sábado, 21 de março de 2015

10 atividades para relaxar a criança com deficiência

Resultado de imagem para 10 atividades para relaxar a criança com deficiênciaConseguir que a criança com deficiência relaxe e se concentre pode ser uma tarefa difícil. Em muitas situações, esse relaxamento é importante para que a criança se envolva de forma eficaz em outras atividades ou em tarefas da rotina, daí a sua importância.
Claro que cada criança reage de maneira diferente diante da mesma proposta, por isso é útil tentar colocar o que sugerimos aqui em prática e não desistir quando a estratégia utilizada não teve sucesso.
Aqui estão 10 atividades para construir um ambiente ou criar situações que acalmam e relaxam:
1. Colocar música tranquila
Escolha uma música constante e suave. No Youtube tem músicas excelentes de relaxamento! A música tem uma habilidade natural de neutralizar outros ruídos e modificar o humor. Se a criança está em um ambiente com muitos ruídos ou que não é conveniente escutar música, tente fones de ouvido com cancelamento de ruído. Qualquer fone de ouvido já é útil, mas os que têm cancelamento de ruído são perfeitos para isolar a criança do ambiente (isto é, quando elas aceitam o uso).
2. Criar um espaço tranquilo para a criança
Às vezes, as crianças precisam de um espaço pessoal onde podem bloquear o ruído extra e as distrações visuais. Tente algo como uma pequena tenda ou crie uma pequena área do livro em casa/consultório onde a criança pode facilmente retirar-se quando é o momento da pausa.
3. Exercícios de respiração profunda
Pratique a respiração lenta com a criança. Você servirá de modelo para a criança imitar. Se necessário, ensine a criança a tocar na sua barriga e perceber o seu ritmo de respiração.
4. Experimente um pouco de yoga
A combinação de respiração lenta, alongamento e concentração para manter uma posição pode ser ideal para concentrar e acalmar. Apresente isso à criança de uma forma divertida, como o programa de ioga para crianças ou um DVD.
5. Ir para uma caminhada
Fazer uma caminhada pode ajudar a liberar um pouco da energia extra da criança, especialmente se ele/ela precisa de uma pausa de uma atividade. A mudança de cenário e o ar fresco pode ser útil.
6. Apague as luzes
Há momentos em que a criança pode ser sensível à luz. Em alguns casos, se a criança está estressada, apagar as luzes ou entrar em um espaço escurecido pode ajudar a trazer uma sensação de calma e segurança.
7. Dê um “abraço de urso” ou massagem nas costas
Tenha cuidado ao se aproximar da criança para dar qualquer tipo de pressão, especialmente se sela é sensível ao toque ou se assusta facilmente. Os que não são podem se beneficiar desse tipo de estímulo, o que ajuda a acalmar.
8. Sentar em uma cadeira de balanço ou em um balanço
O movimento lento e rítmico pode ser reconfortante. Se a criança resiste e não tem certeza sobre isso, você pode fazer ela sentar no seu colo enquanto você balança.
9. Ofereça ao seu filho algo para beber
Um copo de água ou suco pode ser legal nesses momentos. Em alguns casos, beber com um canudo também é útil por causa do movimento de sucção que fornece algumas informações sensoriais através da boca.
10. Procure pistas do passado
Pesquise ou lembre do que acalmava a criança quando ela era um bebê. Muitas vezes, você vai encontrar pistas sobre novas atividades que podem ser ótimas.

Ao usar estas atividades, tenha em mente que você deve introduzir e praticar essas atividades antes  de um momento tenso. Sempre que possível, dê a criança a escolha do que ela gostaria de fazer como uma atividade calmante. As escolhas podem ser dadas verbalmente, mas também através de recursos visuais.

Se a criança tem disfunções no processamento sensorial, uma abordagem mais prescrita e orientada pode ser útil. Consulte um terapeuta ocupacional para uma avaliação mais completa e um programa adequado para as necessidades da criança.

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Fonte: Reab

Terapeuta Ocupacional .... Onde ele atua?

Resultado de imagem para terapeuta ocupacionalConheça algumas situações em que o Terapeuta Ocupacional atua. Ele traz vários benefícios para a vida diária da criança e do adulto!


- Quando há DEPRESSÃO, afasta a motivação necessária à participação e à realização das atividades cotidianas e as "coisas" perdem sentido.


- Quando há MEMÓRIA "falha" com o envelhecimento e os lapsos momentâneos começam a aparecer.


- Quando o ESTRESSE FUNCIONAL dificulta o desempenho no trabalho.


- Quando numa INTERNAÇÃO brincar é, talvez, a única forma de terapia e vínculo para que o paciente sinta-se mais próximo de casa.


- Quando a DOR FÍSICA ou um ACIDENTE inviabiliza os movimentos das mãos.


- Quando um DERRAME impede a pessoa de realizar uma simples tarefa com a de escovar os dentes e/ou de segurar um talher.


- Quando uma pessoa PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS necessita ampliar seu cotidiano, participação e desempenho com domínio.


- Quando as BARREIRA FÍSICAS e as ATITUDES das pessoas tornam as ruas, as calçadas, os prédios e os serviços inacessíveis.



Procure um Terapeuta Ocupacional sempre que tiver dificuldades em executar tarefas do seu dia a dia!


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Fonte: CREFITO 10

Atividades Instrumentais de Vida Diária

Resultado de imagem para Atividades Instrumentais de Vida DiáriaO Terapeuta Ocupacional pode ajudar seu filho nas atividades que dão suporte à vida diária em casa e na comunidade. Saiba mais na matéria de hoje!

As Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD)compreendem as atividades que dão suporte as atividades de vida diária em casa ou na comunidade e que, frequentemente, exigem interações mais complexas que as ABVDs.

São exemplos de AIVDs: 
  • cuidar de outras pessoas (selecionar e supervisionar cuidadores ou cuidar pessoalmente de alguém); 
  • cuidar de animais de estimação (organizar, supervisionar ou promover o cuidado de animais de estimação ou serviço); 
  • criação dos filhos (cuidar, supervisionar e dar suporte ao necessidades e ao desenvolvimento da criança); 
  • gerenciamento da comunicação (enviar, receber e interpretar informações utilizando uma variedade de sistemas e equipamentos incluindo ferramentas para a escrita, telefones, computadores, recursos audiovisuais, pranchas de comunicação, campainhas de emergência, máquina Braille, recursos de telecomunicação para surdos, equipamentos de comunicação alternativa); 
  • mobilidade na comunidade (movimentar-se na comunidade e utilizar transporte público ou privado como caminhar, dirigir, andar de bicicleta, pegar táxi ou ônibus); 
  • gerenciamento financeiro (uso dos recursos financeiros, planejamento financeiro a curto e longo prazo);
  • gerenciamento e manutenção da saúde(desenvolvimento, gerenciamento e manutenção de rotinas saudáveis e de promoção do bem estar como exercícios físicos, nutrição adequada, cuidados com hábitos que colocam a saúde em risco e rotina na ingestão de medicamentos); 
  • estabelecimento e manutenção da casa (casa, jardim, quintal, carro, manutenção e conserto de roupas e objetos da casa, conhecimento para identificar e solicitar ajuda para reparos);
  • preparação de alimentos e limpeza (planejamento, preparação e habilidade de servir refeições balanceadas nutricionalmente, habilidade para higienizar os alimentos e limpar os utensílios após a refeição); 
  • observância religiosa (participar adequadamente, seguindo as regras dos cultos religiosos) procedimentos de segurança (conhecimento e habilidade de procedimentos de segurança, habilidade de agir em situações inesperadas, pedir auxílio); 
  • compras (preparação de lista de compras, seleção, compra e transporte de itens, seleção de método de pagamento, uso adequado do dinheiro).

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                                    Fonte: Centro de Terapia Ocupacional

Atividades Básicas de Vida Diária - ABVD

Resultado de imagem para Atividades Básicas de Vida DiáriaAs atividades de vida diária são atividades básicas e fundamentais para se viver em um mundo social. As ABVDs estão relacionadas com a sobrevivência e o bem estar. Vamos conhecer um pouco mais sobre  o assunto!

 São exemplos de ABVDs: 
  • banho (ensaboar, lavar o cabelo, secar todas as partes do corpo, manutenção da postura no banho, transferências para entrar e sair o banho); 
  • controle da bexiga e do intestino incluindo o controle intencional e o uso de equipamentos necessários; 
  • vestir (selecionar roupas e acessórios para a hora do dia, tempo e ocasião, pegar e guardar roupas no armário, vestir e despir considerando a moda, fechar e abrir fechos, botões, zíperes, cadarços, colocar e retirar próteses e órteses);
  • comer (capacidade de manipular e manter o alimento e a saliva na boca e engolir);
  • alimentação (o processo se selecionar, organizar e levar a comida ou líquido do prato ou copo para a boca); 
  • mobilidade funcional (movimentar-se de um lugar ao outro durante as atividades do dia a dia, transferências da cama para a cadeira e outras, transporte de objetos); 
  • manutenção de objetos pessoais (uso, limpeza e manutenção de aparelhos auditivos, lentes de contato, órteses, próteses, contraceptivos ou dispositivos sexuais); 
  • higiene pessoal (pentear o cabelo, escovar os dentes, passar fio dental, cortar as unhas, passar desodorante, passar e retirar maquiagem, fazer a barba); 
  • atividades sexuais (envolvimento em atividades que resultem satisfação sexual), e
  • higiene no vaso sanitário (transferência de e para o vaso sanitário, abaixar e suspender as roupas, limpar o corpo, manusear absorvente higiênico, utilizar cateteres).

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Brincar como recurso terapêutico

Resultado de imagem para Brincar como recurso terapêuticoA CTIM Madureira utiliza a brincadeira como recurso terapêutico. Busque mais informações em nossa Clínica!

O brincar é atividade primordial da infância e base para o desenvolvimento e aprendizado. Através das atividades lúdicas a criança apreende o mundo e o transforma. 

O brincar é proposto na Terapia Ocupacional como fim e objeto da intervenção, mas também como meio para a aquisição e aprimoramento de habilidades. A atividade lúdica permite a experimentação, é motivada pelo prazer e descobertas, envolvendo o domínio da realidade, criatividade e expressão.


Utilizamos a forma lúdica de tratar por ser o brinquedo o objeto que mais atrai a atenção da criança sendo a ferramenta utilizada em nossas atividades. Dependendo da proposta apresentada o brinquedo desperta a curiosidade, e estimula a criatividade, a criança é submetida a motivação e ao desafio. 

Atividades que exijam participação ativa da criança é muito importante para que vivencie diferentes experiências, só que nem sempre a criança é capaz de realizar sozinha atividade necessitando então de estímulo e total monitoramento do terapeuta facilitando de acordo com suas possibilidades.       

O brinquedo ajuda no desenvolvimento da aprendizagem, no desenvolvimento da inteligência(estimulando atenção e concentração), no desenvolvimento da linguagem(o contato com diferentes objetos e diferentes situações estimula a linguagem interna e aumenta o vocabulário e o entusiasmo da brincadeira faz com que a linguagem verbal se torne mais fluente e haja maior interesse pelo conhecimento de palavras novas), no desenvolvimento da sociabilidade(brincando, a criança desenvolve seu senso de companheirismo, jogando com companheiros, aprende a conviver, ganhando ou perdendo, procurando entender regras e conseguir uma participação satisfatória).

A vivência do brincar saudável não garantirá que a criança esteja livre de angústias e das mazelas da vida. Mas, certamente, propiciará descobertas, construção e reconstrução de relações; fortalecerá sua crítica, preservando a capacidade de ser criativo e de ser capaz de transpor barreiras e encontrar soluções por isso: ESTIMULE O BRINCAR DO SEU FILHO.

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O que é Terapia Ocupacional?

Resultado de imagem para terapia ocupacionalA CTIM Madureira oferece atendimento de Terapia Ocupacional. Conheça os seus benefícios e objetivos para a saúde!

Terapia Ocupacional, profissão da área de saúde, regulamentada em nível superior, trabalha com atividades humanas, planeja e organiza o cotidiano, possibilitando melhor qualidade de vida. 

O Terapeuta Ocupacional se ocupa da realização de atividades, desde as mais simples, como escovar os dentes ou levar alimentos à boca, às mais complexas, como dirigir um automóvel ou dirigir uma empresa, promovendo, prevenindo, desenvolvendo, tratando, recuperando pessoas ou grupos de pessoas que apresentam qualquer alteração na realização de atividades de autocuidado ou interação social, melhorando o desempenho funcional e reduzindo desvantagens.


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                                    Fonte: Centro de Terapia Ocupacional

sábado, 7 de março de 2015

Recebi um aluno autista .... O que fazer? - Parte 2



Resultado de imagem para o que fazerRecebi um aluno autista em minha sala de aula. O que fazer? 

É fundamental ter um material adaptado que facilite a aprendizagem e ajude a criança a ficar atenta e realizar as atividades com motivação e atenção, dispensando a ajuda intrusiva do professor. Por exemplo, ao observar que a criança se interessa por um determinado desenho animado (pica-pau), o professor pode adaptar atividades de matemática com imagens desta animação para a criança parear com os números. 


Outra mudança importante, além da confecção do material, é a disponibilização no ambiente de dicas visuais, ordem e previsibilidade são muito importantes, as pistas visuais irão ajudar a criança a prever os efeitos do seu ambiente e reduzir o medo do desconhecido (Quadro de rotina,cartolinas com palavras escritas),dicas auditivas (vinhetas que cantem o que a criança precisa fazer, instrução verbal),dicas gestuais(gestos que indiquem o que a criança precisa fazer) e por fim dicas físicas(o professor pega na mão da criança para ela poder realizar a atividade),é importante salientar que essas dicas devem ser retiradas gradualmente para garantirmos a independência nas atividades.


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