade, na maioria das vezes, as derrotas são mais numerosas no caminho. Assim é também no esporte: em um campeonato com 10 times, apenas um sairá campeão. As outras nove equipes terão que amargar a derrota e aprender a partir dela. "A derrota mostra que nada cai do céu, que precisamos percorrer um longo caminho de preparo", diz o professor João Batista Freire. especialista em pedagogia da Educação Física.

É para isso que serve a famosa "rodinha" ao final do jogo. Treinador e equipe avaliam o que aconteceu e isso ajuda a descobrir em que áreas o time precisa melhorar. "Entender que perdemos porque não treinamos o bastante, porque ainda somos fracos, porque tivemos medo. Mas que com esforço e dedicação, a equipe pode se superar!", explica o professor João Batista Freire, especialista em pedagogia da Educação Física
3. Aprender a não se vangloriar
              
Assim como é preciso aprender com a derrota, é importante aprender a ganhar para que a equipe não fique excessivamente confiante e até arrogante. "Preciso entender que não sou melhor do que o outro apenas porque venci, apenas mostrei melhor preparação, joguei melhor, fiz mais gols" diz Freire.

Dar valor apenas para a parte competitiva do esporte, de que só importa ganhar, é ignorar uma série de aprendizados que a prática esportiva desenvolve. "A importância do aprendizado de valores e princípios inclui as pessoas que não têm tanta aptidão física, mas que podem - e devem - praticar esporte", diz o professor Roberto Rodrigues Paes, professor da Faculdade de Educação Física da UNICAMP. O importante é competir, sim, mas consigo mesmo. "A verdadeira vitória no esporte não é o resultado, mas conseguir ultrapassar seus próprios limites. Superar a si mesmo e não aos outros", diz.
4. Ter mais disciplina e responsabilidade
              
Se as regras que comandam o bom funcionamento e convívio de algum grupo não são seguidas por todos, o caos se instala. A vida em sociedade é cheia de exemplos que comprovam essa verdade: imagine se as regras de trânsito não fossem seguidas por todos os motoristas?

O esporte ensina a importância da disciplina para as crianças. Há punições quando o jogador comete qualquer infração, como agredir o adversário, desacatar ao juiz ou simplesmente desrespeitar regras simples, de como deve ser cobrado um escanteio, por exemplo.

A chamada conduta antidesportiva é reprimida de diversas maneiras. Além de impedir o jogador de atuar por algum período (de acordo com as regras do Campeonato Brasileiro de Futebol, por exemplo, 3 cartões amarelos suspendem o jogador por um jogo, assim como o cartão vermelho, que ainda expulsa o jogador da partida em que a falta grave foi cometida), as sanções disciplinares também incluem outras "vantagens" para o outro time, como concessão da posse de bola, cobrança de faltas ou de tiro livres diretos (como o pênalti, no futebol ou o lance livre, no basquete). "Um atleta pode sentir raiva e querer agredir um adversário, mas sabe também que isso é contra as regras e pode prejudicar sua equipe e a ele mesmo", diz o professor João Batista Freire, especialista em pedagogia da Educação Física.

Nos treinos, a disciplina também é necessária. Durante muito tempo, o talento foi visto como algo inato, que dependia de algum dom. "Na verdade, o talento está relacionado a um longo e qualitativo processo de envolvimento e interação com o esporte. Sem treino, sem talento", explica o professor do Departamento de Ciências do Esporte na Universidade Estadual de Londrina, Wilton Santana. Disciplina, foco, determinação e dedicação são fundamentais para que o atleta possa aprimorar seu desempenho e se superar a cada partida.
5. Desenvolver controle emocional
             
Um jogo é imprevisível. Quando se entra em campo, em quadra ou na piscina, o atleta não sabe se vai perder ou se vai ganhar. Essa tensão, que torna tão gostosa a sensação de vitória, também pode atrapalhar se for exagerada. Aqueles que conseguem controlar suas emoções se saem melhor.

Quando um jogador vai arremessar um lance livre no basquete, o equivalente ao "pênalti" no futebol, por exemplo, ele precisa controlar a ansiedade e administrar a possibilidade de erro. "É uma inteligência, existem pessoas que conseguem resultados excelentes nos treinos, mas nos jogos não conseguem, porque deixam o nervosismo tomar conta", afirma o professor da Unicamp Roberto Rodrigues Paes, que foi técnico de basquete durante 25 anos. É exatamente o que vemos acontecer com alunos que estudaram o ano todo, mas não conseguiram passar no vestibular - apesar das ótimas notas nos simulados. "Se o aluno estiver emocionalmente perturbado, o raciocínio necessário para as questões será prejudicado", diz o professor João Batista Freire, especialista em pedagogia da Educação Física.

O autocontrole também está ligado à capacidade de resistir aos impulsos e desejos tendo em vista objetivos a longo prazo, como não faltar à aula para ir ao cinema com os amigos.

É a mesma habilidade que impede o atleta de ser "fominha". Ele pode querer exercer suas habilidades individualmente, apenas para sua satisfação individual. "Quando aprende a controlar seus desejos, o atleta melhora sua performance e a de sua equipe, que depende dele", diz Freire.
6. Ter mais criatividade
             
A criatividade é a capacidade de inventar algo novo, que surpreeenda e faça a diferença. No futebol, a estratégia geral é trocar passes até que apareça a oportunidade para um chute a gol ou para fintar e levar a bola, de drible em drible, até o gol. "A maior parte das coisas é previsível, a criação é que dá graça no jogo", define o professor João Batista Freire, especialista em pedagogia da Educação Física.

O bom treino exercita habilidades técnicas básicas, como correr com a bola, dar um bom chute e um bom passe, mas os jogadores devem ser estimulados a resolver os problemas (sair de uma marcação cerrada, por exemplo) de maneira criativa. "Os melhores jogadores são criativos. Sócrates [ídolo e atacante do Corinthians entre as décadas de 70 e 80] por exemplo, era capaz de subitamente dar um passe de calcanhar que ninguém esperava, quebrando o esquema defensivo dos adversários , ou achar algum colega bem colocado e dar um passe perfeito. Ele era capaz de entender o jogo como um todo e perceber as coisas antes que acontecessem", descreve
7. Ser mais sociável
 
 
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Fonte: Educar para Crescer     
A experiência de conviver com colegas mais gordos, mais altos, mais (ou menos) habilidosos ensina à criança a lidar com as diferenças e os conflitos. "A aprendizagem do esporte não é só física. É social e intrapessoal também", diz o professor Roberto Rodrigues Paes, professor da Faculdade de Educação Física da UNICAMP.

"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o poeta inglês John Donne. A máxima também serve para o esporte. "Ninguém faz esporte sozinho. Se o outro não existisse, nem haveria jogo", diz o professor João Batista Freire, especialista em pedagogia da Educação Física. Se para viver em sociedade, precisamos aprender a nos expressar, sem nos impor sobre o outro, mas também sem deixar que ele nos oprima; no esporte, um jogador precisa ter coragem de ousar, de colocar para fora suas potencialidades, de exercer sem inibição suas habilidades. "Caso contrário, é como um ator que, enquanto não se solta, não atua direito", completa.