domingo, 26 de abril de 2015

Estimulação nas Atividades do Dia a Dia

Resultado de imagem para dicas Síndrome de DownoA criança com Síndrome de Down precisa receber estímulos, também, nas atividades do dia a dia. Confiram as nossas dicas de hoje!
– Na hora do banho, estimule o bebê com movimentos de pressão sobre braços e pernas, movimento circulares sobre a barriga e de cima para baixo nas costas. Isso ajuda o bebê a conhecer melhor o próprio corpo.
– Na hora de vestir o bebê, dê preferência a roupas com abertura frontal ou nos ombros e que passem facilmente pela cabeça. Isso evita movimentos bruscos.
– Na hora de carregar o bebê, é importante colocá-lo do lado direito e do lado esquerdo. A cabeça deve ficar bem apoiada e alinhada com o corpo enquanto ele não conseguir sustentá-la. A regra também vale quanto o bebê não estiver no colo: mude a posição dele diversas vezes para estimulá-lo.
– Quando o bebê conseguir sustentar sua cabeça, é possível carregá-lo em “cadeirinha”, para que ele possa olhar o ambiente de frente. Evite carregar seu bebê com as pernas abraçadas ao seu corpo. Os braços dele devem ficar livres e as pernas, fechadas.
– A criança com síndrome de Down precisa de limites como todas as outras. Não tenha medo de dizer “não” firmemente quando for necessário.
– Incentive seu filho a brincar com outras crianças sempre que puder. As crianças com síndrome de Down aprendem observando e imitando os outros, e é mais fácil aprender com outras crianças da mesma idade como se comportar adequadamente.
– Quando o bebê já estiver andando, procure não facilitar seu caminho retirando móveis ou objetos. Dificuldades fazem parte da rotina de todos nós, esse pode ser um aprendizado valioso para ele!
– A criança pode ser incentivada a correr em brincadeiras. O pular também pode ser estimulado com uma cama elástica, primeiro com apoio das mãos, depois sem. Mas, atenção: qualquer brincadeira que possa provocar movimentos bruscos de cabeça deve ser evitada se a criança não tiver passado por nenhum exame para avaliar a região do pescoço.
– Deixe que a criança tenha contato com o espelho e que possa se ver de corpo inteiro para que ela possa ganhar consciência corporal.

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Fonte: Movimento Down

Estimulação Precoce na Síndrome de Down

Resultado de imagem para dicas Síndrome de DownoAs crianças com síndrome de Down possuem um grande potencial a ser desenvolvido. Elas precisam, contudo, de mais tempo e estímulo da família e de especialistas para adquirir e aprimorar suas habilidades. Confiram mais informações!

Uma boa estimulação realizada nos primeiros anos de vida pode ser determinante para a aquisição de capacidades em diversos aspectos, como desenvolvimento motor, comunicação e cognição.

Um bebê com síndrome de Down é “molinho”, menos ativo; mas isto diminui com o tempo e a criança vai conquistando, embora mais tarde que as outras, as diversas fases do desenvolvimento. Mas, afinal, o que é a estimulação?

Estimular é ensinar, motivar, aproveitar objetos e situações e transformando-os em conhecimento e aprendizagem. É levar a criança, através da brincadeira, a aprender sempre mais. Pode parecer complicado, mas não é: basta acreditar que o bebê vai aprender e ter vontade de ensinar. A ajuda de profissionais como fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais é fundamental nesta etapa, pois eles vão analisar em que áreas a criança pode estar passando por dificuldades para criar um programa de apoio.

A maior parte dos programas de estimulação precoce é dirigida a crianças de 0 a 3 anos. Para que você possa ter alguns parâmetros, disponibilizamos uma linha do tempo do desenvolvimento em nosso portal. 

No entanto, é importante não fixar idades para a aquisição de habilidades, pois há grande variação no desenvolvimento das crianças, especialmente em crianças com SD. Guia de Estimulação do Movimento Down, disponível gratuitamente para download, traz exercícios que podem ser realizados em casa ou com o apoio de profissionais. 

Também sugerimos que você clique nos links abaixo para conferir dicas sobre como estimular bebês com síndrome de Down e atividades cotidianas que favorecem o seu desenvolvimento.

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Fonte: Movimento Down

Dicas para Pais e Profissionais - Síndrome de Down

Geralmente os adolescentes com síndrome de Down são vistos sempre como crianças. Por isso, as transformações da adolescência e o início da vida adulta são etapas complicadas tanto para as pessoas com a síndrome quanto para os pais, que ficam angustiados com o crescimento dos filhos.

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Sociabilidade
Os conflitos da adolescência se partilham e se elaboram em grupo. Uma das funções do grupo é a constituição da identidade do adolescente, que se dá em oposição em relação aos adultos. É comum que boa parte da dependência em relação aos pais se transforme em uma dependência em relação ao grupo, passo importante para a formação de sua individualização na idade adulta. No entanto, o adolescente ou o jovem adulto com a síndrome muitas vezes carece do grupo, o que pode levá-lo ao isolamento. Ele precisa de ajuda para entender as mudanças pelas quais está passando – precisa de informações sobre sexualidade, apoio nas relações afetivas, e fortalecimento de sua autoestima e desejo de crescer. Também devem ser estimulados a progredir no seu aprendizado escolar e na sua inserção no mercado de trabalho, ganhando mais responsabilidades condizentes com sua idade.

Sexualidade
Em muitos casos, o desenvolvimento sexual pode ser menos completo do que em outras crianças, apesar de haver variações nesse sentido – e casos, inclusive, em que a puberdade acontece de forma adiantada e há um descompasso entre características físicas, desenvolvimento mental e psicoafetivo. Em matéria de fertilidade, boa parte das meninas com síndrome de Down é fértil, ao contrário dos meninos, que geralmente são estéreis. Muitos pais enfrentam desconforto com o comportamento sexual dos filhos e negam ou ignoram sua sexualidade. É preciso entender que junto com esses fatores, os adolescentes passam por um importante processo de amadurecimento, que precisa do suporte dos pais – eles não são mais crianças e necessitam de apoio para lidar com esse início de vida adulta. Sobre contracepção, é importante orientar as meninas com síndrome de Down a respeito do tema pois, como vimos, muitas delas são férteis e precisam ter conhecimento sobre seu próprio corpo.

Depressão
Uma das questões a qual os pais devem ficar muito atentos é que essa etapa pode vir acompanhada do surgimento de quadros de depressão nos adolescentes com síndrome de Down. A própria tomada de consciência das suas limitações ou a negação delas, as mudanças corporais e a dificuldade de encontrar amigos podem levar à depressão que se manifesta de forma diferente das demais pessoas: perda de habilidade e de memória, menos motivação e atenção, alterações de apetite e sono, tendência ao isolamento, fragilidade afetiva e até como sintomas orgânicos – convém a realização de exames clínicos completos para descartar a ocorrência de problemas físicos.

Autoestima
Adolescentes com síndrome de Down devem receber um tratamento adequado para sua idade, estimulados a manter um grupo de amigos, ter liberdade para, considerando-se as limitações, fazer o mesmo que seus irmão e amigos, ter seu espaço respeitado. Para seu amadurecimento, é muito importante estimular sua autonomia e o ganho de mais responsabilidades. Da mesma forma, deve-se continuar o trabalho de construção de sua identidade em relação à síndrome, que tem início ainda na infância, para evitar comportamentos depressivos de negação – eles precisam estar conscientes das limitações da síndrome, mas também de suas múltiplas capacidades e potencialidades. O mais importante é ter em mente que educar é transmitir normas e conhecimento mas também permitir e estimular o crescimento e o amadurecimento.

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Fonte: Movimento Down

Fisioterapia e a Síndrome de Down

Resultado de imagem para Fisioterapia e a Síndrome de DownoO bebê que tem  síndrome de Down requer alguns cuidados após o nascimento e ao longo de seu desenvolvimento, por conta das características decorrentes da trissomia 21.

Uma dessas características é a hipotonia muscular  (os bebês nascem mais “molinhos”) e a frouxidão dos ligamentos(juntas flexíveis). Por isso, o bebê tende a manter uma postura mais relaxada, já que seus músculos são menos tensionados e as articulações são mais frouxas.

A fisioterapia pode colaborar especificamente para o desenvolvimento motor da criança, ajudando-a se movimentar de maneira correta e no fortalecimento físico. No entanto, ressaltamos que o bebê só deve iniciar a atividade após autorização do médico que o acompanha. No caso de crianças com síndrome de Down que nascem com algum tipo de cardiopatia grave, por exemplo, qualquer exercício é contraindicado até que o problema seja tratado.

A participação dos pais e familiares nesta fisioterapia é fundamental, tanto no sentido de troca com o terapeuta – os pais poderão explicar melhor o contexto em que a criança vive, bem como relatar seu desenvolvimento – como para garantir a continuidade desta terapia em casa, no dia a dia, incluída na rotina doméstica.

O bebê pode começar a fisioterapia desde o nascimento para que, com os exercícios, consiga sustentar o pescoço, rolar, sentar-se, arrastar-se, engatinhar, ficar em pé e andar, minimizando os efeitos motores da síndrome de Down.

Nos primeiros seis meses de vida, as atividades propostas na fisioterapia são chamadas de estimulação precoce, pois devem começar já desde o nascimento. A fisioterapia pode facilitar o desenvolvimento motor do bebê por meio de exercícios e em casa. Desde que orientados por um profissional, os pais também podem ajudar.

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Fonte: Movimento Down

Síndrome de Down - Fala e Comunicação

Resultado de imagem para Síndrome de Down - Fala e ComunicaçãoSempre que possível, os bebês com síndrome de Down devem ser acompanhados por um fonoaudiólogo logo após o nascimento, pois a hipotonia torna a musculatura da face e da boca mais “molinha”, o que pode prejudicar a amamentação e, posteriormente, o seu desenvolvimento. 

A regularidade e o enfoque do trabalho realizado vão depender das necessidades dos pais e da criança em diferentes fases da vida. De modo geral, este profissional poderá tratar das seguintes questões:

– Articulação dos sons, linguagem oral, leitura e escrita;
– Dificuldades de alimentação, como sugar, mastigar e engolir;
– Coordenação entre as funções orais e a respiração;
– Fortalecimento da musculatura da face e da boca.

Para estimular o desenvolvimento cognitivo e de linguagem, podem ser necessárias intervenções diferentes em cada fase da criança. No caso das crianças com síndrome de Down, a experiência clínica mostra que o desenvolvimento cognitivo é mais eficiente do que o desenvolvimento da linguagem. Além disso, durante o desenvolvimento da linguagem, as crianças começam a entender antes de conseguir se expressar com palavras, ou seja, a linguagem receptiva é mais lenta que a expressiva.

Neste momento, o trabalho do fonoaudiólogo é mais para orientar pais e familiares sobre o desenvolvimento da criança, com o objetivo de fortalecer os músculos da face, além de estimular o desenvolvimento cognitivo e da linguagem. O processo só estará terminado quando a pessoa que tem síndrome de Down tiver condições para comunicar o que pensa e sente sem que haja dificuldades de compreensão, e que tenha condições de interagir e conquistar seu espaço na sociedade onde está inserida.

Quanto tempo a criança com síndrome de Down leva para começar a falar?

Quando comparamos fala, linguagem e comunicação, a fala é de longe a mais difícil para crianças com síndrome de Down. Elas entendem muito bem os conceitos de comunicação e linguagem e têm o desejo de comunicar-se desde pequenas. Por isso, a maioria é capaz de se expressar vários meses antes de estar apta a usar a fala.
A maioria das crianças com síndrome de Down vai progredir até usar a fala como principal sistema de comunicação. Muitas começam a utilizar espontaneamente as palavras para se comunicar entre dois e três anos, mas, em geral, este processo é um pouco mais lento, podendo começar até os cinco anos de idade. Entretanto, muitas habilidades podem ser aprendidas precocemente durante o dia a dia da criança, preparando-a para a fala.
Na série A vida com Logan, o cartunista Flávio Soares mostra um pouco da rotina com seu filho Logan, que tem síndrome de Down. Na tirinha abaixo, o dia em que Logan fala sua primeira palavra. Apesar dos esforços do pai, o menino escolhe falar o nome de um personagem de desenho animado.


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Fonte: Movimento Down

Como estimular seu bebê com Síndrome de Down em casa

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As crianças com síndrome de Down possuem um grande potencial a ser desenvolvido. Contudo, como qualquer outra criança, precisam de estímulos. Confiram as nossas dicas!
Elas precisam, contudo, de mais tempo e estímulo da família e de especialistas para adquirir e aprimorar suas habilidades. Uma boa estimulação realizada nos primeiros anos de vida pode ser determinante para a aquisição de capacidades em diversos aspectos, como desenvolvimento motor, comunicação e cognição.
- Confira os exercícios disponíveis no Guia de Estimulação para Crianças com Síndrome de Down do Movimento Down.
– Se você é pai ou mãe, apaixone-se por seu filho. Toque, beije e abrace o bebê com muito carinho. Comunique-se e veja como ele expressa muitas coisas mesmo antes de falar. Não há terapia melhor do que o amor!
– Evite deixar o bebê dormir por períodos muito longos. Mesmo pequeno, ele precisa de rotina para realizar as atividades de estimulação. Se for estimulado nos mesmos horários, o bebê ficará mais acordado e não reclamará das atividades.
– Procure a melhor hora do dia para estimular o bebê. Cuide para que ele esteja alimentado, hidratado e sequinho antes de começar qualquer atividade.
– Faça os exercícios diariamente: bebês com síndrome de Down precisam de contatos repetidos com uma mesma experiência. Porém, repetir não significa fazer tudo igual: desenvolva uma habilidade com atividades variadas.
– Tenha expectativas realistas: escolha atividades que motivem o bebê. Você vai perceber se o exercício é desafiador demais para ele. Evite insistir para não gerar frustração mútua. Cada criança tem o seu tempo, evite comparações.
– Divida a atividade em passo a passo: a aprendizagem é dividida em estágios. Recompense o bebê por cada pequeno passo que ele seja capaz de dar e valorize suas habilidades.
– Faça coisas divertidas: sua voz e linguagem corporal podem motivar o bebê. Use a criatividade e lembre-se de “trocar de lugar com ele” na brincadeira ou atividade, para reforçar a interação e o interesse.
– Cuide do ambiente: aprender novas habilidades requer atenção e foco, além de um ambiente livre de interrupções e de ruídos. Evite fornecer muitos estímulos ao mesmo tempo, como muitos brinquedos ou rádio e televisão ligados.
– Pai, mãe e outros familiares também têm humor e disponibilidade. Procure respeitar seus próprios sentimentos. Mesmo com um bebê em casa, reserve um tempo para você e não troque a relação pai/mãe – filho por uma maratona de atividades. Lembre-se de que os pais não são terapeutas.
– Experimente! Se algo não funcionar, você sempre poderá tentar outra coisa.
– Todos nós precisamos de tempo e prática para aprender coisas novas. Deixe o seu bebê saber disso.
– Que tal criar um circuito com brincadeiras associadas? Quando seu bebê tiver mais equilíbrio, você pode incentivá-lo a fazer mais de uma atividade, como andar de um ponto a outro e subir e descer escadas.
– Exponha o bebê a estímulos diferenciados sempre que possível. Mostre coisas que ele não conheça e permita que sinta diferentes texturas, como cascas de fruta, esponjas, gelatina e a grama do parquinho. Outra forma de estímulo é aproximar seu rosto, cheio de formas e cores, do rosto do bebê.
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Fonte: movimentodown.org.br