domingo, 18 de dezembro de 2016

O papel da Terapia Ocupacional na demência senil


A Terapia Ocupacional foca a sua intervenção na capacitação da pessoa para o desempenho e envolvimento em ocupações  que a própria considere como significativas, sendo que estas  poderão estar relacionadas com os autocuidados, com lazer ou com produtividade.
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Na sua intervenção, o Terapeuta Ocupacional tem em consideração três dimensões, sendo elas a pessoa, a ocupação e o ambiente, podendo intervir em cada uma delas.
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A abordagem da Terapia Ocupacional, na demência senil,  assume um papel essencial, quer na intervenção direta com a pessoa necessitada, quer com os cuidadores.
O Terapeuta Ocupacional é um profissional qualificado para intervir: ao nível das Atividades da Vida Diária, realizando por exemplo, treino de alimentação ou treino de higiene; na manutenção e promoção da participação em ocupações que vão ao encontro dos desejos e necessidades da pessoa; na participação em  atividades terapêuticas estimulantes  em termos cognitivos, motores, emocionais e sensoriais; na  graduação das ocupações, para  permitir à pessoa um maior sucesso no seu desempenho; na adaptação do ambiente físico à pessoa com demência senil, permitindo assim a diminuição do risco de quedas e uma maior segurança; e no apoio e aconselhamento dos cuidadores.
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Nas fases iniciais, o papel do Terapeuta Ocupacional está principalmente relacionado com a informação prestada ao usuário e ao cuidador; com a adaptação do ambiente, para  garantir a segurança e a manutenção das Atividades Instrumentais da Vida Diária (como por exemplo, a utilização do telefone ou a gestão da correspondência).
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À medida que a doença progride, o papel do Terapeuta Ocupacional passa a estar cada vez mais relacionado com a garantia do bem-estar e qualidade de vida do usuário e dos cuidadores.
Desta forma, existe uma maior incidência na intervenção a nível sensorial, com repetição de atividades prazerosas que aumentem o sentido de familiaridade do paciente e no treino de técnicas que facilitem o cuidado.
Fonte: http://neuroser.pt/2016/10/28/papel-da-terapia-ocupacional-na-demencia/ (adaptado)


domingo, 11 de dezembro de 2016

3 coisas sobre a fala das crianças


Quais são os problemas de fala mais comuns e quando aparecem?
O primeiro que pode surgir é o atraso no início da fala, que é percebido quando a criança articula pouco ou quase nada aos 2 anos, idade em que deveria conseguir se comunicar com frases simples, como “me dá.” Se isso não acontece, é preciso marcar uma consulta com o fonoaudiólogo. Aos 3, acontecem as trocas de fonemas, mas isso não é necessariamente um problema. Vai depender da substituição que ele faz e da etapa em que isso acontece. Por exemplo, nessa idade é comum a criança “comer” o R (em vez de falar preto, dizer “peto”), e nem por isso é preciso procurar um especialista. De 2 a 4 anos, seu filho pode começar a repetir as palavras ou as sílabas, caso conhecido, na linguagem médica, de disfluência fisiológica. Diferentemente da gagueira (um distúrbio neurobiológico, que tem início por volta dos 5 anos e que exige tratamento especializado), essa disfluência dura cerca de seis a dez semanas e acontece porque os pensamentos da criança são mais rápidos do que a capacidade de falar, causando a repetição. E você pode ajudar. Ouça seu filho com calma e paciência, sem chamar a atenção para esse comportamento ou pedir para ele falar mais devagar – isso só vai fazê-lo se sentir inadequado. Lembre-se de que até os 5, a criança deve falar todos os sons corretamente – essa regra não vale para prematuros que, em geral, têm mais chances de sofrer atrasos no desenvolvimento. Se perceber algo diferente, procure um especialista.
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Que outros fatores podem prejudicar o desenvolvimento da fala?
Problemas auditivos, neurológicos ou respiratórios, e até fatores ambientais, como falta de estímulo. Desses, os de audição são os mais comuns. “A criança que ouve pouco, balbucia pouco. Ou seja, vai ter dificuldade para aprender a falar”, diz Ignês Maia Ribeiro, diretora educacional do Instituto Brasileiro de Fluência (SP). Por isso é importante que o recém-nascido faça o teste de triagem auditiva (teste da orelhinha), gratuito e obrigatório desde 2010. Ele é realizado ainda na maternidade e avalia se o bebê tem alguma dificuldade para ouvir. Já as crianças com deficiência neurológica (inclusive as portadoras de síndromes, como a de Down) precisam de atenção especial: a maioria vai ter atraso no desenvolvimento da linguagem. Outro fator importante é a respiração. As que possuem problemas crônicos, como rinite alérgica, têm mais chances de apresentar alterações na fala pois respiram pela boca. “Isso afeta todo o processo de postura da língua e posicionamento dos dentes, o que colabora para as alterações aparecerem”, afirma Cássia Telles, fonoaudióloga do Hospital Pequeno Príncipe (PR).

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Uma vez que a dificuldade foi constatada, devo ir logo ao especialista?
Sim. É importante que o fonoaudiólogo faça uma avaliação rapidamente. Mas diagnosticar o problema, em alguns casos, não significa que o tratamento vai ser iniciado naquele momento. “Quando a criança vai para a escola, é exposta ao ambiente social e percebe que sua fala está errada. Muitas vezes, essa é a hora mais adequada de interferir, pois ela fica consciente do problema e disposta a mudar o quanto antes”, diz Cássia. Ainda assim, vale dizer que somente um especialista saberá a hora certa de começar o tratamento.



Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Encontros-CRESCER-com-Dra-Ana/2014/noticia/2014/05/3-coisas-sobre-fala-das-criancas.html

domingo, 4 de dezembro de 2016

Seis respostas: como falar de morte com as crianças

Diante da tragédia com o time da Chapecoense e jornalistas, veio à tona a seguinte questão: Como falar de morte com as crianças?

A morte é um assunto difícil de entender até para os adultos. Para os pequenos é ainda mais confuso. Por isso, eles precisam de todo o apoio e sinceridade nos momentos em que devem encarar a perda de uma pessoa próxima. Especialistas explicam o que fazer ou não nessas horas.
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1. A partir de que idade se deve falar de morte com as crianças? 

Não existe idade certa para tocar no assunto. O ideal é que se espere a necessidade, seja pelo falecimento de alguém conhecido ou a curiosidade do pequeno. “Aos 4 ou 5 anos as crianças começam a entender as relações da vida e a ter acesso maior às informações”, explica o coordenador do curso de Tanatologia (Educação para a Morte) da Disciplina de Emergências Clínicas da FMUSP, Franklin Santana Santos. O que se deve fazer é ir educando seu filho através de exemplos práticos do ciclo da natureza. Semeie uma plantinha e vá mostrando como ela nasce, cresce, adoece e morre. Aquele feijãozinho plantado no algodão pode ser um ótimo aliado. Cantigas, livros infantis e filmes que tratam do assunto também ajudam.
São três pontos que as crianças precisam ir compreendendo com a sua ajuda: a universalidade – tudo que é vivo um dia vai morrer –, a irreversabilidade – quando morre, não há volta – e a não funcionabilidade – depois de morto, o ser não corre, não dorme, não pensa, não age. “As crianças personificam a morte. Imaginam que ela seja uma figura da qual podem escapar ou enganar. É preciso explicar que não é assim”, diz Franklin.
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2. Crianças podem ir a velórios ou enterros? 

Não se pode forçar, mas elas se beneficiam de participar junto aos adultos deste ritual de passagem. “Explique direitinho o que é um velório e um enterro e pergunte se ela quer ir. Mas nunca decida pela criança a deixá-la de fora”, indica Silvana Rabello, professora do curso de psicologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Os rituais servem para que todos vivenciem melhor a despedida, inclusive os pequenos. E não se preocupe: os especialistas concordam que velórios e enterros não traumatizam as crianças.

3. Como contar para elas que alguém que conhecem morreu? 

Não esconda nada, muito menos invente histórias para poupar os pequenos. Frases como “ele dormiu para sempre”, “descansou” ou “fez uma longa viagem” só vão confundir a cabeça infantil. Crianças levam tudo ao pé da letra e podem achar que a vovó vai acordar ou que todo mundo que viaja nunca volta.
É muito comum também usar a famosa “o vovô virou uma estrelinha”, que pode levar a criança a acreditar nisso literalmente e ficar elaborando maneiras de chegar até ele. “As crianças de até cerca de 10 anos não abstraem. O seu psiquismo em construção não consegue captar os conceitos subjetivos. Elas pensam de forma concreta e constroem os conceitos a partir do concreto”, enfatiza Deusa Samú, psicóloga clínica especialista em luto.

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4. E se a pessoa for muito próxima? 

Se a morte for por doença, a criança deve estar a par de todo o processo. Explique que a pessoa está doente e que é grave, lembre do ciclo da vida da plantinha. “Não fale de sopetão. Mas, quando acontecer, use sempre a palavra ‘morte’. Isso é bastante importante para que ela entenda”, ensina Franklin. Se a morte for inesperada, é preciso ser direta e sincera. Abra espaço para tirar todas as dúvidas que podem estar passando pela cabeça do pequeno. Não é necessário esconder as emoções, mas observe se sua atitude não está traumatizando as crianças.
A morte de um animal de estimação também deve ser administrada com cuidado pelos pais.

5. Quando ela pergunta o que significa morrer, como explicar? 

“Primeiro, elabore seus próprios conceitos sobre a morte e sobre a possível continuidade da vida, porque só poderemos responder às crianças respeitando nossa própria verdade”, aconselha Deusa.
Depois, explique que nem todos pensam como papai e mamãe. Dê as versões de outras religiões, inclusive do ateísmo. Mais uma vez vem o conselho de todos os especialistas: “seja honesta”. Nem sempre você terá todas as respostas. Que tal dizer “não sei” e se propor a buscar as explicações junto com seu filho?

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6. Qual a melhor forma de ajudar a criança durante o luto?

Demonstre que, como ela, você também está sofrendo e sente saudades. Deixe que a criança fale sobre seus sentimentos e, acima de tudo, dê apoio e acolhimento. Garanta que ela nunca estará sozinha e sempre haverá alguém para cuidar dela. Isso porque o ente que se foi pode ser um dos pais ou o pequeno pode começar a pensar na mortalidade deles. “Não exclua as crianças das conversas, da tristeza. Ouça o que elas têm pra falar ou peça para que desenhem o que estão sentindo”, indica Silvana. É natural que os pequenos apresentem mudanças de comportamento depois que recebem a notícia da morte de alguém com quem convivem. Além do choro e da raiva, alguns começam a ir mal na escola, ficam hiperativos ou fazem xixi na cama. Considere a ajuda de um psicólogo e até da escola. É importante que a criança sinta que tem o apoio e a atenção dos colegas e dos professores.
Como acontece com os adultos, a memória afetiva nunca vai desaparecer. Mas, depois de certo tempo, acontece o chamado luto saudável, quando se percebe que é possível se lembrar do ente querido de forma leve e sem sofrimento. 

A Equipe #Ctim é solidária aos familiares das vítimas desta tragédia! A todos, nosso carinho e orações!
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  Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/seis-respostas-como-falar-de-morte-com-as-criancas/n1237794785122.html (adaptado)

domingo, 20 de novembro de 2016

A Hora do Desfralde

A hora do desfralde deve ser iniciada quando a criança estiver na fase correta, independente da idade dela.
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Entre as muitas dúvidas que têm aparecido no consultório ultimamente, uma das mais comuns e aparentemente simples de se resolver é quando iniciar o “treinamento do xixi” ou, em outras palavras, a hora do desfralde. Já escrevi muitas matérias no meu site (pode procurar lá), mas ainda acho que há uma nova orientação a ser dada.
E apesar de reconhecer que os custos das fraldas podem muitas vezes perturbar alguns pais e que o “desconforto” causado pelo incômodo da criança quando suja ou molhada, associado ao aroma peculiar e normalmente desagradável que exala dessas fraldas, nada justifica os riscos causados pela sua retirada precoce.
É sempre importante, tanto nessa quanto em outras questões, respeitar o ritmo da criança. É necessário que a criança tenha as condições de entender o processo para que ela possa ser desfraldada sem que isso cause transtornos emocionais, psicológicos e até clínicos. Quem tem intestino preso ou infecção urinária, por exemplo, sabe o quanto essas situações são incômodas. E elas podem ter tido seu início com a ansiedade dos pais, cuidadores e da escola na retirada das fraldas.

Então, como saber que uma criança está preparada para tirar as fraldas?

Cada criança é única e precisa ser acompanhada individualmente. Normalmente, qualquer tentativa antes dos 2 anos e meio a 3 anos pode ser frustrante para todos. O desenvolvimento neuro-psico-motor segue a direção crânio-caudal, ou seja, da cabeça para os pés e do centro para a periferia do corpo, ou seja, de dentro para fora. 
Assim, não adianta esperar que uma criança que não sabe ficar de pé ande. E mesmo quando ela começa a andar, as quedas são frequentes porque o equilíbrio adequado ainda não se desenvolveu.
Assim é também em relação às fraldas. Apesar da musculatura envolvida ser a mesma, tanto para o controle das fezes, quanto da urina, os esfíncteres são separados e o habitual é que a criança consiga desenvolver a habilidade do sistema digestório antes do urinário.
Devemos observar neste processo, três fases distintas para saber qual o momento de iniciar o “treinamento” e não o “condicionamento”. Vamos a elas?
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FASE -1 – A criança consegue te avisar que FEZ
Até esse momento, a criança anda com suas fraldas “pingando pela casa” ou “difundindo o cheiro” sem que isso a incomode. Se ela não tem essa consciência (que as fraldas já estão inapropriadas para o uso), não há como querer que ela entenda que precisa exercitar o controle.
Algumas crianças podem até querer tirar as fraldas quando percebem que elas estão molhadas ou sujas e isso pode já ser um sinal de que ela está preparada para a próxima fase, mas não que ela saiba controlar as suas eliminações. Se a fralda for retirada nesse momento, a chance de ocorrerem “vazamentos” é imensa e a de sucesso é muito, muito reduzida.
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FASE -2 – A criança consegue te avisar que ESTÁ FAZENDO
Agora a criança começa a perceber que algo diferente está acontecendo. Além de já se sentir desconfortável com a fralda cheia de fezes e/ou urina, ela começa a ter a sensação das suas passagens pelo reto ou pela uretra, mas não consegue ainda conter ou reter. Em grande parte dos casos, a criança escolhe um cantinho, senta ou se agacha, olha para os pais com carinha de “tô fazendo” e começa a se incomodar quando terminou, quase que exigindo ser limpa. 
Muitos pais, professores (nas escolinhas) começam aqui a tentativa de treinamento do controle. Mas para que essa atitude tenha sucesso, seria necessário um passo que a criança ainda não conseguiu: o segurar, a hora de segurar e soltar depois, a hora de soltar. Ou seja, ainda falta o principal: a consciência. Nessa fase, as crianças podem até ser “condicionadas” que, apesar de ser um sinônimo em alguns dicionários, ainda é diferente de serem “treinadas”. 
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FASE -3 – A criança consegue te avisar que QUER FAZER
Depois de algum tempo, individual para cada criança, começa a ocorrer uma evolução. Nessa fase, a criança começa a ter o controle e consegue segurar as fezes e a urina. Muita gente já ouviu falar das fases de desenvolvimento especificadas por Freud?
  • Fase oral (0 a 18 meses/2anos);
  • Fase Anal (18 meses/2 a 3/4 anos);
  • Fase Fálica (3/4 a 5/6 anos);
  • Período de Latência (5/6 anos a 11/12 anos);
  • Fase Genital (11/12 anos a 17/18 anos).
Freud pode ter sido um dos responsáveis pela precocidade do treinamento quando estabeleceu que aos dois anos inicia-se a fase anal. O fato de ela se iniciar aqui, aos dois anos, ainda não significa que a criança esteja totalmente preparada para controlar e exercer a função segurar / soltar de forma correta e nem que ela já tenha consciência disso.
Você já pensou por que razão, quando temos vontade de urinar ou evacuar, nós dizemos que “vamos ao banheiro”?
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Acompanhem os passos desse processo:
  • Sentir a vontade de urinar ou evacuar;
  • Reter (segurar) fezes / urina;
  • Ir ao banheiro;
  • Tirar a roupa do caminho (calça ou vestido, cueca ou calcinha, fraldas ainda);
  • Sentar;
  • Liberar os esfíncteres (relaxar a musculatura);
  • Esvaziar o reto e/ou a bexiga;
  • Fazer a higiene local adequada (ser limpo ou se limpar);
  • Vestir a roupa novamente;
  • Lavar as mãos;
  • Acabou.
Fazer é fácil quando não temos que pensar em tudo isso, ou seja, quando isso já é nosso hábito. Se a criança estiver aprendendo, sendo “treinada” e os passos seguidos não forem nessa ordem exata... A coisa pode se desastrosa, não é mesmo?
Assim, é nesse momento que devemos pensar em iniciar o treinamento. Isso deve ocorrer quando a criança começa a segurar fezes e urina e olha para os pais/professores com cara de “E agora o que é que eu faço?”.
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Nesse momento, toda atenção dever ser dada a esse treinamento, atendendo imediatamente à necessidade da criança, nunca criticando e nem punindo o insucesso e sempre se colocando ao lado da criança, tanto apoiando e estimulando, quando não der certo, como elogiando e “vibrando” com os bons resultados.

Fonte:http://guiadobebe.uol.com.br/a-hora-do-desfralde


domingo, 18 de setembro de 2016

Água: quanto a criança deve tomar por dia?

Não há substitutos à sua altura. Mesmo que você inclua outras bebidas na rotina do seu filho, a água deve ser oferecida insistentemente, afinal, ela é fundamental para um organismo saudável e equilibrado.


crianca_bebendo_agua (Foto: ThinkStock)

Dos 7 aos 12 meses, o volume indicado é de 800 mililitros, distribuídos em pequenas quantidades ao longo do dia. Se você amamenta seu filho, lembre-se de que o leite materno já tem água – embora seja difícil mensurar a quantidade que o bebê suga, tenha em mente que é natural não sentir sede logo depois de uma mamada.

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A demanda por água aumenta para 1.300 ml quando a criança completa 1 ano e permanece igual até os 3 – média que inclui de 100 ml a 150 ml de sucos naturais permitidos nessa faixa etária. Dos 3 aos 8 anos, a recomendação cresce novamente para 1.700 ml (contemplando nessa conta de 200 ml a 240 ml de sucos naturais).
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A única ressalva é que servir água durante as refeições não é uma boa ideia, já que isso pode promover a distensão do estômago. O ideal é oferecê-la antes de comer ou 30 minutos depois. Nos intervalos, pode tomar à vontade, sem nenhuma restrição.

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Aposto que essa matéria te deixou com sede!


Vamos beber água????

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Saude/noticia/2016/02/agua-quanto-crianca-deve-tomar-por-dia.html

domingo, 4 de setembro de 2016

A Paralímpiada não é feita de 'coitadinhos', mas de atletas de ALTÍSSIMO rendimento


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paralimpíada
"Às vezes, tudo o que você precisa para 

mudar de opinião é olhar mais de perto."
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Este vídeo da Paralimpíada pode ser sintetizado na seguinte mensagem: atletas paralímpicos não são coitadinhos e não são heróis com superpoderes.
Eles são atletas de alto rendimento, que treinam duríssimo e enfrentam desafios diários, sobretudo o preconceito, para alcançar o sonho de disputar uma Olimpíada. E eles merecem ser reconhecidos por isso!

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Os Jogos de Londres confirmaram essa mudança na imagem dos atletas. Com o desenvolvimento dos treinamentos e o investimento na formação, o alto rendimento já se tornou uma realidade. E agora, a luta é pela a superação das marcas, não somente das deficiências físicas.
Alan Fonteles, competidor do atletismo, foi consagrado com três medalhas de ouro e uma de prata no Mundial da modalidade. Em entrevista ao Globo Esporte, o atleta afirmou ser exemplo dessa transformação:
"Hoje eu tenho tempo de atleta convencional. Não tem mais essa história de 'Ah, os atletas paralímpicos são coitados'. Eu mostrei isso e outros atletas paralímpicos também mostraram a nossa capacidade e aonde a gente pode chegar."
Terezinha Guilhermina também persegue os recordes. A velocista cega mais rápida do mundo sabe das dificuldades enfrentadas, mas também reforça quantos paradigmas estão sendo quebrados quando há oportunidades para que qualquer um possa desenvolver seus potenciais.
"Entendo que as pessoas que não têm nada podem alcançar muito mais. E eu nunca aceitei o pouco que tinha", disse, em entrevista ao Huffpost Brasil.
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O Comitê Paralímpico Brasileiro se prepara para levar ao Rio a maior delegação brasileira da História de uma Paralimpíada. São, no total, 279 atletas — 181 homens e 98 mulheres, acompanhados de um staff que inclui atletas-guias e goleiros, de acordo com a Agência Brasil.
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O Brasil quer ficar em 5º lugar, duas posições acima do quadro de medalhas dos jogos de Londres, em 2012.
Sem dúvida, estaremos na torcida por nossos atletas do mesmo modo vibrante que na Olimpíada!

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E você, já comprou os ingressos? 

Vamos prestigiar os nossos atletas!
Fonte: http://www.brasilpost.com.br/2016/08/23/paralimpiada-coitadinho_n_11666854.html?ncid=fcbklnkbrhpmg00000004

domingo, 28 de agosto de 2016

Qual a melhor diversão para cada idade?


Você já parou para pensar no que o seu filho faz quando está fora da escola? Assiste TV, pratica esportes, brinca com amiguinhos? Nas férias, nos fins de semana ou no contraturno, é natural que as crianças (e os pré-adolescentes, claro) queiram se divertir, mas os pais devem estar atentos às brincadeiras dos pequenos (e mesmo daqueles que não são mais tão pequenos), pois há atividades adequadas e inadequadas para cada faixa etária.
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A educadora Adriana Friedmann, autora dos livros "A Arte de Brincar" e "Desenvolvimento da Criança através do Brincar", explica que o "brincar" deve ter lugar prioritário na vida da criança. "Brincar é fundamental na infância por ser uma das linguagens expressivas do ser humano. Proporciona a comunicação, a descoberta do mundo, a socialização e o desenvolvimento integral", afirma. 

De acordo com a educadora, o "brincar" é composto por vários elementos: uma estrutura (começo, meio e fim), os meios (como brincar), os fins (por que brincar), o conteúdo (a temática da brincadeira), as regras, o espaço, o tempo, os brinquedos, os parceiros e um comportamento lúdico (ações e reações daqueles que brincam). 
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 A educadora alerta: cada faixa etária exige um tipo diferente de brincadeira. Veja a seguir quais as atividades mais indicadas para cada idade!

A melhor brincadeira de 0 a 3 anoshttps://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEjrEa3cobW2QoWPnhUqxIBS458nozbzULPkPL4hCapQ-dH05ezJWKQnQNX0FocebzXL3O3SplwnH5-Z2KKnEUg86sPkr2i_M9wU34X15xhf1rCGAvfuoM_Yo5j6CgJh_xXwqSDZdeitHCzxRdSBe74n81S572YaoA8q3V1CjEZ4kuqozRSi=
      
O que os pais devem lembrar: Nesta fase, é importante que o adulto esteja sempre por perto. As crianças devem brincar em espaços seguros e sem riscos. Também é preciso observar a alimentação e o sono, pois passeios muito longos podem cansar. Entre zero e 3 anos, é muito importante que a criança tome ar puro e sol e fique em contato com a natureza. Mas é bom observar o horário: das 9 às 11 horas ou entre 15 e 16 horas.

Atividades ideais: Aquários, parquinhos infantis, peças ou apresentações musicais infantis, passeios ao ar livre em carrinhos são atividades ideais. 
Ponto de atenção: Não se recomenda exposição à TV, computador ou vídeos. Espaços muito barulhentos e lotados, como shopping centers, não são adequados, pois as crianças precisam de liberdade para se movimentar.
Dica da Adriana: "Nessa idade, o mais importante é que o adulto se adapte ao programa dos menores".
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A melhor brincadeira de 3 a 7 anoshttps://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEjrEa3cobW2QoWPnhUqxIBS458nozbzULPkPL4hCapQ-dH05ezJWKQnQNX0FocebzXL3O3SplwnH5-Z2KKnEUg86sPkr2i_M9wU34X15xhf1rCGAvfuoM_Yo5j6CgJh_xXwqSDZdeitHCzxRdSBe74n81S572YaoA8q3V1CjEZ4kuqozRSi=
           
O que os pais devem lembrar: A partir dos 3 anos, é importante que as crianças participem das escolhas dos programas. Elas já não precisam estar sempre acompanhadas do pai ou da mãe, podendo ficar em companhia de outros adultos, mas sempre sabendo que os pais voltarão para buscá-las. Também é interessante conversar com elas após os programas, tentar descobrir o que elas sentiram, se gostaram, se têm vontade de repeti-lo.
Atividades ideais: Contato com a natureza, com animais, passeios e brincadeiras ao ar livre com equipamentos que as desafiem, como bolas, triciclos ou bicicletas, são ótimas atividades para dias bonitos. Quando estiver frio ou chovendo, atividades artísticas em casa e visita a museus, de preferência interativos, são boas opções.
Ponto de atenção: TV e vídeos já são permitidos, mas apenas por curtos períodos diários.
Dica da Adriana: "Nesta idade, a crianças já falam e sabem explicar o que gostam, o que lhes provoca medo, o que querem ou não".
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A melhor brincadeira de 7 a 10 anos
                    
O que os pais devem lembrar: A companhia de outras crianças da mesma idade é recomendável e muito salutar. Atividades como acampamentos e idas a clubes e a parques proporcionam essa convivência. Nessa faixa de idade, as crianças também já podem passar alguns períodos sozinhas, para que escrevam, pintem e brinquem do que tiverem vontade.
Atividades ideais: As crianças precisam de desafios, iniciação aos esportes, contato com a natureza e visitas a museus. Leitura e jogos de tabuleiro também são boas opções, principalmente para dias frios ou nublados, quando preferem ficar dentro de casa. O contato com instrumentos musicais também é muito interessante.
Ponto de atenção: TV, vídeo e computador devem ser limitados. Como nessa idade as crianças já são mais independentes, é preciso atenção com comidas fora de casa, principalmente com fast food e com petiscos rápidos.
Dica da Adriana: "Como as crianças já têm discernimento, os eletrônicos, se usados por longos períodos, têm o poder de atrapalhá-las".
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A melhor brincadeira de 10 a 12 anos


O que os pais devem lembrar: É uma fase que deve ser acompanhada pelos adultos com muita conversa e orientação. É importante que os pais conheçam as companhias dos filhos e estimulem a convivência com outras crianças da mesma idade.
Atividades ideais: Iniciar o aprendizado de novas habilidades, como esportes, instrumentos musicais e técnicas plásticas, pode ser interessante nesse período. Centros de convivência e clubes costumam oferecer atividades em grupo ideais para essa faixa etária. Livros e música também são sempre uma boa pedida.
Ponto de atenção: TV, computador e vídeo ainda devem ser acompanhados de perto, tanto no tempo de exposição quanto nos conteúdos.
Dica da Adriana: "Dos 10 aos 12 anos, os pais também devem orientar os filhos no uso do dinheiro, em como usar transporte público, como se locomover, se proteger e se deslocar na rua ou em espaços públicos".
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Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/brincadeiras-todas-idades-502871.shtml