domingo, 12 de março de 2017

Ansiedade: 1 em cada 8 crianças sofre com o problema

Um choro inconsolável quando o pai ou a mãe saem para o trabalho (afinal, será que vão voltar?). Nervos à flor da pele dias antes de se apresentar em público na escola. Mãos suadas ao sair de casa para tomar vacina... O que essas cenas ilustrativas – que podem estar acontecendo aí na sua casa – têm em comum? A ansiedade. Segundo a Associação Americana de Ansiedade e Depressão, uma em cada oito crianças apresenta algum distúrbio desse tipo, desde quadros mais leves até patológicos. E, para os especialistas, esse número tende a aumentar, por causa da rotina atribulada e cheia de cobranças da vida moderna. É fato que há um componente genético que torna algumas crianças mais sensíveis que outras. Mas o ambiente e a criação têm um peso igual ou mais importante.

Para a psiquiatra infantil Ana Cristina Mageste, da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), esse quadro surge a partir de “uma falta de recurso para enfrentar as adversidades, o que causa muito sofrimento”. E como as crianças ainda estão construindo seu repertório para lidar com situações de estresse e provações, elas podem ser especialmente vulneráveis a seus efeitos. É por esse motivo que até a espera por algo bom, como Natal ou aniversário, pode se transformar em uma verdadeira tortura e deixar seu filho desestabilizado e inquieto.
Assim como o medo, a ansiedade –que pode surgir em qualquer idade e momento – está ligada à sobrevivência do ser humano. Frente a uma situação de estresse, o sistema límbico, região cerebral que comanda todas as nossas emoções e comportamentos sociais, envia um sinal para o sistema nervoso central. Assim, o corpo inteiro fica em estado de alerta: os batimentos cardíacos aceleram, os músculos tensionam, as mãos transpiram. É o organismo respondendo à iminência de um perigo, seja ele real ou hipotético.
Gustavo*, 8 anos, sofre justamente com essa angústia quando está esperando por algo bacana, seja uma visita à casa das primas ou uma excursão com a escola. Nesses casos, ele mesmo já avisa para a mãe, Flávia*, especialista em marketing: “Ai, mamãe, já estou com dor de barriga agora que sei que vou passear!”. Segundo ela, o alerta de que o filho era ansioso surgiu com a observação de sinais típicos: “De modo geral, ele é uma criança muito feliz e ativa, mas começou a se dispersar demais no colégio. Também notei que estava com dificuldade de ter um sono contínuo e começou a cutucar demais as unhas”, conta ela. Além desses sintomas, dores de cabeça e no corpo sem motivo aparente, queixas frequentes de cansaço e falta de ânimo para ir à escola também indicam que algo não vai bem.

QUANDO PASSA DO LIMITE



Em geral, o indicado como tratamento é a terapia cognitivo-comportamental, que ensina a lidar com os sentimentos de forma mais equilibrada. A ideia é lentamente expor a criança a situações que a desestabilizam e, conforme ela adquire segurança para lidar com o que sente, passa a novos desafios. Essa foi a solução encontrada por Flávia para ajudar o filho, combinada à homeopatia.
É verdade que, em uma dose saudável, a ansiedade pode ajudar a se preparar melhor para uma situação crítica. Ficar ansioso por causa de uma prova é um bom motivo para estudar mais. Mas nem sempre é assim. “Às vezes, a sensação é tão intensa e causa tanto mal-estar que a pessoa fica paralisada e não consegue agir”, diz o psiquiatra Fernando Asbahr, coordenador do Programa de Transtornos de Ansiedade na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (SP). A partir desse ponto, ela pode se tornar um problema.
Não existe exame clínico capaz de detectar um nível de ansiedade considerado acima do normal. “Ela pode se tornar patológica dependendo da dose. Quem sofre com fobias, por exemplo, tem a sensação de que está correndo um grande perigo. É a criança que não entra no elevador de forma alguma por ter medo de que vai cair”, diz Asbahr. Por isso, cabe aos pais ficarem atentos: se os sintomas passam a atrapalhar a qualidade de vida da criança, se são persistentes (prolongando-se por dois ou três meses) e se alteram o comportamento dela, procure um especialista. Outro alerta é quando ela passa a ter dificuldades no ambiente a que está acostumada: apresenta problemas em lidar com outras crianças na escola ou piora do relacionamento em casa.  “Atualmente, a prevalência de ansiedade patológica nas crianças que sofrem do transtorno é em torno de 28%”, diz a psiquiatra. É comum que crianças ansiosas apresentem outras doenças associadas, como depressão e Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), que é o caso mais comum. Cerca de 30% das crianças que sofrem com esse transtorno também manifestam ansiedade. Por isso, vale investigar.
Ansiedade (Foto: Joel sorrel/getty images)




Só que, para conseguir lidar com a ansiedade, é essencial que a criança se sinta acolhida pelos pais. “É importante ajudá-la a reconhecer seus medos e mostrar que eles são aceitáveis. Sentimentos são sempre legítimos porque não são controlados”, diz o pediatra Daniel Becker, autor do blog Pediatria Integral. Por isso, não minimize o sofrimento do seu filho e encoraje-o a superar os motivos de sua aflição sem forçá-lo a nada. Diga que você entende por que ele está com medo, que também já se sentiu assim.
Só não caia na armadilha de tentar evitar que a criança enfrente o que lhe causa ansiedade, passando a fazer tudo por ela ou mudar o curso das situações. A família toda não pode subir de escada porque a criança tem medo de elevador. “A ideia não é poupá-la de situações reais, que cedo ou tarde terá de lidar. E, sim, fazê-la se sentir segura e amparada”, explica Becker. Aqui, não há outro caminho: é preciso ter carinho, paciência, empatia e entender que algo que você tira de letra pode, sim, ser motivo de grande angústia para ela. O melhor para que o seu filho enfrente os desafios é ter você ao lado dele.

PRECISA DE REMÉDIO? 

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Uma das grandes preocupações em relação ao diagnóstico de ansiedade é a medicalização do problema. Um estudo realizado entre 2005 e 2012, publicado no periódico Neuropsychopharmacology, mostrou que a prescrição de antidepressivos para crianças e jovens aumentou 54% no Reino Unido. Até a própria Organização Mundial da Saúde já manifestou preocupação com o consumo de medicamentos sem necessidade para menores de 18 anos. É verdade que, em alguns casos, quando há outras doenças associadas, como depressão e TDAH, ou quando o próprio distúrbio já é considerado severo, é difícil que a criança esteja em condições de seguir o tratamento terapêutico. “Se ela estiver muito deprimida, apática, não vai conseguir ser capaz de se expor a situações que a afligem, nem trabalhá--las”, diz Asbarh. Nesses casos, pode ser necessário que sejam prescritos medicamentos. Os mais comuns são os inibidores seletivos da recaptação da serotonina, um neurotransmissor responsável pelo “estado de vigília” do cérebro. O principal problema, no entanto, é que as crianças apenas controlem os sintomas com os medicamentos, sem aprenderem as estratégias necessárias para lidar com as situações que levam à ansiedade. Por isso, a terapia, com ou sem medicação, é indispensável ao tratamento.

Ansiedade (Foto: Rozikassim/Getty Images)

O QUE PIORA...

Vida moderna — As crianças acumulam mil atividades além da escola. Não sobra tempo para o ócio, para o livre brincar nem para  a convivência familiar.
Confinamento — Saír pouco para a vida pública, praias e parques. A falta de convívio com a natureza, que funciona como calmante, também altera as emoções e aumenta o estresse.
Conteudismo — A escola que não leva em conta os talentos individuais das crianças, que se sacrificam para alcançar um padrão que nem sempre tem a ver com o seu perfil. Há pouca adaptabilidade e capacidade de acolhimento dos alunos.

Ansiedade (Foto: Klubov/Getty Images)

O QUE AJUDA...


Fazer exercícios — Eles aumentam os neurotransmissores, principalmente a endorfina, que traz sensação de bem-estar. Jogos com bola e lutas são ótimas opções.
Ter um cachorro — Um estudo da Universidade de Oklahoma (EUA) feito com 643 crianças descobriu que ter um cão de estimação diminui a probabilidade de desenvolver altos níveis de ansiedade. Estudos anteriores já haviam mostrado que, quem tem cachorro, apresenta menos cortisol, o hormônio do estresse.
Meditar — Pesquisas mostram que a ioga é capaz não só de baixar os níveis de ansiedade de adultos e crianças, mas também de melhorar os sintomas do TDAH, como impulsividade, falta de atenção e hiperatividade. Namastê!

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2016/12/ansiedade-1-em-cada-8-criancas-sofre-com-o-problema.html (adaptado)

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Quando a criança não quer comer: saiba o que fazer (e o que não fazer)

A criança torce o nariz para as verduras? Troca a comida por lanche? Veja o que você pode (e o que não pode) fazer para ajudá-la a ter uma alimentação balanceada, comendo de tudo um pouco, e sem exageros.
Menino se alimentando (Foto: menino)
Ser a exceção à regra: INCORRETO!
Se a ideia é fazer com que o seu filho coma verduras, legumes e frutas, você também tem que se submeter a essa norma. Seu prato precisa servir de exemplo.  Quanto mais colorido e variado for, melhor!

Esconder alimentos no prato: INCORRETO!
Parece uma ideia genial camuflar a couve embaixo do bife ou picar a cenoura no meio do feijão. Afinal, você quer que seu filho coma bem, certo? Só que – além de quebrar a confiança dele em você – isso impede que ele se habitue aos alimentos como eles são, com sua textura, sabor e cor. Como ele vai saber do que gosta desse jeito?
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Insistir para comer mais: INCORRETO!
“Só mais uma garfada”; “Não levanta da mesa enquanto não terminar.” Atire a primeira couve-flor quem nunca pensou (ou fez) uma ameaça dessas. Ao contrário de abrir o apetite do seu filho, esse discurso só cria um mal-estar à mesa e desrespeita o que o próprio corpo do seu filho diz. Criança com fome come. Pode confiar.


Insistir para provar: CORRETO!
Se o seu filho não caiu de amores por brócolis à primeira garfada, não desista! Estudos apontam que, antes de a criança dizer que definitivamente não gosta de um alimento, precisa prová-lo entre oito e 12 vezes. Use a criatividade e procure novos modos de preparo, como suflê, recheio de torta e refogado.
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Completar a refeição: INCORRETO!
É muito comum os pais temerem que a criança não esteja bem alimentada, principalmente quando ela ainda está sendo apresentada à comida, e acabarem “complementando” o almoço com uma mamadeira ou com outro alimento que “dê sustância”. Mas assim, fica difícil seu filho se acostumar a comer...

Seguir os horários: CORRETO!
Quem não come quando está à mesa logo tem fome e vai procurar alguma coisa para beliscar. É saudável fazer um lanche de manhã e outro à tarde, mas o café da manhã, o almoço e o jantar são as principais refeições do dia e não devem ser substituídas ou puladas.
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Servir bebida com a comida: INCORRETO!
A fome vai embora se o estômago, que tem o tamanho de um punho fechado quando está vazio, ficar cheio de líquido. O melhor é deixar a bebida para o fim da refeição, e dar preferência para a  água, que não tem calorias.

Preparar petiscos saudáveis: CORRETO!
Se você quer que seu filho se acostume às frutas e aos legumes, é preciso deixá-los sempre à mão. Arrume palitos de cenoura e pepino em potinhos e frutas em pedaços na geladeira. É uma boa forma de acostumar seu filho a consumir esses alimentos.
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Negociar a sobremesa: INCORRETO!
Comida não é moeda de troca. Nada de “premiar” bons comportamentos com doces e guloseimas. Senão, seu filho vai achar que está sendo punido quando você insistir para comer alguma coisa de que não gosta.

Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Alimentacao/noticia/2016/08/quando-crianca-nao-quer-comer-saiba-o-que-fazer-e-o-que-nao-fazer.html


domingo, 29 de janeiro de 2017

5 brincadeiras para fazer com seu bebê


O estímulo à brincadeira deve acontecer desde os primeiros dias de vida do seu filho, já que é por meio dela que ele pode conhecer o mundo e se relacionar. "Essa exploração, principalmente do movimento, leva à consciência do próprio corpo e do todo. Quanto menor é a criança, mais movimento ela precisa. E quanto mais ela fica presa, menor é seu desenvolvimento", explica Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da Faculdade de Educação da PUC-SP.. Não sabe por onde começar a se divertir com seu bebê? Confira dicas:
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1. BEXIGA SOBRE O PANO
Coloque uma bexiga sobre um tecido e assopre para que ela se movimente. Isso irá estimular a atividade ocular da criança, que acompanha a bexiga com os olhos, e a noção espacial. Se ela já souber engatinhar, estimule que vá até a bexiga e volte até você.

2. CANTIGAS
Ao ouvir sua voz cantarolando, seu bebê entenderá que a música também é uma forma de comunicação. E, além disso, terá contato com canções que fizeram parte da sua infância, o que aumentará o vínculo entre vocês.
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3. JANELA, JANELINHA, PORTA, CAMPAINHA
Além  de arrancar boas gargalhadas cada vez que transformar o nariz do bebê em campainha, você vai estimular sua noção espacial e consciência corporal.


4. CADÊ? ACHOU!
Ao desaparecer e aparecer, você ensina ao bebê que as coisas continuam existindo mesmo que ele não as veja. E, mais adiante, isso vai ajudá-lo a lidar com a ansiedade da separação, que começa por volta dos 6 meses de idade, quando os bebês percebem que eles e as mães são pessoas distintas e, portanto, reagem mais intensamente quando se separam delas.

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5. SERRA, SERRA, SERRADOR
Prenda os dedos indicadores nas mãos do seu filho, segure-as com outros dedos para trás, aproxime seu rosto do dele e levante lentamente o tronco da criança. O objetivo é fazer com que o bebê tente erguer a cabeça, exercitando o controle sobre ela.

Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Desenvolvimento/noticia/2016/12/5-brincadeiras-para-fazer-com-seu-bebe.html


domingo, 22 de janeiro de 2017

Discalculia - Sintomas e tratamento

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A discalculia é uma desordem neurológica que faz parte do grupo de distúrbios de aprendizagem e que afeta a capacidade do indivíduo realizar atividades que envolvam números. As causas da discalculia ainda são desconhecidas. Suspeita-se que o problema esteja associado a fatores genéticos ou ambientais. Apesar não apresentar risco de complicações, a discalculia pode provocar problemas psicológicos para a criança e redução do interesse pelos estudos. Além disso, um possível desempenho escolar abaixo da média pode ocasionar casos de bullying por colegas. 
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Sintomas da discalculia
A discalculia se manifesta por dificuldades em compreender e utilizar números. Os primeiros sinais surgem já no início da vida e se aprofundam no colégio. A criança com discalculia encontra dificuldades para contar, representar quantidades, realizar operações matemáticas. Também há problemas para memorização, por exemplo, da tabuada. A discalculia raramente se apresenta como um distúrbio isolado e costuma vir acompanhada de dislexia (problema de leitura), dispraxia (problema de coordenação motora) e déficit de atenção. 
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Diagnóstico da discalculia
Como outros distúrbios de aprendizado, o diagnóstico da discalculia é essencial para a definição da abordagem do tratamento. O reconhecimento da desordem permite também que a criança e os pais evitem estigmatizações. Antes de procurar um clínico geral ou pediatra para uma análise inicial, os pais devem procurar conversar com a criança, acompanhar seu desenvolvimento escolar e auxiliar com possíveis dificuldades. Buscar aconselhamento de professores também é importante. Vencidas estas etapas, uma análise neuropsicológica é necessária para avaliar as funções cognitivas da criança e estabelecer um diagnóstico preciso. 
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Tratamento da discalculia

O tratamento da discalculia deve ser adaptado de criança para criança de acordo com o diagnóstico obtido. Um tratamento multidisciplinar, com auxílio de professores, fonoaudiólogos e psicólogos, permite que a criança compense suas dificuldades e obtenha um desenvolvimento normal. Também é fundamental o incentivo dos pais. 

Fonte:http://saude.ccm.net/faq/5985-discalculia-sintomas-e-tratamento

domingo, 15 de janeiro de 2017

Alimentação no primeiro ano do bebê

O primeiro ano do bebê é uma constante aprendizagem para ele e seus pais. O bebê aprende a mover-se, a relacionar-se, a comunicar-se..., como também a comer. O leite materno ou a mamadeira é a sua alimentação inicial.
Depois de um longo período de exclusiva amamentação, o bebê começará a provar papinhas, sopas e frutas. Será uma etapa de adaptação, uma atrás de outra. O importante é ter paciência e persistência para que o bebê descubra cada sabor de uma forma tranquila.

Alimentação nos primeiros 6 meses do bebê
Durante os primeiros 6 meses de vida, a alimentação do bebê é basicamente de leite, materna ou de mamadeira. Nada de água, nem chás, nem sucos, só leite. O leite já fornece tudo o que é necessário para a saúde do bebê. O leite hidrata e aumenta a imunidade da criança.
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De todos modos, o pediatra do seu bebê dará orientação sobre o tipo e a quantidade de leite para cada dia e mês, e ao mesmo tempo, identificará se existe algum tipo de problema alimentício como a intolerância ou alergia.
Se é possível, o leite materno é o mais indicada para o bebê porque além de suas propriedades nutricionais, dar o peito ao bebê estimula o vínculo materno.
Nada de substituir o leite materno pelo leite de vaca integral. Se não é possível dar o peito ao bebê, o recomendável é fornecer fórmulas infantis prescritas pelo pediatra.

Alimentação a partir do sexto mês de vida do bebê
A partir do sexto mês de vida do bebê, o leite segue sendo básico, e se pode introduzir o glúten na sua alimentação. Esta etapa é muito importante na dieta de uma criança. É quando os pais devem introduzir as papinhas na rotina alimentar do bebê, tanto doces como salgadas. Normalmente são quatro mamadas para duas papinhas.
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É importante não utilizar o liquidificador para triturar as frutas ou verduras. Os pediatras dizem que o melhor é que a papinha fique pastosa para que o bebê possa ir se acostumando com novas texturas. O melhor, no início, é raspar, ralar, espremer, peneirar ou amassar os alimentos.
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Ao princípio, se deve evitar as frutas ácidas. Melhor a laranja, a lima, a pêra, maçã…, e de preferência que sejam frescas e da estação.

As primeiras papinhas e sopas do bebê
A primeira papa salgada deve ser oferecida ao bebê junto com a doce. Se pode usar cereais, leguminosas, carne (frango e de vaca), verduras e legumes. O óleo vegetal deve ser usado o mínimo possível.
Uma das primeiras sopas para o bebê pode ser com batata, cenoura, caldo de músculo, cebola, sal e azeite. Se pode incluir algumas folhas e algo de carne. O importante, antes de introduzir um alimento novo na dieta do bebê, é consultar com o pediatra, e usar produtos frescos.
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Alimentação a partir do nono mês de vida do bebê
Do nono até o primeiro ano de vida do bebê, se pode oferecer alimentos com mais consistência, para estimular a mastigação. Se deve oferecer pequenos pedaços de fruta, de pão, e de outros alimentos que obriguem ao bebê a mastigar.
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Conselhos para a  alimentação do bebê
-Água. A partir dos seis meses, o bebê pode começar a tomar água e sucos naturais, sem açúcar e bem diluídos, como máximo 100 ml/dia, e no copo.
-Se deve ter muito cuidado com a higiene na alimentação do bebê, tanto com os alimentos como com os objetos que utilizarão os pais para dar de comer ao bebê.
-Muita paciência na hora de oferecer um alimento novo ao bebê. O ambiente deve ser o mais tranqüilo possível, na hora de comer.
-Evitar dar prêmios ao bebê quando ele coma tudo.


Fonte:https://br.guiainfantil.com/alimentacao-por-idades/117-alimentacao-no-primeiro-ano-do-bebe.html

domingo, 8 de janeiro de 2017

Quando seu filho não fala

Você está se trocando para ir ao trabalho e, de repente, escuta um “mama”. É o seu filho engatinhando em sua direção e chamando a sua atenção. Não dá para descrever o que é ouvir o filho falar pela primeira vez, certo? Esse é apenas o começo do desenvolvimento da fala, que se inicia por volta do primeiro ano e deve estar mais completo por volta dos 5 anos. Até lá, ele vai falando sons aos poucos, escutando e imitando quem o cerca. Mas nem sempre isso acontece. “Se até os 3 anos a criança fala pouco ou quase nada, ela precisa de ajuda de um especialista indicado pelo pediatra”, afirma Andréa Cristina Cardoso, fonoaudióloga do Hospital Sírio-Libanês (SP). E as razões podem ser várias. 
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Primeiro, o médico vai descartar problemas neurológicos ou psiquiátricos, como lesões cerebrais, autismo e esquizofrenia. Depois, vai verificar a audição. Explica-se: para que a criança desenvolva a fala, é preciso que ela escute bem, afinal, a linguagem é adquirida pela imitação. “Ainda que o teste da orelhinha (feito no dia do nascimento) não detecte nenhum problema, a criança pode ter uma deficiência auditiva. Há doenças, como meningite e sarampo, que podem acarretar alguma perda da audição”, diz. Se alguns desses problemas é diagnosticado, o pediatra irá pedir exames para comprovar e, com os resultados em mãos, o tratamento será iniciado imediatamente. 

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Se essas hipóteses forem descartadas, existe a possibilidade da causa do atraso da fala da criança estar no ambiente. Se ela não é estimuldada a falar, vai demorar mais para desenvolver a linguagem. Para que a criança imite, pratique e, assim, aprenda, é fundamental que você e os cuidadores a estimule e conversem com ela. Atividades simples do dia a dia, como na hora de trocar a fralda, de dar o banho e até a amamentação, são momentos favoráveis para esse exercício de incentivo da fala. “Diga o nome das coisas, das cores, o que é quente, o que é frio, sem infantilizar e pronunciando corretamente”, diz Andréa. Os irmãos mais velhos são ótimos aliados no aprendizado dos mais novos. 

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Outro ponto importante é não acomodar a criança. Se o seu filho quer alguma coisa, simplesmente aponta e você já o atende, ele não vai ter de se esforçar para falar. Tenha paciência e incentive-o a pedir o que quer. Lembre-se: as consultas de rotina ao pediatra da criança são fundamentais para que ele avalie seu desenvolvimento e quando é hora de haver intervenção de algum outro profissional, principalmente o fonoaudiólogo.


Fonte:http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI71809-15152,00-QUANDO+SEU+FILHO+NAO+FALA.html (adaptado)