sábado, 22 de abril de 2017

Como a alimentação pode influenciar a voz


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A voz é uma das principais maneiras de nos comunicarmos com outras pessoas, por isso é necessário fazer o uso correto para evitar complicações, como nódulos ou rouquidão. Alguns alimentos influenciam na voz, portanto, devemos ter o devido cuidado no dia a dia, principalmente com a maneira como nos alimentamos.


Gritos, pigarros, falar mais alto que o som do ambiente, são hábitos e manias que devem ser evitados. 

Existem alguns alimentos que podem prejudicar as cordas vocais, por exemplo o chocolate e as gorduras contidas no leite, entre outros derivados. Estes  não são indicados pra quem tem a necessidade de usar a voz profissionalmente, pois aumentam a secreção e a produção do pigarro.

Bebidas e alimentos muito quentes ou muito gelados, também prejudicam e atrapalham o funcionamento da voz.

Quando ingerimos alimentos em grandes quantidades, ou muito pesados, dificultamos a movimentação do diafragma e atrasamos a digestão. A cafeína também influencia, pois aumenta a acidez do estomago possibilitando refluxo, para quem já é propenso a este tipo de doença.

Por outro lado, existem os alimentos que ajudam a manter a voz sempre estável e bem cuidada. Frutas cítricas como laranja, limpam a laringe e permitem que a saliva fique mais fina, além de beneficiar a reposição de perdas de minerais que são eliminados através da urina.


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Maçã também é uma fruta indispensável por possuir uma propriedade adstringente, mantendo a voz sempre limpa, e beber agua é fundamental para hidratar as cordas vocais e manter a voz sempre saudável.


Estas informações são receitadas por profissionais da saúde, em caso de dúvida, o fonoaudiólogo é o mais indicado para diagnosticar e tratar certos tipos de complicações.


Fonte: http://www.centraldafonoaudiologia.com.br/dicas-de-saude/como-a-alimentacao-pode-influenciar-a-voz

domingo, 16 de abril de 2017

Conversando sobre TEA – TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA


O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes síndromes marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico com três características fundamentais, que podem manifestar-se em conjunto ou isoladamente. São elas: dificuldade de comunicação por deficiência no domínio da linguagem e no uso da imaginação para lidar com jogos simbólicos, dificuldade de socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
Também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês), recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leves à mais grave. Todas, porém, em menor ou maior grau estão relacionadas, com as dificuldades de comunicação e relacionamento social.
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Hoje publicamos algumas dicas 
que podem auxiliar no convívio com um Asperger




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Fonte: http://drauziovarella.com.br/crianca-2/tea-transtorno-do-espectro-autista-ii/
(adaptado)
http://br.guiainfantil.com/








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domingo, 9 de abril de 2017

O que é autismo? - Parte 2

Diagnóstico

Uma estimativa feita em 2010, cujos resultados acabaram de ser divulgados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, nos Estados Unidos, mostrou que 1 em cada 68 crianças são diagnosticadas com autismo no país - 30% a mais do que em 2008. No entanto, o diagnóstico não é tão simples assim. Isso porque não há um exame específico que indique o transtorno – a avaliação deve ser clínica e feita por uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo. É comum, ainda, que os sintomas sejam confundidos com  surdez (já que a criança não responde aos estímulos), deficiência intelectual e problemas de linguagem.

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Por isso, mediante qualquer desconfiança sobre desenvolvimento do seu filho, procure um especialista. “Quanto mais precoce começar as intervenções, melhor o prognóstico. É importante procurar as terapias adequadas o quanto antes, porque o sistema nervoso poderá responder aos estímulos rapidamente”, explica o neurologista infantil Antônio Carlos de Faria, do Hospital Pequeno Príncipe (PR).

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É claro que os sinais ficarão mais nítidos após os 3 anos, mas alguns indicativos desde bebê podem servir como alerta, como a criança ficar parada no berço, sem reagir aos estímulos, e evitar o contato visual. Antes do primeiro ano de vida, está sempre irritada – você o amamenta ou conversa com ela, mas continua agitada. Por volta dos 8 meses, o bebê não interage com o meio ambiente: vê um cachorro ou gato na rua e fica indiferente. Sabe aquela brincadeira em que a mãe se esconde e diz “achou!”? O bebê não esboça nenhuma reação. Na hora de brincar é comum que crianças autistas se interessem apenas por uma parte do brinquedo - elas podem ficar girando a roda de um carrinho por um tempo prolongado, em vez de arrastá-lo.

Há casos, ainda, em que há regressão: a criança se desenvolve bem até 1 ano e meio. Depois dessa idade, para de sorrir ou de se comunicar, por exemplo. 

Tratamento

Ainda não há um medicamento específico para o autismo. De 0 a 2 anos, a criança deve ser acompanhada por um fonoaudiólogo para que ele ajude-a a desenvolver a linguagem não-verbal. A estimulação pode ser feita com brincadeiras e jogos, contação de histórias e conversa. Conhecer o novo também é importante: o especialista apresenta uma maçã para que ela toque na fruta, conheça sua textura e seu cheiro. Aos poucos, ela pode aprender a entender a expressão facial dos outros. A linguagem verbal (como a fala) virá depois. As terapias ocupacional e comportamental também são relevantes no tratamento, para que o cérebro passe a perceber os estímulos sensoriais. “Esse tipo de intervenção precoce pode evitar o comportamento repetitivo, por exemplo”, afirma o neurologista.

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Não há uma regra para todas as crianças. A equipe multidisciplinar decidirá qual o acompanhamento pedagógico e terapêutico mais indicado e vai discutir sobre a educação delas, junto com os pais. “Cada caso é um caso. Em geral, quando se tem a comunicação verbal desenvolvida, ir para a escola regular é uma ótima opção. Mas, se a pessoa for agressiva e tiver deficiência intelectual grave, a escola especial pode ser mais indicada”, afirma o psiquiatra Daniel. Portanto, é essencial respeitar a individualidade delas. Mas é importante saber: nenhuma instituição de ensino, pública ou privada, pode recusar a matrícula.

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E não são só os meninos e meninas que devem ser acompanhados por especialistas. Receber o diagnóstico e acompanhar o ritmo do tratamento pode ser desgastante para a família. Por isso, os pais podem ser tratados e orientados por um psicólogo, que tentará diminuir a ansiedade e o estresse. Como costumam se dedicar ao extremo ao filho com autismo, o irmão pode se sentir preterido. Não se culpe, caso isso ocorra. O terapeuta conseguirá sugerir uma solução para que todos se sintam amados – como realmente são!

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Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2014/04/o-que-e-autismo.html

domingo, 2 de abril de 2017

O que é autismo? - Parte 1

Cada criança é uma criança. A frase pode parecer simples, mas é vital para entender o autismo. Se o seu filho receber o diagnóstico, não necessariamente vai apresentar todos os sintomas já descritos por outros pacientes. Por ser um distúrbio com diferentes níveis de comprometimento, recebe o nome de “espectro autista” – para entender melhor, imagine um dégradé, que vai de cores muito escuras, em que se encontram os casos mais graves, até os tons mais claros.

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Apesar de os sinais do transtorno variarem, há três comprometimentos que são considerados mais comuns. O primeiro é na interação social, ou seja, no modo de se relacionar com outras crianças, adultos ou com o meio ambiente. “Uma das teorias que explica esse comportamento afirma que o autista tem dificuldade de entender o outro e de se colocar no lugar de alguém. Não compreende sentimentos e vontades, por isso se isola”, afirma Daniel Sousa Filho, psiquiatra da infância e da adolescência (SP).

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O segundo sintoma recorrente é a dificuldade na comunicação: há crianças que não desenvolvem a fala e outras que têm ecolalia (fala repetitiva). Como terceiro sinal, há a questão comportamental: as ações podem ser estereotipadas, repetitivas. Qualquer mudança na rotina passa a ser incômoda para a criança. Imagine que a mãe sempre vá buscar o filho na escola. Certo dia, é o avô quem vai pegá-la no colégio – e altera a rota de sempre. Pode ser que ela, diante dessa mudança, fique agitada e grite, por exemplo. Isso acontece porque a rotina é um “mapa” usado pelo autista para reconhecer o mundo. Se algum traço desse caminho for alterado, a criança vai reagir.


Sinais do transtorno variam


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Vale lembrar que, além desses sinais, há outros que podem se manifestar em algumas pessoas com o espectro autista, não em todas, claro. Os surtos nervosos, por exemplo, podem vir acompanhados de automutilação e agressão. Para entender melhor, imagine que você esteja com a blusa apertada ou com muita fome, mas não consiga falar o que sente. Se a criança tiver dificuldade na expressão verbal, pode tentar se comunicar corporalmente e ter seu pedido atendido.

Hiper ou hiposensibilidade também podem se manifestar de forma diferente nos cinco sentidos da criança que se enquadra no espectro autista. Por exemplo: na audição, ela pode se sentir incomodada em locais barulhentos ou ter afinidade com alguns sons. No paladar, ela não tolera determinados sabores – por isso, insiste em comer sempre os mesmos alimentos. E nos dias frios, enquanto você usa um casaco pesado, a criança pode dispensá-lo – a hiposensibilidade tátil faz com que ela não tenha a mesma sensação de temperatura que as demais. Quando se machuca, talvez não sinta dor, por exemplo.


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O espectro autista pode vir acompanhado de deficiência intelectual. Há casos, no entanto, em que a criança apresenta alto funcionamento – ou seja, é capaz de memorizar a lista telefônica inteira, mas não entende qual a utilidade dos números, por exemplo. Na síndrome de Asperger, outro quadro do espectro, a pessoa pode não ter problemas no desenvolvimento da linguagem. Ela se interessa por assuntos específicos: sabe tudo sobre dinossauros ou avião e se restringe a só a um tema.





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Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2014/04/o-que-e-autismo.html