domingo, 29 de outubro de 2017

Autismo: Desenvolvimento da coordenação motora fina

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Uma criança com o espectro de autismo deve ter cuidados especiais, mas ela pode e deve brincar. Afinal de contas, a infância precisa ser valorizada em sua essência. Muitos pais e responsáveis ficam em dúvida quando o assunto é brincadeiras que auxiliem a cognição, o bem-estar e a coordenação motora do pequeno.

Brincadeiras que fazem diferença
Algumas práticas auxiliam muito a criança com autismo. A brincadeira age de uma forma impressionante, pois ela estimula a interação social, a comunicação e diminui os comportamentos repetitivos. Além disso, a criança pode desenvolver a coordenação motora de forma satisfatória.
O ato de brincar é terapêutico para a criança autista. No entanto, é importante saber que há determinados brinquedos que devem ser evitados, pois o pequeno precisa se sentir atraído pelo objeto.
Desenvolvendo a coordenação motora finaResultado de imagem para coordenação motora fina
Algumas brincadeiras que podem auxiliar a criança e sua coordenação motora: Prender pregadores coloridos em papel; Brincar com bolinhas; Estimular brincadeiras com massinhas; Desenhar com tinta guache, entre outros.
Lembrando sempre que cada criança é especial e precisa ser respeitada em sua individualidade. 

Cada criança, uma demanda 

Nem todo brinquedo deve ser usado pela criança com autismo, considerando a hipersensibilidade tão comum a ela. Há autistas que têm grande sensibilidade auditiva ou tátil. Um detalhe importante é que a criança autista também apresenta distúrbios sensoriais no que se refere a determinadas texturas. Ela também não gosta de situações que a coloquem apertada (brincadeiras) e pode não gostar de alguns tons de vozes. Então, é importante conhecer a criança para compreender o seu gosto.
Lembre-se que cada criança tem um jeito especial de ser, então a demanda precisa ser para ela de forma que, ao longo do processo, ela possa começar a interagir com outros coleguinhas de sala, da vizinhança, etc.
Considerando ainda os distúrbios sensoriais, é importante ressaltar que brinquedos muito barulhentos podem amedrontá-la ou deixá-la agitada. É preciso tomar muito cuidado e escolher brinquedos que a criança goste.
Colorir, tocar um brinquedo e encaixar peças também são completamente úteis para o desenvolvimento dacoordenação motora fina.

Brincadeiras que reduzem a ansiedade
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Há brincadeiras que ajudam a reduzir a ansiedade. É muito importante habituar a criança acerca do objeto, das fases da brincadeira e apresentar a ela maneiras de se acostumar com o material. A partir disso, você pode induzi-la a outros objetos, tudo de forma muito paciente para estimular desenvolvimento e habilidades da criança.

Descanso é tudo
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O pequeno com autismo precisa descansar e não deve ficar recebendo estímulos de forma acentuada, pois isso pode agitá-lo. É importante frisar que apesar do convívio com outros colegas, a criança precisa também de um momento para brincar sozinha. Isso também é terapêutico. O certo é introduzir aos poucos as atividades para que o pequeno descubra, com o auxílio de um mediador, o que ele gosta.

Carinho é tudo
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Não se esqueça que a criança com autismo precisa de atenção, paciência e muito amor para que ela se desenvolva através de um tratamento devido e com muita compreensão.

Fonte: http://entendendoautismo.com.br/artigos/autismo-desenvolvimento-da-coordenacao-motora-fina/


domingo, 22 de outubro de 2017

10 atitudes dos pais que boicotam a autonomia das crianças - Você costuma agir assim com seu filho?

Você gostaria que o seu filho fosse, no futuro, uma pessoa equilibrada, segura, independente, autoconfiante e feliz, certo? Mas o que você faz quando ele não consegue realizar determinada tarefa? Ou se demora muito para comer sozinho? E quando briga com um amigo na escola? Na maioria das vezes, guiados pelo amor incondicional, para não vê-lo sofrer, ou até mesmo pela pressa, acabamos fazendo por eles, resolvendo por eles, escolhendo por eles... e tirando a oportunidade de aprenderem.
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Quando isso acontece, a superproteção entrou em ação em detrimento da autonomia, cujas consequências chegam a curto e a longo prazo. Aqui, 10 hábitos que você precisa eliminar já do dia a dia da sua família para que seu filho aprenda a ser independente.

1. Evitar que a criança pequena tenha contato com o chão, colocando-a sempre em um cercadinho.

2. Não permitir que realize atividades para as quais já tem capacidade, como comer sozinha ou usar o banheiro.

3. Dizer que não é capaz, não sabe fazer ou fez mal feito.

4. Em caso de conflito com um colega na escola, conversar diretamente com a direção ou os pais, sem antes orientar o filho a tentar resolver o mal entendido.

5. Realizar tarefas por ele, em caso de dificuldade, em vez de oferecer suporte e permitir que persista até conseguir.
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6. Carregar a mochila da escola para ele.

7. Proibir acesso às tecnologias sem apostar no diálogo e no monitoramento.

8. Responder pela criança quando um adulto lhe dirige a palavra.
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9. Não cobrar responsabilidade.

10. Encobrir fracassos e evitar que assuma as consequências.



Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2017/02/10-atitudes-dos-pais-que-boicotam-autonomia-das-criancas.html

domingo, 15 de outubro de 2017

O que é o TDAH?


O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

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Existe mesmo o TDAH?

Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.

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Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?

Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.




O TDAH é comum?

Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.


Quais são os sintomas de TDAH?

O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:

1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
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O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.

Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. Muitas vezes considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
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Quais são as causas do TDAH?

Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.

Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).

Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.

A) Hereditariedade

B) Substâncias ingeridas na gravidez

C) Sofrimento fetal

D) Exposição a chumbo

E) Problemas Familiares

Fonte: http://www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.html (adaptado)


domingo, 1 de outubro de 2017

Quais são os problemas de fala mais comuns e quando aparecem?


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O  primeiro que pode surgir é o atraso no início da fala, que é percebido quando a criança articula pouco ou quase nada aos 2 anos, idade em que deveria conseguir se comunicar com frases simples. Se isso não acontece, é preciso marcar uma consulta com o fonoaudiólogo.
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Aos 3 anos, acontecem as trocas de fonemas, mas isso não é necessariamente um problema, Vai depender da substituição que ele faz e da etapa em que isso acontece. Por exemplo, nessa idade é comum a criança "comer" o R (em vez de falar preto, diz "peto"), e nem por isso é preciso procurar um especialista.
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De 2 a 4 anos, seu filho pode começar a repetir as palavras ou sílabas, caso conhecido, na linguagem médica, de disfluência fisiológica. Diferentemente da gagueira (um distúrbio neurobiológico, que tem início por volta dos 5 anos e que exige tratamento especializado), essa disfluência dura cerca de seis a dez semanas e acontece porque os pensamentos da criança são mais rápidos do que a capacidade de falar, causando a repetição.
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E você pode ajudar! Ouça seu filho com calma e paciência, sem chamar a atenção para esse comportamento ou pedir para ele falar mais devagar (isso só vai fazê-lo se sentir inadequado).
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Lembre-se de que até os 5 anos, a criança deve falar todos os sons corretamente. Essa regra não vale para prematuros que, em geral, têm chances de sofrer atrasos no desenvolvimento . Se perceber algo diferente, procure um especialista!
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