As crianças com síndrome de Down possuem um grande potencial a ser desenvolvido. Contudo, como qualquer outra criança, precisam de estímulos. Confiram as nossas dicas!
Elas precisam, contudo, de mais tempo e estímulo da família e de especialistas para adquirir e aprimorar suas habilidades. Uma boa estimulação realizada nos primeiros anos de vida pode ser determinante para a aquisição de capacidades em diversos aspectos, como desenvolvimento motor, comunicação e cognição.
- Confira os exercícios disponíveis no Guia de Estimulação para Crianças com Síndrome de Down do Movimento Down.
– Se você é pai ou mãe, apaixone-se por seu filho. Toque, beije e abrace o bebê com muito carinho. Comunique-se e veja como ele expressa muitas coisas mesmo antes de falar. Não há terapia melhor do que o amor!
– Evite deixar o bebê dormir por períodos muito longos. Mesmo pequeno, ele precisa de rotina para realizar as atividades de estimulação. Se for estimulado nos mesmos horários, o bebê ficará mais acordado e não reclamará das atividades.
– Procure a melhor hora do dia para estimular o bebê. Cuide para que ele esteja alimentado, hidratado e sequinho antes de começar qualquer atividade.
– Faça os exercícios diariamente: bebês com síndrome de Down precisam de contatos repetidos com uma mesma experiência. Porém, repetir não significa fazer tudo igual: desenvolva uma habilidade com atividades variadas.
– Tenha expectativas realistas: escolha atividades que motivem o bebê. Você vai perceber se o exercício é desafiador demais para ele. Evite insistir para não gerar frustração mútua. Cada criança tem o seu tempo, evite comparações.
– Divida a atividade em passo a passo: a aprendizagem é dividida em estágios. Recompense o bebê por cada pequeno passo que ele seja capaz de dar e valorize suas habilidades.
– Faça coisas divertidas: sua voz e linguagem corporal podem motivar o bebê. Use a criatividade e lembre-se de “trocar de lugar com ele” na brincadeira ou atividade, para reforçar a interação e o interesse.
– Cuide do ambiente: aprender novas habilidades requer atenção e foco, além de um ambiente livre de interrupções e de ruídos. Evite fornecer muitos estímulos ao mesmo tempo, como muitos brinquedos ou rádio e televisão ligados.
– Pai, mãe e outros familiares também têm humor e disponibilidade. Procure respeitar seus próprios sentimentos. Mesmo com um bebê em casa, reserve um tempo para você e não troque a relação pai/mãe – filho por uma maratona de atividades. Lembre-se de que os pais não são terapeutas.
– Experimente! Se algo não funcionar, você sempre poderá tentar outra coisa.
– Todos nós precisamos de tempo e prática para aprender coisas novas. Deixe o seu bebê saber disso.
– Que tal criar um circuito com brincadeiras associadas? Quando seu bebê tiver mais equilíbrio, você pode incentivá-lo a fazer mais de uma atividade, como andar de um ponto a outro e subir e descer escadas.
– Exponha o bebê a estímulos diferenciados sempre que possível. Mostre coisas que ele não conheça e permita que sinta diferentes texturas, como cascas de fruta, esponjas, gelatina e a grama do parquinho. Outra forma de estímulo é aproximar seu rosto, cheio de formas e cores, do rosto do bebê.
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Fonte: movimentodown.org.br
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