Esconde-esconde, corre-cotia, passa-anel... Lembra as brincadeiras da sua infância? Elas são ótimas para tirar as crianças da frente da TV! Confiram!
Rodeada de tecnologia, muitas vezes, a criançada passa o fim de semana em frente à telinha, entretida com aventuras futuristas e repletas de efeitos visuais. Embora especialistas em educação reconheçam a utilidade e a diversão proporcionadas por jogos eletrônicos e desenhos animados, recomendam que os pais ensinem seus filhos a reunir os amigos para, juntos, soltar a imaginação com as chamadas brincadeiras de rua ou tradicionais.
A educadora Gisela Wajskop, diretora do Singularidades - Instituto Superior de Educação de São Paulo -, compara os dois tipos de diversão: "Enquanto o videogame ajuda a desenvolver o pensamento virtual, necessário para a sobrevivência na sociedade moderna, as brincadeiras de rua melhoram a prática de ajuda mútua e o convívio em grupo".
Cabe aos pais, portanto, criar condições e estimular os filhos para que eles aproveitem os benefícios de brincar fora de casa.
Muito além da diversão
Ao contrário do ambiente escolar, que na maior parte do tempo reúne crianças da mesma idade, em uma brincadeira de rua seu filho poderá interagir com outras faixas etárias - permitindo assim que crianças mais velhas ajudem e protejam as menores, incrementando o senso de responsabilidade e sociabilidade. E eles acabam se exercitando. Afinal, a cabra-cega treina equilíbrio corporal e o pega-pega, agilidade e velocidade. Tizuko Kishimoto, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, enumera outras vantagens:
A criança toma iniciativas, já que essas brincadeiras não têm regras rígidas. A invenção de mudanças estimula a criatividade.
Pais e filhos se aproximam. Você pode contar como foi sua infância por meio desses jogos. E, por não serem qualificadas como brincadeiras "de menino" ou "de menina", elas ampliam o número de amigos.
A criança trabalha outras linguagens, como a musical, pois algumas dessas brincadeiras como Ciranda, Cirandinha são cantadas.
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Crédito: Site Educar para Crescer
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