Por ser um profissional de investigação na relação da criança com a aprendizagem e suas dificuldades, o psicopedagogo identifica e atua nas causas que promovem esse insucesso, objetivando tornar a vida, do seu paciente, mais saudável.
O ponto inicial é valorizar todo o conhecimento que essa criança traz do seu mundo, considerando suas experiências, aprendendo com ela, respeitando suas limitações e favorecendo uma relação de confiança e prazer.
Entre os vários atendimentos terapêuticos dos quais o autista necessita, a intervenção psicopedagógica é extremamente importante para o desenvolvimento intelectual, social, afetivo e corporal.
O psicopedagogo é altamente relevante na vida da criança com TEA. Se pensarmos em terapias sem a participação desse profissional, provavelmente estaremos bloqueando a possibilidade desses pacientes terem assegurado um processo de aprendizagem mais significativo e lúdico, sua socialização mais fidedigna, seu desempenho cognitivo reabilitado e a descoberta de seus estímulos assegurada com resultados extraordinários; ou seja, perde-se a qualidade do atendimento multidisciplinar e a oportunidade de otimizar todo processo da aprendizagem e do desenvolvimento desse indivíduo.
Compete ao psicopedagogo conhecer as características da criança com o TEA, através de observações e diálogos francos com os familiares, para que tenha condições de planejar uma intervenção que venha atingir as necessidades e os aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais.
Seu papel é de intervenção e/ou interferência, tratando da causa, com o objetivo de orientar comportamentos, mediar ações, compreender e assimilar o processo de desenvolvimento desse individuo e interação com a sociedade, conforme suas condições e limitações, num relacionamento com um mundo diferente do seu.
O psicopedagogo, diante do diagnóstico, orientará a família e professores em ações diversificadas: educacionais para a aquisição da aprendizagem; no desenvolvimento da autoestima e na formação da personalidade humana, ajudando a criança autista a se sentir pertencente e inserida no contexto escolar, integrada na família e na sociedade.
Por Rosangela Paris (Adaptado)
Fonte: http://www.utilitaonline.com.br/2015/07/15/o-papel-psicopedagogo-frente-ao-autismo/
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